Cevnautas,
Vai aqui um exemplo de como imaginamos o aprofundamento nas informações de divulgação científica em ciências do esporte no CEV. Vou insistir no exemplo aqui na Comunidade Educação Física e Esportes porque é a que tem mais cevnautas, blogueiros, editores de páginas e Tocadores de Comunidades do CEV.
1. A Saude-Abril publicou mais um ótimo trabalho de divulgação científica. Com fotos, um bom texto e, especialmente - o que é uma novidade nas publicações brasileiroas - citando os artigos originais.
2. Para aprofundar e facilitar o trabalho de todos fomos até os resumos nas publicações originais e colamos em seguida (com llink pra quem quiser obter o artigo original).
3. Os resumos que forem adotados (podem ser colados aqui na Comunidade mesmo) vão para a biblioteca do CEV com crédito para os tradutores.
Será que eu consegui explicar? Laércio
Atividade Física. Exercício intenso pode causar problema cardiovascular
Estudos concluem que exagerar na atividade física eleva risco de ataque cardíaco, derrame e arritmia. Mas isso não é um convite ao sedentarismo: pesquisadores alertam que qualquer exercício é melhor do que nenhum
Fazer exercícios intensos regularmente pode ser maléfico à saúde cardiovascular. Segundo dois estudos, um alemão e outro sueco, ambos publicados quarta-feira no periódico Heart, exagerar na atividade física aumenta o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) e arritmia. Mas isso não é um incentivo a não fazer nenhum exercício. Os pesquisadores ressalvam que se exercitar em qualquer quantidade é melhor do que ser sedentário.
Todos os participantes, com idade média de 60 anos, tinham participado de um programa de reabilitação cardíaca, que incluía exercícios regulares. Dos voluntários, 30% praticavam exercícios menos de duas vezes semanais (sendo que 10% nunca ou raramente praticavam), 40% duas a quatro vezes e 30% mais que quatro.
Ao compilar os dados, os cientistas detectaram, sem surpresa, que os sedentários tinham quatro vezes mais probabilidade de morrer de quaisquer causas do que os ativos fisicamente, sendo o risco de ataque cardíaco ou derrame duas vezes superior.
A constatação inesperada foi que os voluntários que praticavam os exercícios intensos mais de quatro vezes por semana também tinham duas vezes mais probabilidade de morrer de ataque cardíaco ou derrame do que aqueles que malhavam com menor frequência.
Já a pesquisa sueca, realizada por estudiosos do Departamento de Cardiologia do Hospital Karolinska, perguntou a mais de 44.000 homens, com idades entre 45 e 79 anos, sobre o tempo dedicado à atividade física nas idades de 15, 30 e 50 anos, e sobre cada ano depois dos 60 anos. A saúde cardíaca dos participantes foi acompanhada por doze anos, em média, desde 1997, período em que foi documentado quantos voluntários desenvolveram arritmia cardíaca e fibrilação atrial, um conhecido fator de risco do derrame.
CONHEÇA A PESQUISA
Títulos originais: A reverse J-shaped association of leisure time physical activity with prognosis in patients with stable coronary heart disease: evidence from a large cohort with repeated measurements e Atrial fibrillation is associated with different levels of physical activity levels at different ages in men
Onde foram divulgadas: periódico Heart.
Quem fez: Ute Mons, Harry Hahmann e Hermann Brenner, do Centro de Estudo Alemão de Câncer. E Nikola Drca, Alicja Wolk, Mats Jensen-Urstad e Susanna C Larsson, do Departamento de Cardiologia do Instituto Karolinska.
Instituições: Centro de Estudo Alemão de Câncer, na Alemanha, e Departamento de Cardiologia do Instituto Karolinska, na Suécia.
Resultados: No estudo alemão, foi constatado que os participantes que fizeram atividades físicas intensas mais de quatro vezes por semana tinham duas vezes mais probabilidade de morrer de ataque cardíaco ou derrame do que aqueles que se exercitavam de duas a quatro vezes. Já a pesquisa sueca relatou que os homens que se exercitavam intensamente por mais de cinco horas semanais elevavam em 19% a probabilidade de terem arritmia aos 60 anos. Os cientistas do Centro de Estudo Alemão de Câncer mediram por dez anos a frequência e a intensidade de atividade física, além da taxa de mortalidade, de mais de 1.000 pessoas com doença arterial coronariana cardíaca estável.
FONTE COM FOTOS E LINKS: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exercicio-intenso-e-prolongado-pode-causar-problemas-cardiovasculares
Os Resumos em busca de tradutores:
Heart doi:10.1136/heartjnl-2013-305242 Cardiac risk factors and prevention
Original article A reverse J-shaped association of leisure time physical activity with prognosis in patients with stable coronary heart disease: evidence from a large cohort with repeated measurements
Ute Mons1, Harry Hahmann2, Hermann Brenner1 + Author Affiliations 1Division of Clinical Epidemiology and Aging Research, German Cancer Research Center (DKFZ), Heidelberg, Germany 2Klinik Schwabenland, Isny-Neutrauchburg, Germany Correspondence to Dr Ute Mons, Division of Clinical Epidemiology and Aging Research, German Cancer Research Center (DKFZ), Im Neuenheimer Feld 581, 69120 Heidelberg, Germany; u.mons@dkfz.de Received 12 November 2013 Revised 30 January 2014 Accepted 25 February 2014 Published Online First 14 May 2014
Abstract
Objective To study the association of self-reported physical activity level with prognosis in a cohort of patients with coronary heart disease (CHD), with a special focus on the dose–response relationship with different levels of physical activity.
Methods Data were drawn from a prospective cohort of 1038 subjects with stable CHD in which frequency of strenuous leisure time physical activity was assessed repeatedly over 10 years of follow-up. Multiple Cox proportional hazards regression models were used to assess the association of physical activity level with different outcomes of prognosis (major cardiovascular events, cardiovascular mortality, all-cause mortality), with different sets of adjustments for potential confounders and taking into account time-dependence of frequency of physical activity.
Results A decline in engagement in physical activity over follow-up was observed. For all outcomes, the highest hazards were consistently found in the least active patient group, with a roughly twofold risk for major cardiovascular events and a roughly fourfold risk for both cardiovascular and all-cause mortality in comparison to the reference group of moderately frequent active patients. Furthermore, when taking time-dependence of physical activity into account, our data indicated reverse J-shaped associations of physical activity level with cardiovascular mortality, with the most frequently active patients also having increased hazards (2.36, 95% CI 1.05 to 5.34).
Conclusions This study substantiated previous findings on the increased risks for adverse outcomes in physically inactive CHD patients. In addition, we also found evidence of increased cardiovascular mortality in patients with daily strenuous physical activity, which warrants further investigation.
FONTE: http://heart.bmj.com/content/early/2014/03/18/heartjnl-2013-305242.abstract
Heart doi:10.1136/heartjnl-2013-305304 Arrhythmias and sudden death
Original article Atrial fibrillation is associated with different levels of physical activity levels at different ages in men
Nikola Drca1, Alicja Wolk2, Mats Jensen-Urstad1, Susanna C Larsson2 + Author Affiliations 1Department of Cardiology at the Karolinska Institute, Karolinska University Hospital, Stockholm, Sweden 2Division of Nutritional Epidemiology, The National Institute of Environmental Medicine, Karolinska Institute, Stockholm, Sweden
Correspondence to Dr Nikola Drca, Department of Cardiology at the Karolinska Institute, Karolinska University Hospital, Stockholm SE-141 86, Sweden; nikola.drca@karolinska.se Received 25 November 2013 Revised 4 February 2014 Accepted 25 February 2014 Published Online First 14 May 2014
Abstract
Objective This study examines the influence of physical activity at different ages and of different types, on the risk of developing atrial fibrillation (AF) in a large cohort of Swedish men.
Methods Information about physical activity was obtained from 44 410 AF-free men, aged 45–79 years (mean age=60), who had completed a self-administered questionnaire at baseline in 1997. Participants reported retrospectively their time spent on leisure-time exercise and on walking or bicycling throughout their lifetime (at 15, 30 and 50 years of age, and at baseline (mean age=60)). Participants were followed-up in the Swedish National Inpatient Register for ascertainment of AF. Cox proportional hazards regression models were used to estimate relative risks (RR) with 95% CIs, adjusted for potential confounders.
Results During a median follow-up of 12 years, 4568 cases of AF were diagnosed. We observed a RR of 1.19 (95% CI 1.05 to 1.36) of developing AF in men who at the age of 30 years had exercised for >5 h/week compared with <1 h/week. The risk was even higher (RR 1.49, 95% CI 1.14 to 1.95) among the men who exercised >5 h/week at age 30 and quit exercising later in life (<1 h/week at baseline). Walking/bicycling at baseline was inversely associated with risk of AF (RR 0.87, 95% CI 0.77 to 0.97 for >1 h/day vs almost never) and the association was similar after excluding men with previous coronary heart disease or heart failure at baseline (corresponding RR 0.88, 95% CI 0.77 to 0.998).
Conclusions Leisure-time exercise at younger age is associated with an increased risk of AF, whereas walking/bicycling at older age is associated with a decreased risk
FONTE: http://heart.bmj.com/content/early/2014/03/25/heartjnl-2013-305304.abstract
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