Durante as aulas de treinamento esportivo me surgiu uma dúvida em relação ao intervalo de recuperação (ativo/passivo) durante uma série de exercícios anaeróbios Em um programa treinamento cujo objetivo seja o de obter hipertrofia qual seria o tipo de intervalo que possibilite uma potencialização do treinamento, ou o que promove uma maior hipertrofia da musculatura exercitada?
Comentários
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Kaio Cesar Caldeira Soares
em 6 de Novembro de 2011 às 20:36.
Levantei esse questionamento visto que a maioria dos programas de treinamento que permeiam o universo das academias tem por objetivo a hipertrofia muscular. E dentre os vários métodos existentes para exercícios anaeróbios vou enfatizar o “Flushing”, que consiste na execução de dois ou mais exercícios para o mesmo grupamento muscular. A ideia subjacente a esse método de treinamento é manter alto fluxo sanguíneo em um grupo ou grupos musculares durante longo período de tempo. O maior aporte sanguíneo no local carregaria fatores anabólicos naturais presentes no sangue, como hormônio do crescimento (Gh) ou testosterona para seus respectivos receptores gerando assim um maior potencial de hipertrofia (FLECK & KRAEMER, 2006). A meu ver trabalhar com métodos com pausas de recuperações ativas também promovem um maior aporte sanguíneo na musculatura exercitada, e também promoveria uma maior hipertrofia. Isso contradiz a maioria dos métodos de treinamento para hipertrofia, no qual é predominante intervalos de recuperação passivos. Gostaria de compartilhar com mais opniões ...
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Thiago Luiz de Araujo
em 10 de Novembro de 2011 às 23:34.
Penso que a determinação do método de recuperação e do tempo de recuperação entre as séries e entre os exercícios durante uma sessão de treinamento de força, são determinadas, em grande parte, pelos objetivos do programa de treinamento. A maioria dos estudos sobre intervalos de recuperação no TF utiliza-se de pausas passivas, podendo citar alguns exemplos como ACSM em seu posicionamento, Progression Models in Resistance Training for Healthy Adultes (2002), Ahtiainen et al. (2005), Gotshalk et al. (1987), Sewall e Lander (1991), Kraemer e Ratammess (2004), Weir et al. (11994), Matsuzak et al. (2003), Larson e Potteiger (1997), entre outros.
Sendo assim, acredito que tanto o método ideal quanto o tempo ideal de recuperação entre as séries para uma otimização da força e hipertrofia permanecem sendo uma lacuna obscura na área do treinamento.
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