Pessoal, já tem olimpíada de quase tudo (sim, eu continuo sonhando com a Olimpíada Virtual de Esporte). Vamos bisbilhotecar & comentar essa Olimpíada de Jogos? Laercio

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A Olimpíada de Jogos Educacionais, modelo de competição virtual que hoje entusiasma escolas em Pernambuco e no Rio de Janeiro, foi concebida em 2008 para enfrentar um cenário educacional difícil. “Nós tínhamos um problema histórico de baixos índices das escolas de Pernambuco no Ideb, e metas de melhorar a pontuação das escolas na Prova Brasil”, relata o coordenador Luciano Meira. “Além disso, a Secretaria de Educação queria aumentar o engajamento do jovem na escola, diminuindo, assim, a evasão escolar.”

Desde então já aconteceram três edições da olimpíada em PE e duas no RJ, que adotou a ideia. Neste ano os jogos registraram inscrições de mais de 90% dos municípios nos dois estados, e a meta é envolver nada menos que meio milhão de estudantes.

O projeto é executado por um consórcio entre empresa, gestores públicos e instituições de pesquisa. Em cada edição, equipes de quatro a seis alunos, com um professor orientador, solucionam diferentes tipos de jogos e enigmas que tematizam conteúdos e competências preconizados pelos PCN. Uma rede social foi criada especialmente para abrigar as atividades.

Uma pesquisa com alunos participantes encontrou resultados promissores: 81% afirmaram que a OJE os motivou a estudar, e 26% disseram que pesquisam mais na Internet depois da experiência com os jogos. Luciano Meira comemora outro achado relevante: “Descobrimos que há um pico de jogo à noite, por volta de 21h. Isso significa que o aluno, em sua casa ou na lan house, está envolvido com um projeto escolar, jogando com conteúdo curricular”.

O cuidado com os bastidores da gincana é, aliás, característico da gestão do projeto. Uma equipe de inteligência produz análises a partir da observação do que acontece no ambiente digital. As informações subsidiam o acompanhamento e reorientação das ações. Além disso, as questões de múltipla escolha são elaboradas com base na Teoria de Resposta ao Item, em que as alternativas erradas são construídas de forma a mapear defasagens de conhecimento de quem responde. Agrupando-se dados desse tipo por escolas ou regiões, é possível propor estratégias mais certeiras para abordar as dificuldades.

Para assistir ao vídeo na EducaRed:  http://encuentro2011.educared.org/group/olimpiadas-de-jogos-educacionais?xg_source=msg_mes_network

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