Há uma expressão popular, muito usada neste estado do Maranhão, de que as coisas não acontecem porque há uma cabeça de burro enterrada… tenho acompanhado este inicio de temporada do Atletismo brasileiro e mundial, por pura falta de noticias do atletismo local.
Não sei o que acontece. Ou melhor, sei, pois as coisas (eventos) não acontecem…
Recebi da Márcia, técnica de Atletismo bem ai ao lado, do Piauí, uma belissima mensagem, sobre a reunião dos palestrantes das Clínicas de Atletismo da CBAt.
O exemplo de aplicação do programa de atletismo escolar, de iniciação esportiva, que a IAAF e a CBAt estão implantando – nível mundial e nacional – foi… Barreirinhas!!!
Isso mesmo: Barreirinhas!!! onde estão a Profa. Ivone Nunes (aposentada do IF-MA), Secretáira de Educação e a Jaqueline Marreiros (ex-aluna do IF-MA), Coordenadora de Educação Física. Junto com os professores de educação física, têm levado a proposta aos polos educacionais, durante o governo itinerante do Albérico Filho; o sucesso é grande, naquelas comunidades do interior…
Acredito que a proposta de ter, ano passado, pelo menos 13 mil crianças de 7 a 12 anos envolvidos na atividade, foi amplamente atingido… e no planejamento das atividades pedagógicas deste ano, está mantido e ampliado.
O MiniAtletismo se apresenta como instrumento adequado para aqueles que trabalham na base, os que voltam os seus olhares para o início da atividade esportiva. A meta é formar o esporte-base o mais praticado em escolas de todo o mundo.
Nada mais correto, já que o Atletismo é, reconhecidamente, o mais nobre dos esportes olímpicos.
Neste ano, foram dadas duas opções de planejamento: permanecer por temporada, isto é, a cada 12 a 15 aulas muda-se a atividade esportiva, como conteudo da educação fisica escolar, a fim de dar oportunidade a todas as crianças o conhecimento das várias modalidades de esportes, visando não só o aprimoramento das condições físicas, melhoria da saúde, assim como, com o conhecimento de várias atividades, na fase seguinte, proporcionar que tenham opção de escolha e, adultos, oportunidade de práticas de lazer sadio, na recuperção da jornada de trabalho.
Ao final de cada temporada, um torneio intra-muros, aberto a todos os alunos da escola; a seguir, um torneio extra-muros, envolvendo o polo educacional, para em seguida, um campeonato da modalidade, visando seleção de talentos, para a formação das equipes representativas da escola, participante dos Jogos Escolares de Barreirinhas.
A outra forma, será a matricula diretamente numa modalidade, neste primeiro semestre, visando a seleção e preparação das equipes representativas – Jogos Escolares; no segundo semestre, volta-se para a forma por modalidades…
Ambas as metodologias de ensino serão aplicadas. Algumas escolas da zona rural trabalharão com o Atletismo – não exige equipamento especializado, e com o desenvolvimento do programa do mini-atletismo como conteudo a ser ministrado, facilitará a seleção dos talentos, visando, também, os festivais de mini-atletismo – no mesmo formato: interno, com a participação de todos as series, com suas equipes mistas, formação de duas equipes visando o festival do polo educacional, e no final do ano, os campeões e vice de cada polo se enfrentarão num festival envolvendo escolas de todo o municipio…
Os festivais esportivos, torneios, de cada modalidade, obedecerá a mesma formula…
assim, das modalidades escolhidas, por cada uma das escolas, para serem desenvolvidas, haverá o respectivo torneio, havendo pelo menos tres escolas inscritas… durante o ano todo há atividade a ser desenvolvida nas escolas…
Na Proposta da Educação Física Física, para o Projetom politico pedagogico da escola, ficou estabelecido tres aulas semanais, de 45 minutos; e tres dias outros, para as atividades extra-classe – formação de seleções das escolas e treinamento.
O MiniAtletismo é a única atividade – como conteudo da educação fisica escolar – obrigatória a todas as escolas.
Comentários
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 14 de Março de 2012 às 08:10.
Para saber mais: http://www.cbat.org.br/mini_atletismo/default.asp
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