Cevnautas, a reportagem do ISaude tem como base um artigo(não citado )do JAMA. O resumo do artigo original está depois da nota em portiguês. Precisamos assuntar se o artigo está disponível no Periódicos CAPES. Na busca do artigo acabei topando com o laboratório e outras publicações da Dra. Catherine: http://georgiahealth.edu/institutes/gpi/davis.html  Bom pra quem quer estudar mais sobre criança, atividade física e obesidade. Laércio

Praticar 40 minutos diários de exercício reduz risco de diabetes em crianças
Pesquisa realizada nos EUA revela que abordagem é eficaz também na redução da gordura corporal total das crianças


Cientistas da Georgia Health Sciences University, nos EUA, descobriram que 40 minutos de atividade física vigorosa por dia pode reduzir o risco de diabetes em crianças em idade escolar.

A pesquisa revela que a prática de 40 minutos diários é mais eficaz do que 20 minutos na redução da gordura corporal total das crianças.

"Esta pesquisa acrescenta evidências de que a atividade física melhora a saúde das crianças, que os períodos mais longos de exercício proporcionam maior benefício e que o aumento da atividade física entre as crianças com sobrepeso e obesidade poderia afastar o aparecimento da diabetes tipo 2", afirma o pesquisador Michael Lauer.

Os pesquisadores analisaram 222 crianças com sobrepeso e inativas entre 7 e 11 anos de idade.

Um terço dos participantes do estudo manteve seu estilo de vida tipicamente sedentário, um terço começou a praticar 20 minutos de atividade por dia durante três meses e outro terço se exercitou durante 40 minutos após a escola todos os dias.

Embora o foco principal fosse a resistência à insulina, um fator de risco para o diabetes, os pesquisadores também mediram a gordura corporal total, e a gordura visceral durante o andamento do estudo.

As crianças que se exercitaram por 40 minutos tiveram uma redução de 22% na resistência à insulina em comparação com os controles, enquanto o grupo de 20 minutos apresentou redução de 18%.

Quarenta minutos de exercício também ajudou as crianças a perder mais gordura corporal total e visceral. Os benefícios foram obtidos sem dietas restritivas e independente da etnia.

A líder da pesquisa Catherine Davis espera que os resultados possam levar a intervenções de saúde pública para impedir a crescente epidemia de obesidade.

FONTE: http://bit.ly/isaude22912

O artigo Original:

Original Contribution | September 19, 2012
Exercise Dose and Diabetes Risk in Overweight and Obese ChildrenA Randomized Controlled Trial
Catherine L. Davis, PhD; Norman K. Pollock, PhD; Jennifer L. Waller, PhD; Jerry D. Allison, PhD; B. Adam Dennis, MD; Reda Bassali, MD; Agustín Meléndez, PhD; Colleen A. Boyle, PhD; Barbara A. Gower, PhD
JAMA. 2012;308(11):1103-1112. doi:10.1001/2012.jama.10762

Context  Pediatric studies have shown that aerobic exercise reduces metabolic risk, but dose-response information is not available.

Objectives  To test the effect of different doses of aerobic training on insulin resistance, fatness, visceral fat, and fitness in overweight, sedentary children and to test moderation by sex and race.

Design, Setting, and Participants  Randomized controlled efficacy trial conducted from 2003 through 2007 in which 222 overweight or obese sedentary children (mean age, 9.4 years; 42% male; 58% black) were recruited from 15 public schools in the Augusta, Georgia, area.

Intervention  Children were randomly assigned to low-dose (20 min/d; n = 71) or high-dose (40 min/d; n = 73) aerobic training (5 d/wk; mean duration, 13 [SD, 1.6] weeks) or a control condition (usual physical activity; n = 78).

Main Outcome Measures  The prespecified primary outcomes were postintervention type 2 diabetes risk assessed by insulin area under the curve (AUC) from an oral glucose tolerance test, aerobic fitness (peak oxygen consumption [[Vdot]O2]), percent body fat via dual-energy x-ray absorptiometry, and visceral fat via magnetic resonance, analyzed by intention to treat.

Results  The study had 94% retention (n = 209). Most children (85%) were obese. At baseline, mean body mass index was 26 (SD, 4.4). Reductions in insulin AUC were larger in the high-dose group (adjusted mean difference, −3.56 [95% CI, −6.26 to −0.85] × 103 μU/mL; P = .01) and the low-dose group (adjusted mean difference, −2.96 [95% CI, −5.69 to −0.22] × 103 μU/mL; P = .03) than the control group. Dose-response trends were also observed for body fat (adjusted mean difference, −1.4% [95% CI, −2.2% to −0.7%]; P < .001 and −0.8% [95% CI, −1.6% to −0.07%]; P = .03) and visceral fat (adjusted mean difference, −3.9 cm3 [95% CI, −6.0 to −1.7 cm3]; P < .001 and −2.8 cm3 [95% CI, −4.9 to −0.6 cm3]; P = .01) in the high- and low-dose vs control groups, respectively. Effects in the high- and low-dose groups vs control were similar for fitness (adjusted mean difference in peak [Vdot]O2, 2.4 [95% CI, 0.4-4.5] mL/kg/min; P = .02 and 2.4 [95% CI, 0.3-4.5] mL/kg/min; P = .03, respectively). High- vs low-dose group effects were similar for these outcomes. There was no moderation by sex or race.

Conclusion  In this trial, after 13 weeks, 20 or 40 min/d of aerobic training improved fitness and demonstrated dose-response benefits for insulin resistance and general and visceral adiposity in sedentary overweight or obese children, regardless of sex or race.


 

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