Cevnautas,

Trabalho muitíssimo importante. Precisamos acompanhar. Quem for encontrando mais informação vai incluindo nos comentarios desta nota. Se algum cevnauta estiver na foto poderia relatar alguma coisa.  Laercio

Próximo Relatório de Desenvolvimento Humano nacional terá atividades físicas e esportivas como tema

Encontro para instalação do Conselho Assesssor do RDH reuniu no PNUD representantes de setor público, iniciativa privada, sociedade civil, além de atletas de renome internacional.
01 Junho 2016

Eram mais de 20 pessoas, todas atentas e prontas a discutir a nota conceitual que serve de ponto de partida para a construção do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano nacional, que neste ano terá atividades físicas e esportivas como tema. Deverá ser o primeiro do gênero no mundo e contará com apoio de um Conselho Assessor, instalado na quarta-feira (25) em reunião no escritório do PNUD em Brasília.

reuniao
ATLETAS E ESPECIALISTAS SE REUNIRAM NO PNUD PARA DISCUTIR O ESPORTE E A ATIVIDADE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO.

O representante residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic, abriu a reunião, que contava com expoentes do esporte, como a presidente da ONG Atletas pelo Brasil e ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, Ana Moser; o deputado federal, presidente da Frente Parlamentar Mista do Esporte e ex-judoca muitas vezes campeão em sua categoria, João Derly; o também ex-judoca e numerosas vezes campeão Flávio Canto; a ex-jogadora de vôlei, medalhista olímpica e hoje secretária de Esportes do Distrito Federal, Leila Barros, entre outros.

“Este relatório será uma agenda positiva e propositiva para o país”, destacou Fabiancic, para quem “o desenvolvimento não é só riqueza”, mas também o processo pelo qual pode-se melhorar a vida das pessoas. Para a representante residente assistente para programas do PNUD Brasil, Maristela Baioni, o tema do relatório “faz parte de nosso novo ciclo programático, que se baseia nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

Após as saudações e falas iniciais, o professor Fernando Jaime González, coordenador acadêmico do RDH nacional 2016, explicou a nota conceitual e colocou-se à disposição dos presentes para sugestões, perguntas, críticas. Teve início, então, o debate, do qual todos participaram com evidente concentração.

Ana Moser foi a primeira a falar. Elogiou a iniciativa e apresentou sugestões. Representando o Comitê Intertribal, principal organizador dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas no ano passado, Carlos Terena chamou a atenção para a importância de se considerar o fato de que, para sua cultura, o esporte transcende o conceito de competitividade, pois representa a própria cultura de seu povo e contém forte componente espiritual.

O presidente da Associação Brasileira dos Secretários Municipais de Esportes e Lazer e secretário municipal de Esportes de Indaiatuba, Humberto Panzetti, alertou para o fato de que “duas mil cidades do país não têm orçamento atrelado ao esporte, 95% dos municípios têm menos de 5% do orçamento atrelado ao esporte”. Em sua opinião, “há pouco dinheiro, e gastamos mal.” Indagou ainda: “De que forma a gente está usando o termo ‘política pública’?”. Lamentou, por fim, que “cinco estados brasileiros já desfizeram suas secretarias de esporte”.

A Consultora em Desenvolvimento Humano, Adriana Velasco, salientou a importância do novo RDH nacional por dar a oportunidade de se analisar a realidade e se proporem mudanças. O Diretor Institucional do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Luiz Carlos, seguiu a mesma linha. Elogiou a escolha dos integrantes do Conselho Assessor do RDH nacional 2016 e ressaltou a necessidade de se buscarem soluções para os problemas de hoje. Em sua opinião, isso significa “mais informação, mais capacidade para enfrentar as dificuldades, mudar a realidade,  a percepção, a cultura do país em relação ao esporte.”

O professor de educação física e apresentador de TV Márcio Atalla, que participou da reunião por meio de sistema de teleconferência, lembrou que “por mais que as políticas políticas de saúde pública contemplem a atividade física, elas acabam atingindo um parcela pequena da população”. Sugeriu, então, que se estabeleçam padrões mínimos de atividade física cotidiana.

O diretor da revista digital colombiana Razón Pública, Hernando Gomez, afirmou que “este é o primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano que aborda o esporte”. Destacou a vasta experiência do Brasil na área, mas chamou a atenção para o sedentarismo voluntário. “Atividade física, para muitos, é um meio, não um fim. Para muita gente, isso é algo que não interessa”, afirmou. Participando a distância também, Gomez alertou ainda para a importância da nutrição e da dieta. Para ele, a pesquisa deve dar atenção a esse aspecto.

A secretária de Esportes do DF, Leila Barros, observou que é preciso haver uma maior conscientização do poder do esporte. “O avanço (nessa área) depende da política”, afirmou. Para ela, ainda não há suficiente percepção, por parte dos gestores públicos, do poder que o esporte tem e da relevância da parceria entre esporte e educação.

O presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber, por sua vez, destacou que a educação física vem diminuindo nas escolas e em outras instituições onde essa prática era comum. “A aula de educação física não é vista como contributo da prática cognitiva”, alertou.

A coordenadora do RDH nacional, do PNUD Brasil, Andréa Bolzon, lembra que a nota conceitual apresentada ao Conselho Assessor é “viva”, portanto sujeita a mudanças conforme as sugestões dos Conselheiros. O próprio Conselho poderá receber mais membros. A ideia é que esse documento-base oriente o RDH de maneira que os resultados espelhem sua construção democrática e a diversidade de posicionamentos do mundo das atividades físicas e esportivas.

FONTE com foto e links: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4325

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 4 de Junho de 2016 às 08:16.

                                    "Ninguém pode ensinar aquilo que não sabe"

Antecipadamente peço que me perdoem-me, mas não posso me calar.

No século passado, nas repartições públicas principalmente, dizia-se que "quando não se quer resolver um problema, crie-se um grupo de trabalho". 

Entramos em outro século e as coisas permanecem as mesmas, ou pior, haja vista os descalabros e incompetências reinantes. Temos ciência da debilidade da Educação em todos os níveis. 

Promovem-se reuniões e criam-se objetivos a alcançar sem saber "como fazer". Parece que as ideias surgem do nada e que algumas figuras reinantes saberão "o que realizar", já que atuam (si) nas respectivas áreas. 

ATLETAS E ESPECIALISTAS SE REUNIRAM NO PNUD PARA DISCUTIR O ESPORTE E A ATIVIDADE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO.

A figura dos "HERÓIS" nacionais são ainda cultivadas, como se atletas, ex-atletas, fossem os grandes mestres a nos guiar por caminhos tão tortuosos. O que sabem eles a respeito de qualquer assunto, mesmo àqueles a que se dedicaram por algum tempo? Com certeza, dada a prática e os sacrifícios intensos em suas atividades esportivas, não lhes sobrou um tempinho para "ler um livro" e, a mídia os elevou acima daqueles que estudam, pesquisam e se esmeram em melhorias de seus filhos, não a manutenção de uma nomeação em algum cargo público. 

Há algum tempo se descortina uma outra "ciência", que vem em nosso socorro para materializar ideias e projetos. Chama-se DESIGN THINKING. Um de seus maiores expoentes é Tim Brown, CEO da celebrada empresa de inovação e design IDEO.

Os designers thinkers se baseiam em rigorosas observações de como utilizamos os espaços, bem como os objetos e os serviços que os ocupam; descobrem padrões onde os outros veem complexidade e confusão; sintetizam novas ideias a partir de fragmentos aparentemente discrepantes; e convertem problemas emoportunidades.

O design thinking costuma ser mais poderosos quando aplicado a problemas abstratos e multifacetados. Atualmente, tem sido apalicado para lidar com uma ampla variedade de problemas, da distribuição de água potável no mundo em desenvolvimento à melhoria da eficácia da segurança nos aeroportos. Não foi à toa que oum bilionário peruano contratou os serviços da IDEO para implantar uma escola em seu país. Por curiosidade, a firma contratou vários especialistas, inclusive um antropólogo para contribuir na solução de problemas.

O livro escrito por Tim Brown é um guia para líderes criativos que buscam propor o design thinking - uma abordagem para a solução criativa de problemas - em todas as facetas de uma organização, produtos ou serviços para descobrir novas alternativas para os negócios e para a sociedade como um todo.

E por aqui, que fazemos nós outros? O que esperar de tudo isso?

Por Roberto Affonso Pimentel
em 4 de Junho de 2016 às 08:35.

Para aqueles que quiserem saber mais, vejam como aplicar na prática algumas técnicas de design thinking em

Como Posso Melhorar Minha Escola?

Posted under on segunda-feira, 18 janeiro 2016 by Roberto A. Pimentel

http://www.procrie.com.br/2016/01/18/como-posso-melhorar-minha-escola-26452

Construindo um Protótipo

 Método de Mapa Mental – Modelo para Brainstorm

Sessões de brainstorming (debate)… Dinâmica de grupo usada para resolver problemas específicos, desenvolver novas ideias, juntar informações, estimular o pensamento criativo nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo, publicidade e… Educação. Ao pé da letra, “tempestade de ideias”!

VOCÊ está convidado a compartilhar suas ideias!

 

Visite... https://prezi.com/y6ccye3zv7ie/modelo-para-brainstorm-mapa-mental/

 

PARA ENTENDER MELHOR…

 Sessões de brainstorming

O brainstorming é uma dinâmica de grupo que é usada em várias empresas como uma técnica para resolver problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar informação e para estimular o pensamento criativo. É um método criado nos EUA por Alex Osborn, usado para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo, publicidade e propaganda.

A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúna e utilize seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final.

Para uma sessão de brainstorming devem ser seguidas algumas regras básicas: é proibido debates e críticas às ideias apresentadas, pois causam inibições, quanto mais ideias melhor; nenhuma ideia deve ser desprezada, ou seja, as pessoas têm liberdade total para falarem sobre o que quiserem; para o bom andamento, deve-se reapresentar uma ideia modificada ou combinação de ideias que já foram apresentadas; por fim, igualdade de oportunidade – todos devem ter chance de expor suas ideias.

Conduzir um workshop

Workshop é uma reunião de grupos de pessoas interessados em determinado projeto ou atividade para discussão sobre o que lhes interessar e somente pelo que eles quiserem.

Workshop, Palestra ou Conferência

Um workshop diferencia-se de uma palestra por alguns eixos conceituais básicos. Nele, a plateia não é apenas mera espectadora. Em determinados momentos (ou em todos eles, dependendo da organização do trabalho e do estilo de aprendizado proposto), o auditório é convocado a participar, normalmente vivenciando experiências que remetem ao tema em discussão. Nesse sentido, o workshop tem caráter mais prático e sua realização requer do palestrante (também chamado “facilitador”) uma profunda abertura ao diálogo, ao envolvimento, ao confronto. Normalmente, durante um workshop, estimulam-se trabalhos de recortes (post-it), de construções em sub-grupos, de organizações de painéis, de plenárias com recursos multimídia. As palestras ou conferências são muitas vezes orientadas por um perito em determinado assunto e o workshop em continuação pode ser fonte de prática ou contribuições da criatividade e inteligência para desenvolvimento interior.

Briefing

Briefing é um conjunto de informações, uma coleta de dados para o desenvolvimento de um trabalho. Palavra inglesa que significa resumo. É um documento contendo a descrição da situação de uma marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los.

Comentários

Fernando Blikstein | junho 2nd, 2016 

Ótima dica! A escola deve estar sempre impecável e para que isso ocorra, constantes mudanças na escola devem ocorrer visando a melhoria e preservação do ambiente escolar. Sou professor e, como uma pessoa bastante engajada na área da educação, recomendo também algumas mudanças metodológicas no ambiente escolar. A educação deve estar sempre renovando, assim como ambiente escolar também. Somente deste modo, o aluno sentirá que existe um ambiente adequado para que ele possa estudar. Gostei bastante desse brainstorming para discutir projetos e métodos de melhorar a escola.
Parabéns pela publicação de vocês e sucesso!

Roberto A. Pimentel | junho 3rd, 2016    

Olá Fernando, fico feliz por tê-lo encontrado e por seu compartilhamento. Com posturas coincidentes em termos de pesquisas metodológicas, convido-o a participar com frequência aos temas de seu interesse (e demais professores) permitidos por suas atividades e tempo disponível. Terei muito orgulho de sua parceria e demais amigos. Quando quiser, podemos nos falar sobre suas experiências e compormos um atraente quadro pedagógico para novos professores (pode ser por e-mail particular). Trata-se de um Manual de Engenharia Pedagógica, com propostas concernentes a um currículo escolar “da Quadra para a Sala”. É uma alentada pesquisa de alguns anos, não acadêmica, e INÉDITO, com propostas práticas e simples para solução de problemas que se avolumam a cada dia. Grato pelas referências. Estarei aguardando por seu retorno.


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