Senhores.
Dirijo-me até você para, e não sabendo se é o órgão correto para essa consulta, pedindo um esclarecimento que me aflige muito em relação a minha profissão e meus clientes (alunos da rede estadual de ensino).
Sou Prof. De Educação Física de 3 escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul mais precisamente na cidade de Cachoeira do Sul. Hoje na rede os alunos não são mais submetidos a uma avaliação médica no início do ano letivo para após liberados pelos médicos nós Professores de Educação Física começar a ministrarmos nossas aulas. Pois bem desde então tenho me deparado com seguidos problemas de saúde das crianças que aparecem no decorrer das aulas no ano letivo, para exemplificar na semana passa em uma aula normal uma aluna sentiu-se mal com dores no peito e na cabeça chegando a desmaiar, tivemos que levá-la a urgência do hospital. E ai aumento minha preocupação com a seguinte questão. “Se em caso de óbito durante a atividade física na aula , qual a responsabilidade deste professor tanto profissionalmente quanto civilmente em relação a esse aluno(a)?.”.
Esperando ter sido claro em meu pleito aguardo uma resposta com certa urgência.
Prof. Jorge Maia
Comentários
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Luiz Alberto Rodrigues
em 10 de Abril de 2012 às 22:47.
Esse esclarecimento é de grande importância, mas infelizmente não sei responder. Também aguardo resposta e acredito que outros colegas partilham da mesma preocupação do prof. Jorge Maia.
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Omir Jorge Muniz
em 12 de Junho de 2012 às 21:03.
Bem, nao quero ser pretencioso e nem apresentar receita. Ha alguns anos faco anamnese e este ano foi importantissimo porque aconteceu com a presenca dos pais. Os medicos daqui e regiao estao fornecendo atestados para um dia, ou seja, escrevem no atestado do aluno - hoje esta apto. Entao e complicado e a unica defesa momentanea e a anamnese, onde consigo um espelho do aluno e seu historico familiar, fica meio superficial, mas ajuda muito. Inclusive no encaminhamento para medicos. Hoje numa turma so, tenho quatro alunos cardiacos, sendo que um vai fazer cirurgia aos dezoito anos. Noutra sala tenho uma com traqueostomia, devido a dificuldade de respirar. fora isso, tem os alunos que tem algum mal subito(desmaios, falta de ar - isso em inicio de atividade, dor nas articulacoes........) e nao detectam nada e continuam passando mal na escola. Somos obrigados a afasta-los a contragosto e dar atividades diferenciadas. Mesmo encaminhando os pais vao adiando a visita ao medico. Tenho dados estatisticos de quantos vao ao medico pelo menos uma vez ao ano, a contagem e minima.
(Desculpem as falhas na acentuacao, meu teclado e estrangeiro e ainda nao configurei.)
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Ronan Junio Fonseca
em 20 de Junho de 2012 às 18:19.
É muito importante saber como está a saúde para não comprometer os objetivos da aula. Dependendo do seu nível de intensidade e de exigência física, desencadeiam uma série de fenômenos metabólicos variados. Se esse o aluno tiver alguma doença silenciosa ou inicial, esse exercício físico possivelmente elevará os riscos de complicações causando um mal estar. Sou a favor do exame médico em que o aluno estará apto a fazer atividades físicas adequadamente.
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Edison Yamazaki
em 13 de Junho de 2012 às 01:26.
Não sei o que diz a lei, mas acho que a responsabilidade pela saúde dos alunos nas escolas são das escolas. Livres inteiramente das responsabilidades é que não estão.
Acho que casos similares acontecem em outros lugares. Se um cliente passa mal num Shopping Center e morre, parte da culpa será creditada ao Shopping. Pelo menos é o que leio nos noticiários. Nas escolas não seria a mesma coisa?
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Edison Yamazaki
em 13 de Junho de 2012 às 01:30.
Aqui no Japão os exames médicos são rigorosos e feitos duas vezes por ano. Caso haja alguma anomalia, os pais são chamados e notificados. O que acontece muito são problemas visuais, e o aluno é encaminhado para um oftalmologista. Em casos graves, precisa passar por tratamento e acompanhamento médico. Só é liberado com um atestado.
Periodicamente eles fazem o exame bucal. Se houver cáries ou outros problemas, a família é informada. Como a lei por aqui é severa, eles fazem de tudo para não "ficarem com o pepino nas mãos".
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