Pessoal,
Vamos dar os parabéns pra Unicamp e torcer para que toda a produção fique disponível. Não vai ser difícil. A FEF Unicamp disputa com a USP o posto de melhor biblioteca de Educação Física do Brasil. E pensar que quando tchurma invadiu o curso de EF sob o comando do diretor João Tojal (João Freire, Lino Castellani, Nelson Marcellino, Antonio Bramante, Aguinaldo Gonçalves, Adilson de Jesus, ampliando o time do Wagner Moreira, Idico Pellegrinotti, Paulo Oliveira, Ademir Gebara, Braulio Araujo ..., ainda na década de 80 - sim, os professores de hoje ainda estavam se formando) a Bibliotecaria Ieda Folegatti e o presidente da recem criada Comissão de Biblioteca lutávamos ampliar os serviços com rifas, bingotecas e livros de ouro, pra ver se a ante-sala do banheiro das quadras, que abrigava a biblioteca, pudesse se transformar no prédio e perspectivas de hoje. Viva! Laércio
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Unicamp é líder em pesquisas sobre atividade motora adaptada no país
08 de outubro de 2009
A Unicamp é responsável por 60% da produção de pesquisas em atividade motora adaptada quando o assunto é deficiência. É seguida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que possui 13% da produção nacional e pela Universidade de São Paulo (USP), com 7%. Além disso, a maioria dos profissionais de referência na área passou pelos programas de mestrado e doutorado da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp.
Os dados constam da tese de doutorado “A Atividade Motora Adaptada: O Conhecimento Produzido nos Programas Stricto Sensu em Educação Física, no Brasil” de Rita de Fátima da Silva, defendida na FEF e orientada pelo professor Paulo Ferreira de Araújo.
O trabalho apresenta o estado da arte nos estudos sobre a atividade motora adaptada envolvendo populações em condição de deficiência. Segundo Rita, não existe levantamento semelhante, pois se tratava de um dos desafios dos profissionais em saber exatamente a natureza das pesquisas e quem produz estudos acadêmicos nesta área. “No desenvolvimento do mestrado sobre a qualidade da disciplina de atividade motora adaptada nos cursos de Educação Física, na região Centro-Oeste do país, me vi diante desta questão. Muitos professores que entrevistei tinham a mesma indagação e, por isso, resolvi investigar o assunto”, destaca.
A pesquisadora colheu os dados de 20 instituições de ensino superior, mas somente nove entraram na amostragem por obedecer ao critério de inclusão, ou seja, estarem de acordo com as orientações da Capes, serem reconhecidas e terem disponibilizadas as teses e dissertações via on-line em suas bibliotecas digitais. O levantamento tomou como base o primeiro programa de mestrado, em 1977, instituído pela USP, até o mais recente programa de doutorado, criado em 2005 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
No caso da Unicamp, o impacto na produção nacional apareceu ao longo do trabalho. Segundo a professora, era esperado que o volume de pesquisas fosse significativo, mas foi surpresa a liderança do ranking de forma tão expressiva, pois a soma das outras instituições chega a 40%. Uma das justificativas, analisa, estaria no fato de a instituição ter uma linha específica para trabalhos sobre deficiência, também mantida pela UFRGS, segunda em percentual de pesquisas. “Este fator favorece que haja uma produção mais focada na questão, diferentemente de outras instituições em que os trabalhos são ‘encaixados’ nas linhas existentes”, argumenta. Outro aspecto destacado é o fato de as pesquisas em Educação Física envolvendo a atividade motora adaptada estarem concentradas em áreas predominantemente biológicas, com uma porcentagem de 56%, seguidas das pedagógicas, com 25%.
A professora identificou ainda que as regiões que concentram as pesquisas são basicamente Sul e Sudeste, sendo os maiores volumes de estudos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. São 18 linhas de pesquisa e um contingente de 123 pesquisadores. No total, são 68 dissertações de mestrado e 20 teses de doutorado até o final da pesquisa, em 2008. “Tive a oportunidade de ler todos os trabalhos – 88 no total – e fiquei impressionada com o conteúdo das investigações. Há muita coisa boa sendo produzida no país e, no entanto, ainda percebemos os privilégios dados aos estudos internacionais”, destaca.
Comunicação Social Unicamp
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