PROPUGNADOR DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Djard MARTINS (1989) [1] registra que com o nascimento das atividades esportivas no Maranhão, o hábito de repousar nos fins de semana é substituído pelas festas, corridas de cavalo, partidas de tênis, regatas, corso nas avenidas, matinês dançantes, e pelo futebol. A “gymnástica” era praticada pelas elites, que tomavam aulas particulares, conforme se depreende de anúncios publicados nos jornais. O Euterpe, fundado em 1904, também passou a difundir atividades esportivas, como o “tiro ao alvo“, tênis, o tênis de mesa (ping-pong), etc. [2]
Nessa primeira década do século XX, a juventude maranhense estava principiando a entender o quanto era importante praticar esportes e desenvolver a formação física. Miguel Hoerhan foi nosso primeiro professor de Educação Física, tendo prestado relevantes serviços à mocidade ludovicense, como professor na Escola Normal, Escola Modelo, Liceu Maranhense, Instituto Rosa Nina, nas escolas estaduais e até nas municipais, estimulando a prática da cultura física: “E para coroar de êxito esse idealismo, esteve à frente da fundação do Club Ginástico Maranhense…” (MARTINS, 1989).
Em 1911, Miguel Hoerhan ministrava “exercícios de gymnastica sueca, de esgrima, de espada e florete” no Colégio Militar – Rio de Janeiro. É listado junto com outros professores – “dirigidos pelos instructores professor Miguel Hoerhan, tenente Migrel Ayres e capitão Valério Falcão” – durante visita dos membros do Conselho Superior de Ensino. (Diário Oficial da União (DOU) de 12/08/1911), Pg. 14. Seção 1).
Para Karina Cancella (2012) [3] a prática esportiva em meio militar foi intensificada na virada do século XIX para o XX sob o argumento de que para a estruturação de Forças Armadas era fundamental o desenvolvimento físico do pessoal militar. Estas atividades eram consideradas importantes para a formação não somente de militares mais preparados, mas também de potenciais “soldados-cidadãos” e “cidadãos-marinheiros” entre os praticantes civis.
“As atividades físicas e esportivas foram gradativamente incorporadas aos currículos de instituições de ensino do país, iniciando este processo pelas escolas militares. A defesa pela ampliação da educação física no sistema de ensino baseava-se nos benefícios que trariam para o corpo e mente dos jovens. No meio militar, esta defesa era reforçada pelas observações dos cuidados de FFAA de outros países com os processos de preparação do corpo dos combatentes, considerando os exercícios físicos como um dos melhores instrumentos para a manutenção da forma e da disciplina das tropas. Com o crescimento da prática da ginástica nas instituições militares ao longo do oitocentos, muitos de seus membros passaram a atuar no meio civil como instrutores de ginástica nas escolas, uma vez que ainda não existiam escolas de formação em Educação Física no país naquele momento e os militares eram os principais promotores destas práticas no Brasil (SILVA e MELO, 2011)”.
De acordo com Cancella (2011) [4] pelo Decreto n° 2.116, de 01 de março de 1858, foram incluídas a esgrima e a natação nos Cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar.[5] O Decreto n° 4.720, de 22 de abril de 1871[6], regulamenta a Escola da Marinha mantendo a obrigatoriedade das práticas de atividades como esgrima, ginástica e natação em seus cursos. Três anos após, em 1874, o Decreto n° 5.529, de 17 de janeiro de 1874[7] , regulamenta a Escola Militar estabelecendo a obrigatoriedade da prática de ginástica, esgrima, equitação e natação.
Percebe-se a aproximação dos militares não somente das atividades ginásticas, mas também de práticas que possibilitassem o desenvolvimento de habilidades fundamentais para o exercício militar no período, práticas que posteriormente passariam a ser realizadas também em caráter esportivo como a natação, a esgrima e a equitação (Cancella, 2011).
Para essa autora, as preocupações com o preparo técnico e físico dos militares brasileiros ganharam maior projeção com o advento da República. O país que se buscava formar deveria ser forte, treinado e pronto para se inserir no âmbito das maiores nações do planeta. Para isso, o projeto idealizado para este novo país passava por questões de modernização que envolviam não somente os aspectos técnicos e jurídicos, mas também os processos de formação e preparação dos cidadãos e daqueles responsáveis pela garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem: os militares (Cancella, 2011, 2012).
A preparação do oficial alemão é destaca em artigo publicado na Revista Militar de 1901, de autoria do Major Engenheiro Dias de Oliveira, onde as preocupações com os conhecimentos táticos e técnicos da guerra destacava-se também a busca pela melhoria do físico dos militares. Destacava as principais vantagens deste exército afirmando que
“o official d’estado-maior não deve somente desenvolver o espírito, completar a instrucção, já pelo útil jogo da guerra, a resolução de themas tácticos, conferencias, já pelos trabalhos d’ inverno ou de viagens d’ estado-maior. É-lhe igualmente necessário desenvolver as qualidades physicas, tonificar e robustecer o organismo, para supportar com vantagem a inclemência da vida em campanha, como convem a um homem de guerra. Por isso o official alemão, alem das grandes manobras do outomno, dedica-se com paixão aos diversos gêneros de exercícios physicos, como a gymnastica, o cyclismo, a equitação, as marchas de guerra e as demais úteis e atraentes diversões creadas pelo sport moderno.”[8]
Os projetos de modernização para o Exército Brasileiro espelhavam-se nos modelos de organização das Forças estrangeiras. Assim, na edição de 1906 da Revista Militar, o Capitão do Estado-Maior de Artilharia Liberato Bittencourt destacava no artigo “Princípios geraes de organização dos exércitos” 12 temas que deveriam ser levados em conta neste processo de modernização. Entre os princípios elencados pelo autor, destaca-se o de número 10 “[...] Principio de educação physica, intellectual e moral: organisar os exércitos de modo a serem elles grandes escolas de educação physica, intellectual e moral da mocidade [...]”.[9] Prossegue Cancella em sua análise:
“O destaque para a função de ser “grandes escolas de educação physica, intellectual e moral da mocidade”, atribuídos ao EB, enfatiza os ideais sobre a necessidade de uma sociedade envolvida com as atividades militares, com as ações de defesa da pátria. Esta perspectiva do Capitão acompanhava, em grande parte, as discussões sobre a necessidade de um novo formato para o EB, mais operativo e menos teórico, seguindo os modelos adotados por potências militares como França, Alemanha e Estados Unidos.”. (Cancella, 2012).
Segundo Adalson de Oliveira Nascimento (2012) [10]
[...] por muito tempo os exercícios físico-militares fizeram parte dos currículos das escolas civis brasileiras. Isso ocorreu na passagem do século XIX para o XX, período marcado por uma grande tensão política e militar entre as nações europeias, e que levou à Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Esclarece esse autor que o processo foi iniciado no Império, quando Rui Barbosa (1849-1923) planejou uma grande reforma na educação brasileira e a inclusão desses exercícios como atividade curricular. Sua proposta foi elaborada em uma comissão da Câmara dos Deputados encarregada de avaliar a reforma do ensino implementada em 1879 pelo ministro do Império Leôncio de Carvalho (1847-1912).
“A proclamação da República, em 1889, incrementou os exercícios físico-militares nas escolas. Afinal, a filosofia republicana pregava que todo cidadão deveria estar preparado para defender a nação, ou seja, difundiu-se a ideia do cidadão-soldado. A primeira reforma educacional de cunho republicano, posta em prática por Benjamin Constant (1836-1891), em 1890, previa que as escolas primárias do Distrito Federal adotariam os exercícios militares, servindo de referência para outros estados.
De acordo com essa medida, os alunos já tinham que fazer movimentos militares diversos aos sete anos, além de marchar. Aos 13, previa-se o manejo de armas de fogo adaptadas. Os exercícios também fariam parte do currículo no ensino secundário.”. (Nascimento, 2012)
A prática dos exercícios físico-militares nas escolas fazia parte de uma filosofia educacional geralmente desconhecida por regentes e pais. Alguns destes acreditavam que seus filhos corriam o risco de ter que entrar para a carreira militar por estarem participando dessas aulas nas escolas. Também havia aqueles que não viam nenhum sentido ou utilidade nos exercícios. Outros apontavam os riscos para a saúde de crianças e jovens, especialmente por inexistirem espaços físicos para a realização das atividades. (Nascimento, 2012). Prossegue Nascimento (2012), essas atividades ensinadas por professores e militares tinham como objetivo preparar os alunos, a fim de que pudessem ser chamados para defender a nação em conflitos armados no futuro. O funcionamento dos nossos batalhões formados por estudantes e a prática desses exercícios nas escolas daqui foram bem menos intensos do que na Europa, mas ocorreram em instituições educacionais de vários estados e geraram muita polêmica.
Identificado Fran Paxeco com o Maranhão, vemos que no referido diploma de mérito consta ‘aos propugnadores da educação physica’ e está assinada por Miguel Hoerhann, passado em 18 de maio de 1904:
Wiese (2007) [11] trás a carta de apresentação de Eduardo de Lima e Silva Hoerhann, datada de 28 de maio de 1912, escrita pelo Dr. Generino dos Santos e destinada a Manuel Tavares Miranda, Chefe da 2a Secção do Serviço de Proteção aos Índios – SPI – apresentando o jovem Eduardo, filho único do Capitão-Tenente Miguel Hoerhann:
“Tenho o prazer de apresentar-lhe o meu jovem amigo Eduardo Hoerhan, filho único e extremecido do meu dedicado amigo o Capitão-Tenente Miguel Hoerhan, emerito professor de educação physica na Escola Naval e Collegio Militar.”
Eduardo de Lima e Silva Hoerhann nasceu em freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1897. Seu pai:
“[...] Miguel Hörhann (Miguel Hoerhann) nasceu na Áustria e faleceu no Rio de Janeiro; foi instrutor de Artilharia na Imperial e Real Marinha de Guerra da Áustria até 1884, e Capitão-Tenente da Armada Nacional. Sua mãe, Carolina de Lima e Silva Aveline, pertencia à aristocracia militar do Estado do Rio de Janeiro, neta do Duque de Caxias.” [12], [13],[14].
Mas é dada outra nacionalidade a Miguel Hoerhan – francesa -, como se vê em “O PACIFICADOR DE ÍNDIOS XOKLENG” IBIRAMA - SANTA CATARINA – BRASIL (MOSER/PEYERL) [15]:
“O pai de Eduardo, era Miguel Hoerhan, francês, oficial da alta corte da marinha francesa, casado com Dona Carolina de Lima e Silva, (esta então, sobrinha de Luís Alves de Lima e Silva, o “o grande soldado brasileiro: Duque de Caxias”)”.
O Diploma encontra-se na Academia Maranhense de Letras, junto aos papéis de Fran Paxeco, entregue àquela casa em 2010 por sua neta.
O que nos chama atenção, são elementos icnográficos que aparecem no Diploma: na bandeira com as cores nacionais (verde e amarela)[16] onde está impresso os “4Fs”,
traduzidos na parte de baixo, esquerda, do referido diploma como ‘Firme, Forte, Franco, Fiel”,
e as imagens de ginástica sendo executadas em diversas aparelhos,
em claras referencias ao turnen – movimento criado por Friedrich Ludwig Jahn[17], pedagogo alemão, além de ativista político.
A utilização de discursos esportivos para a difusão de ideias e sentimentos nacionalistas tem um significado histórico[18]:
Está relacionada com a identificação de um esporte com os interesses e desejos de um determinado grupo social que pode ser uma etnia, uma classe, etc., ou um conjunto mais heterogêneo representado numa nação. Compreendo a nação como sendo uma entidade que se insere no final de um processo de construção de símbolos e convenções de identificação nacional, ocorrido em diversos países da Europa e da América, iniciado a partir do final do século XVIII até fins do século XIX e início do século XX (HOBSBAWM, 1990). Nesse contexto o esporte tornou-se um dos mecanismos do nacionalismo que contribuíram para a construção da identidade nacional.
Para Coertjens, Guazzdelli e Wasserman (2004) [19] a utilização dos ‘turner’ entre o discurso nacionalista e a prática esportiva remonta o final do século XVIII e início do XIX, nos pequenos estados que, anos mais tarde, formaram o Estado alemão:
“[...] Nesse período, as noções de unidade pátria e povo foram idealizadas, entre outras coisas, através do esporte. Isso aconteceu com o objetivo de fomentar a resistência ‘alemã’ contra as invasões napoleônicas e, mais tarde, intensificar o processo de unificação do Estado alemão. Considerava-se que o exercício físico regular contribuía para o processo de disciplinalização e militarização da sociedade, principalmente, dos jovens. Esse ponto de vista ficou conhecido sob o nome de ‘Turnen’, ‘ginástica’, inserindo-se perfeitamente o esporte num contexto social e político mais complexo.”
A ginástica (turnen) se transforma em uma escola de patriotismo, educação para se preparar para a guerra de libertação; seu curso visava o “despertar da identidade nacional” (construção de uma nação).
No princípio do século XIX, surge um novo conceito de ginástica na Alemanha com Friedrich Ludwig Jahn[20]. Para além de criar aparelhos e novas formas gímnicas, fundou, em 1811, o primeiro ginásio ao ar livre de Hasenheide, Berlim. Daí nasceu o termo “Turnkunst” pelo qual ele substitui a palavra “Gymnastik”. A ginástica de Jahn, com um conteúdo mais social e patriótico, rapidamente superou as ideias pedagógicas de Guts-Muths, tendo por objetivo formar homens fortes para defender a pátria [21]. Embora já houvesse várias formas de ginástica, acrescentou aos exercícios já conhecidos, as barras e a barra alta.
Analisando-se as alterações havidas na terminologia desportiva[22], após constatar que a antiga ginástica já não faz parte da área do esporte, Diem (1977) pergunta “o que houve? uma simples alteração terminológica?”. Concluindo que:
“… mais do que isso, pois os conceitos básicos mudaram. Eles mudam de conformidade com os padrões individuais e sociais de cada época e a nova terminologia geralmente reflete a mudança de pensar do homem… ‘A ‘ginástica’, no sentido clássico da palavra (como instrumento para o equilíbrio interno e externo do homem), constitui a forma mais primitiva da atividade desportiva e é nesse sentido geral que Guts Muths emprega o termo em sua obra metodológica ‘Gymnastik fur die Jugend’, publicada em 1793. Em princípio do século XIX introduziu-se na área géo-linguistica alemã, com os trabalhos de F.L. Jahn, a versão germânica do termo ‘ginástica’ (Turnen), atividade física definida como forma de ‘educação cívica através de exercícios físicos polivalentes’.” (p. 11-12).
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental. Tem sua origem no grego, gymnastiké – da palavra grega “gymnos” (nu) pelo fato de, na antiguidade clássica, os exercícios se praticarem com o corpo nu. É o conjunto dos exercícios corporais sistematizados, para esse fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos e aplicados com objetivos educativos, competitivos, artísticos e terapêuticos, etc.
A prática só voltou a ser retomada – com ênfase desportiva e militar – no final do século XVIII, na Europa, com a influência de vários pensadores que se debruçaram sobre as vantagens da prática do exercício físico, destacando-se o contributo de Jean-Jacques Rousseau[23] na obra pedagógica “Emílio”, em que o autor se refere à necessidade da pratica física como meio para atingir a razão. A partir daqui surgiram várias correntes, que encontraram eco na Alemanha[24] com Johann Bernard Basedow[25], pedagogo e educador, que conseguiu assimilar e transformar os princípios orientadores de Rousseau e impulsionou a ginástica, tendo para isso criado em 1775 o pentatlo de Dassau, no seu “Philanthropicum“, constituído por provas de corrida, saltos, transporte, de equilíbrio e de trepar. Foi o primeiro pedagogo, desde a Antiguidade, a defender que o exercício físico deveria fazer parte dos programas das escolas primárias.
Em 1784, Christian Gotthlif Saltzmann[26], pedagogo e educador, abre outro “Philanthropicum”, em Schneppenthal. Em 1785, Johann Christoph Friedrich Guts-Muths[27], professor e educador, inicia sua obra com um novo conceito de ginástica. Foi um impulsionador da educação física obrigatória; utilizou o “Philanthropicum” de Schnepfenthal, incluindo a par da corrida, saltos, lançamento, luta e natação, os exercícios de trepar e de equilíbrio. As ideias filantrópicas e os conteúdos pedagógicos de Guts-Muths tiveram eco nos países da Europa, especialmente na Suécia, Dinamarca e França.
http://de.wikipedia.org/wiki/Turnen
Mazo e Gaya (2006) [28], ao estudar as associações esportivas de Porto Alegre-RS trazem que nas bandeiras adotadas por essas associações sempre havia a inscrição dos quatro “efes” posicionados no formato quadrangular: frish, fromm, frölink e frei, que significavam, respectivamente: saudável, devoto, alegre e livre. Os “efes” também eram encontrados em todas as bandeiras desportivas da Alemanha. Em Porto Alegre a bandeira da Turnerbund reproduziu o símbolo dos “efes”, além da simbologia da insígnia com as datas históricas do turnen. Afirmam que a adoção de símbolos e exaltação dos heróis alemães aparecia nos uniformes da Turnerbund, símbolos que identificavam a pátria de origem.
O turnen visava uma relação entre Estado, escola, nacionalismo e militarismo, que vinculava corpo com disciplina, convívio social, preparação militar, nacionalismo e germanismo (TESCHE, 2002) [29]. Para efeito de esclarecimento, turnen, Turn e Turner é um radical alemão que também está presente em várias línguas germânicas, tanto em línguas desaparecidas quanto em vivas, em todas elas significa torcer, virar, voltear, dirigir, mover, fazer grande movimento. Tesche[30] utiliza, em seu trabalho, os vocábulos Turnen e Ginástica como sinônimos [31].
Turnen, por sua vez, é constituído pela ginástica (Geräteturnen mais tarde Kunstturnen – ginástica artística), pelos jogos, pelas caminhadas, pelo teatro, pelo coral. De maneira que não existe um vocábulo que consiga traduzir com fidelidade o sentido de Turnen para o português; como dito, Tesche ao utilizar o vocábulo “ginástica”, em seus estudos, se refere ao Turnen[32].
[1] MARTINS, Dejard. ESPORTE, um mergulho no tempo. São Luís : SIOGE, 1989
[2] http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/10.pdf
http://www.efdeportes.com/efd61/jogos.htm
http://cev.org.br/comunidade/maranhao/debate/atlas-esporte-maranhao-2/
http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/08/13/atlas-do-esporte-no-maranhao-ginastica/
[3] Cancella, Karina. A defesa da prática esportiva como elemento de preparação dos militares por meio das publicações institucionais “Revista Marítima Brasileira” e “Revista Militar”. Anais do XV Encontro Regional de História da ANPUH-RIO, 2012. Disponível em http://www.encontro2012.rj.anpuh.org/resources/anais/15/1338498190_ARQUIVO_ANPUH2012_KarinaBarbosaCancella.pdf
[4] Cancella, Karina Barbosa O esporte e a Marinha do Brasil: primeiras aproximações e a institucionalização da prática esportiva através da criação da Liga de Sports da Marinha. In Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011, disponível em http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1307817368_ARQUIVO_KARINABARBOSACANCELLA_ANPUH2011_corrigido.pdf
[5] BRASIL. Decreto n° 2.116, de 01 de março de 1858. Aprova o Regulamento reformando os da Escola de aplicação do exercito e do curso de infantaria e cavalaria da Província de S. Pedro do Rio Grande do Sul, e os estatutos da Escola Militar da Corte. Disponível em: http://www.camara.gov.br/Internet/InfDoc/conteudo/colecoes/ Legislacao/1858-pronto/leis-1858/dec%20n%b02116-p1-01031858.pdf#page=1.
[6] BRASIL. Decreto n° 4.720, de 22 de abril de 1871. Altera o Regulamento da Escola de Marinha, em virtude da autorização contida no § 18 art. 8º da Lei nº 1836 de 27 de Setembro de 1870. Disponível em: http://www.camara.gov.br/internet/infdoc/conteudo/colecoes/legislacao/legimpcd-06/leis1871/pdf51.pdf#page=7.
[7] BRASIL. Decreto n° 5.529, de 17 de janeiro de 1874. Aprova o Regulamento para as Escolas do Exercito. Disponível em: http://www.camara.gov.br/internet/infdoc/conteudo/colecoes/legislacao/legimpcd-06/leis1874-v1e2/pdf15.pdf#pag e=10.
[8] OLIVEIRA, Dias de. O Exercito Alemão. Revista Militar, ano III, 1901, p. 188-189, citado por Cancella, Karina. A defesa da prática esportiva como elemento de preparação dos militares por meio das publicações institucionais “Revista Marítima Brasileira” e “Revista Militar”. Anais do XV Encontro Regional de História da ANPUH-RIO, 2012. Disponível em http://www.encontro2012.rj.anpuh.org/resources/anais/15/1338498190_ARQUIVO_ANPUH2012_KarinaBarbosaCancella.pdf
[9] BITTENCOURT, Liberato. Princípios geraes de organização dos exércitos. Revista Militar, ano VIII, p. 341, citado por Cancella, Karina. A defesa da prática esportiva como elemento de preparação dos militares por meio das publicações institucionais “Revista Marítima Brasileira” e “Revista Militar”. Anais do XV Encontro Regional de História da ANPUH-RIO, 2012. Disponível em http://www.encontro2012.rj.anpuh.org/resources/anais/15/1338498190_ARQUIVO_ANPUH2012_KarinaBarbosaCancella.pdf
[10] NASCIMENTO, Adalson de Oliveira. Guerreiros mirins. In REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL, Outubro de 2012, disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/guerreiros-mirins
[11] WIESE, Harry. Terra da fartura: história da colonização de Ibirama. Ibirama: Edigrave, 2007, p. 319-320.
[12] DAGNONI, Cátia. O CHOQUE ENTRE DOIS MUNDOS O CONTATO ENTRE O ÍNDIO E O BRANCO NA COLONIZAÇÃO DO VALE DO ITAJAÍ – um estudo sobre a interpretação do imigrante europeu a respeito dos Xokleng 1850 – 1914. Blumenau, 2008, Dissertação de Mestrado, Universidade Regional de Blumenau http://proxy.furb.br/tede/tde_arquivos/3/TDE-2009-02-18T080906Z-442/Publico/Diss%20Catia%20Dagnoni.pdf
[13] http://pagfam.geneall.net/2762/pessoas.php?id=1168057
[14] GOMES, Iraci Pereira. OS XOKLENG E A COLONIZAÇÃO DO VALE DO ITAJAÍ: ANÁLISE DE UMA CARTA DE EDUARDO DE LIMA E SILVA HOERHANN – ENCARREGADO DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO AOS ÍNDIOS (SPI) IV Congresso Internacional de História, 9 a 11 de setembro de 2009, Maringá. http://www.pph.uem.br/cih/anais/trabalhos/748.pdf
[15] Reflexão. Índios. http://www.estudosabc.blogspot.com.br/
[16] De acordo com Hobsbawm[16] as bandeiras, os hinos e as medalhas são tradições inventadas pelos governos para construir a nação e unificar a população em torno desta ideia. As festividades das sociedades de ginástica eram “comemorações em honra de Jahn, com várias competições atléticas, jogos olímpicos, demonstrações nos vários aparelhos, exercícios físicos, etc.”. Hobsbawm, E.; Ranger, T. (orgs.) (1984). A invenção das tradições. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
[17] http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema6/0610.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Ludwig_Jahn
[18] COERTJENS, Marcelo, GUAZZELLI, Cesar Barcellos; e WASSERMAN, Cláudia. Club de Regatas Guahyba-Porto Alegre: o nacionalismo em revistas esportivas de um clube teuto-brasileiro (1930 e 1938). In Rev. bras. Educ. Fís. Esp, São Paulo, v.18, n.3, p.249-62, jul./set. 2004, disponível em http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbefe/v18n3/v18n3a04.pdf
[19] COERTJENS, Marcelo, GUAZZELLI, Cesar Barcellos; e WASSERMAN, Cláudia. Club de Regatas Guahyba-Porto Alegre: o nacionalismo em revistas esportivas de um clube teuto-brasileiro (1930 e 1938). In Rev. bras. Educ. Fís. Esp, São Paulo, v.18, n.3, p.249-62, jul./set. 2004, disponível em http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbefe/v18n3/v18n3a04.pdf
[20] Friedrich Ludwig Christoph Jahn (Lanz, Prússia, 11 de agosto de 1778) estudou teologia e filologia na Universidade de Greifswald. No ano de 1811, sistematizou a prática da ginástica e a transformou em modalidade esportiva. Durante esse tempo, criou as associações Turnwerein – clubes de ginástica -, para jovens praticantes e interessados. Por conta disso, é considerado o pai da ginástica. Com o passar do tempo, seus centros foram considerados abrigos de discussões políticas, pois lá se cultivavam a força moral e a exaltação patriótica. Foi influente na organização do movimento de Burschenschaft, que promovia os ideais nacionalistas entre estudantes da universidade alemã. Morreu em outubro de 1852, aos 74 anos.
[21] http://vamos_fazer_educacao_fisica.blogs.sapo.pt/10679.html
[22] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; VAZ Delzuite Dantas Brito. Os escolares e os jogos/esportes em Maranhão. In http://www.efdeportes.com/ Revista Digital – Buenos Aires – Año 9 – N° 61 – Junio de 2003
[23] Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo.
[24] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gin%C3%A1stica
[25] Johann Bernard Basedow (1723-1790), estabeleceu sua escola-modelo – Philanthropinum, em Dessau, Alemanha, onde a ginástica estava incluída no currículo escolar e possuía o mesmo status que as disciplinas intelectuais. Inicialmente, nessa instituição eram praticadas atividades originárias dos tempos medievais como a equitação, o volteio, a natação, a esgrima, a dança e os jogos, posteriormente, foram acrescentados exercícios naturais como o correr, saltar, arremessar, transportar e trepar. http://www.ahistoria.com.br/esportesjogos/educacao-fisica-escolar.html
[26] Christian Gotthilf Salzmann (1744-1811), pedagogo e educador alemão, criou um estabelecimento semelhante ao de Basedow, localizado, também, na Alemanha, na cidade de Schnepfenthal. Era, nele, acentuada a importância da educação sensorial para a formação física, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da capacidade intelectual do educando, como também, desenvolvido o interesse educativo do esforço, que deveria ser executado de acordo com as possibilidades dos alunos. http://www.ahistoria.com.br/esportesjogos/educacao-fisica-escolar.html
[27] Johann Christoph Guts Muths (1759-1839), educador alemão, iniciou a lecionar como professor de Ginástica no Instituto de Schnepfenthal, fundado por Salzmann, e lá permaneceu por 54 anos. A Educação Física para Guts Muths possuía, então, o objetivo de exercitar uma ação educativa destinada a harmonizar o corpo com as forças espirituais e morais e desenvolver, na criança, qualidades e capacidades que lhe permitisse superar obstáculos de caráter físico. Observa-se, também, a sua preocupação em proporcionar às mulheres atividades físicas, fundando a primeira escola de ginástica feminina onde os exercícios físicos eram adaptados ao sexo, como, também, possuía a consciência do valor que o esporte oferecia à formação física e da personalidade da juventude.. http://www.ahistoria.com.br/esportesjogos/educacao-fisica-escolar.html
[28] MAZO, Janice e GAYA, Adroaldo. As associações desportivas em Porto Alegre, Brasil: espaço de representação da identidade cultural teuto-brasileira. Rev. Port. Cien. Desp. [online]. 2006, vol.6, n.2, pp. 205-213. ISSN 1645-0523. http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/rpcd/v6n2/v6n2a09.pdf
[29] TESCHE, L. O TURNEN, a Educação e a Educação Física. Ijui: Unijui, 2002
[30] TESCHE, Leomar. A Prática do Turnen entre Imigrantes Alemães e seus descendentes no Rio Grande do Sul: 1867-1942. Ijuí: Ed. Unijuí, 1996.
TESCHE, L. O TURNEN, a Educação e a Educação Física. Ijui: Unijui, 2002
TESCHE, Leomar.. O Turnen, a Educação e a Educação Física nas Escolas Teuto-brasileiras, no Rio Grande do Sul: 1852-1940. Ijuí: Ed. Unijuí, 2002.
TESCH Leomar. Turnen: transformações de uma cultura corporal europeia na
América. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011
[31] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gin%C3%A1stica
[32] http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema6/0610.pdf
SEYFERTH, Giralda. Nacionalismo e identidade étnica.
Comentários
Nenhum comentário realizado até o momentoPara comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.