Artigo postado no Procrie: Estratégia Europeia para Atividade Física
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LEGADO OLÍMPICO – PARTE 5
Uso Inteligente do Conhecimento e Ideias Maravilhosas
Tendo em vista os principais objetivos assinalados, ENVIEI MENSAGEM (21.9) solicitando permissão ao Comitê Olímpico Português (COP) para que realizem uma apreciação preliminar do projeto que produzi para o Brasil e que estou dando conhecimento à comunidade educacional do Brasil neste Procrie. Tento fazer contato também com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e algumas Fundações – Roberto Marinho, Lemann – e instituições que se ocupam da Educação, especialmente de crianças. Além de oferta a escolas particulares.
Inatividade Física e Consequências
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou esta semana a estratégia europeia para a atividade física para os próximos dez anos. A estratégia foi desenhada tendo por base os dados da OMS que indicam que um terço da população adulta e dois terços da população jovem na Europa apresentam indicadores de atividade física insuficiente. Em todo o mundo, a inatividade física causa 6 a 10% dos casos de doença coronária, diabetes e cancros do cólon e da mama, assim como 9% de mortes prematuras. (Fonte: Cev e COP)
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Comitê Olímpico de Portugal – COP
Vamos nos ater aos objetivos assumidos pelos países integrantes do grupo. A íntegra do texto está disponível em http://comiteolimpicoportugal.pt/estrategia-europeia-para-a-atividade-fisica/
Objetivos da nova estratégia
- Promover atividades físicas e reduzir o comportamento sedentário.
- Assegurar que as políticas estejam disponíveis para a atividade física em ambientes com atrativos seguros, espaços públicos acessíveis e infraestrutura.
- Proporcionar igualdade de oportunidades para a atividade física, independentemente do sexo, idade, renda, escolaridade, etnia ou deficiência.
- Remover barreiras e facilitar a atividade física.
Para muitos poderá causar espécie, até um atrevimento, mas considero-me bastante participativo em assuntos da área esportiva de Portugal, mais precisamente o voleibol. Durante alguns anos estive colaborador de artigos técnicos do único sítio independente de voleibol – Sovolei – já desativado a partir dos problemas econômicos vividos pelo país. Seu principal mentor foi trabalhar em Londres. Em época anterior, acompanhei pela web o Congresso Desportivo Nacional (COP), durante o período de dez./2005 – fev./2006, com vários artigos em meus arquivos. Atualmente, desenvolve-se outro, antecedendo o momento olímpico de 2016. Pelas inúmeras manifestações de apreço e carinho no Sovolei, consegui criar um ambiente de confiança e respeito pelos meus artigos que, mesmo sem estar presente em solo português, percebiam a validade dos textos em suas atividades. O número de consulentes aos artigos foi deveras espetacular.
As dificuldades dos agentes educacionais e esportivos são inúmeras, muitas delas culturais e o fato de pertencerem à União Europeia, o que significa obediência a preceitos não negociáveis. Isto pode ser aquilatado pelo título da reunião de ministros europeus em Copenhague, a seguir. O fenômeno se repete para quaisquer atividades que envolvam desportos, mais precisamente cursos de proficiência de professores ou técnicos, obedecem as mesmas linhas metodológicas pré-estabelecidas. Como não estive por lá, tenho o cuidado de não errar muito no que apregoava insistentemente: os cuidados com as crianças a partir de sua Formação.
Brasil e Portugal
No Brasil cometem-se os mesmos desvarios fundamentais e decisivos na qualidade dos futuros atletas. Os miúdos(as) são adestrados, e não educados em uma metodologia que privilegie o ensino contingente, com estímulos principalmente voltados para a criatividade e autorregulação. Pequeninos robôs que na idade adulta, jamais saberão resolver problemas em determinadas circunstâncias. Professores e técnicos, mesmo com melhor formação acadêmica, não conseguem vislumbrar ou sair da roda viva a que estão submetidos pelo sistema: confundem o ponto de partida com o ponto de chegada. Podemos concluir que – se verdade o que digo – falta-lhes uma boa dose de ‘bom senso’ ao decidir pelo método a empregar e a sua práxis diária.
Todavia, tenho dúvida se os indivíduos conhecem ou têm simplesmente a informação. Talvez aqui estejam as respostas para as indagações:
- Por que professores erram tanto em suas práticas pedagógicas?
- Quão profundo é o ensino universitário de Metodologia, Pedagogia, Didática, Ética?
Embora seja uma afirmação antipática, arrisco-me a dizer que, tanto lá como cá, recebem alguma informação (curricular), mas quanto a assimilarem os conteúdos e transformá-los em prática saudável para sua clientela tenho minhas dúvidas. E poucos se apercebem do valor de uma Formação Profissional Continuada de qualidade, coisa rara em ambos os continentes, especialmente em se tratando de ensino esportivo – voleibol – na infância. Inclusive, vou mais longe, mesmo para atletas de alto nível.
Para contemporizar a caótica situação educacional em que nos encontramos, compus algumas peças instrucionais à disposição do público interessado:
- Centro de Referência em Iniciação Esportiva, o Procrie
- Ensino a Distância – EaD… Voleibol como foco inicial
- Manual de Engenharia Pedagógica:
a) Contributo para Currículo de Educação Física e Esporte Escolar
b) Métodos modernos (neurociência) e Didática (práxis) criativa
c) Abordagem interdisciplinar
Para saber mais entre em contato.
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