Ha pouco tempo atrás estive criticando a proposta do ministro de esporte do Brasil e da Inglaterra quando propuseram uma Olimpíada Escolar, pois a mesma já existia com uma Federação Internacional e diverss representações nacionais.
Posto a critica, vejo que, surgiu uma nova proposta, muito mais coerente e de acordo com a necessidade.
Vamos aguardar o desfecho. Segue o texto na íntegra, retirado do site do ministerio
abs
Luiz Delphino
O intercâmbio entre o Brasil e a Inglaterra que levará 18 atletas escolares brasileiros para disputar os Jogos Escolares do Reino Unido 2012 vai além da troca de experiência entre os jovens. A delegação brasileira contará também com a presença de membros do Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), responsável pelas Olimpíadas Escolares brasileiras, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), responsável pelo paradesporto escolar nacional e da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), que conhecerão os detalhes da organização do evento londrino.
“Iremos conhecer o foco da competição, a amplitude em relação às escolas, estudantes e categoriais. Com a experiência poderemos observar também a forma como eles envolvem os jovens, o nível de organização, a partição da escola no processo, o nível de organização das escolas e as dificuldades para encontrar um paralelo em relação ao desenvolvimento do esporte escolar no Brasil”, explicou o presidente da CBDE, Sérgio Rufino.
A experiência em Londres foi garantida por meio de acordo assinado entre o Brasil e a Inglaterra, que prevê um intercâmbio de cooperação internacional durante as competições estudantis dos dois países. No segundo semestre, uma comitiva britânica virá competir nas Olimpíadas Escolares brasileiras.
O coordenador do paradesporto escolar, Ramon Pereira, ressalta a oportunidade de conhecer novas estruturas de organização de eventos escolares. “A nossa expectativa é muito boa, porque hoje não temos um parâmetro para comparar a organização do nosso evento no Brasil. Assim, podemos fazer uma avaliação da organização dos nossos jogos para proporcionar uma melhor qualidade para os nossos atletas e evento”, explicou.
Criada em 2006, o paradesporto escolar brasileiro é considerado o maior do mundo ao atender em cada edição cerca de 1,7 mil pessoas, entre atletas, técnicos e assistentes. A comitiva inglesa vai conhecer o evento brasileiro entre os dias 15 e 21 de outubro, em São Paulo. “Em 2016 esses atletas que irão participar desta iniciativa estarão representando o país no Rio de Janeiro e o incentivo agora é muito importante”, completa Ramon.
Breno Barros
Crédito: Ana Patrícia/COB
Ascom – Ministério do Esporte
Comentários
Por
Roberto Affonso Pimentel
em 1 de Maio de 2012 às 08:59.
Dizia-se há tempos que "são coisas para inglês ver". Creio que o COB e o M. Esportes conseguiram inverter os dizeres. Parece que o presidente do COB mais uma vez será reeleito, apesar de seus 70 anos de idade, além do "jovem" A. Richer, que lhe faz companhia desde que ele, Nuzman, era o vice-presidente. Os dois caminham juntos, mas parece que só um deles pensa e faz. O problema é que, o Ministério dos Esportes, sempre problemático e sendo uma instituição política, não oferece garantias de uma condução sábia na área dos desportos e, muito menos, na área ESCOLAR.
Nunca entendi a indiferença (ou alijamento) do M. da Educação em relação à matéria! Por que o COB tem máxima ingerência? Teria técnicos capazes para tal? Duvido. Aliás, de que precisa o País nesse momento: seria mostrar aos ingleses e ao mundo que temos uma organização que congrega 1,7 mil indivíduos, ou acabar com as mazelas na Educação dos mais necessitados? Todavia, para quem está atrás de uma mesa, no ar refrigerado e se permite aproveitar as mordomias, por que se preocupar com os pobres e sua educação?
A história se repete - No governo Collor, o então Secretário de Esportes da Presidência, Bernard, esteve "a serviço" durante algum tempo em Cuba "conhecendo e estudando" o modelo do país. Em seu retorno foram construídos os CIACs e, felizmente, abandonados logo adiante. Agora, ao invés de charutos, virão uísque e outras cositas mais. Em suma, dinheiro existe, trata-se de saber onde aplicá-lo e, além do mais, vigiar (ou rezar) para que não se escoe pelo ralo das improbidades.
Imagino que se deveria pensar o desporto escolar no Brasil independente do que fazem outros países. O difícil da tarefa é encontrar quem PENSE acertadamente, descompromissado de manter-se no emprego e suas mordomias. O que dirão os professores de EF, especialmente os que frequentam este CEV, a respeito das condições de prática desportiva nas escolas - inclusive públicas - e seus problemas? Será que algum aluno de escola pública teria condições de competir com seus colegas das escolas particulares? E estes que já atuam em clubes, não estariam recebendo bolsas de estudo para atuarem pelo educandário? Que tipo de educação estamos proporcionando aos jovens?
Será que a prática esportiva colocada nesses termos educa?
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