A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) apresentou em novembro de 2009 um projeto que altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006 - mais conhecida como Lei de Incentivo ao Esporte. Seu objetivo: fazer com que os incentivos e benefícios daí decorrentes priorizem as iniciativas vinculadas às escolas de educação básica da rede pública.

Ao defender a proposta (PLS 514/09), a senadora afirma que é necessário "iniciar de forma mais eficiente nossas crianças e nossos adolescentes no mundo esportivo e criar maior interação entre o poder público e a sociedade civil". Além disso, ela argumenta que, ao beneficiar o esporte educacional, a medida "permitirá que uma nova geração de esportistas de alto rendimento possa bem representar o país já nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos a serem realizados no Rio de Janeiro, em 2016".

O projeto - que altera os artigos 2º e 5º da Lei de Incentivo ao Esporte - tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, onde receberá decisão terminativa. O senador Flávio Arns (PSDB-PR) foi designado relator da matéria.

Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) 98704

Comentários

Por Alvaro Jorge Barbosa Martins
em 17 de Julho de 2012 às 15:19.

Este site possui muitas informações sobre o tema: www.arleideincentivoaoesporte.com.br.

Por Rubens Guimaraes Pinheiro Silva
em 5 de Janeiro de 2010 às 10:51.

Legal. Precisamos investir primeiro na base, na Escola. Foi aprovado a alteração? Abraços a todos.....

Por André Sebastião da Silva Moura
em 5 de Janeiro de 2010 às 15:52.

O LADO POSITIVO É QUE AS VERBAS CHEGARÃO ÀS ESCOLAS PÚBLICAS PARA A QUISIÇÃO DE MATERIAL O LADO NEGATIVO É QUE TEM POLÍTICO USANDO DE DO DISCURSO DE ESPORTE EDUCACIONAL PARA EXCLUSIVAMENTE ATINGIR O ESPORTE DE ALGO RENDIMENTO. MUITA CAUTELA NESSA HORA POIS O QUE APARECE DE GENTE ENTUSIASMADO PELA COPA DE 2014, RIO 2016 E SEM A MENOR NOÇÃO DO QUE OU SEJA UM AMBIENTE ESCOLAR!!

Por Roberto Affonso Pimentel
em 18 de Julho de 2012 às 09:14.

As circunstâncias para o emprego de verbas em tal projeto são variadas e já foram tentados outros projetos, todos caindo na vala da corrupção. O legislador (ou político) tem uma visão, o agente desportivo (cartola) outra, o diretor da escola e os professores de Educação Física também terão as suas. Então, como fazer um projeto que atenda às crianças abandonadas das escolas públicas?

A presidente Dilma há pouco indagou: "Privilegiar a Educação para as crianças ou PIB"? Agora, aqui neste CEV surge nova questão: "Privilegiar o Esporte ou a Educação"?

Temos certeza que cada setor puxará a sardinha para o seu prato. As crianças e sua educação podem esperar mais um pouco, dirão muitos. Por que não sermos então sensatos? Ou coerentes com nossa missão e pensamento?

Cremos que os projetos voltados para a Educação devam privilegiar, inicialmente, a Formação dos docentes encarregados de transmitirem tais valores aos pequeninos. E, sabemos todos, para fazê-lo não são necessários investimentos vultosos e construções faraônicas como propôem os dirigentes ocasionais do COB, praticamente os mandantes do País nas áreas de Educação e Esportes. E o que sabem eles sobre ensino e educação? Pensamos, sim, privilegiar as escolas e os seus agentes com boa formação, pois a que aí está deixa a desejar, haja vista o caos no ensino universitário. A não ser que os coroados de Brasília pensem diferentemente do restante do País e estejam como sempre cegos ao que ocorre além daquela ilha de interesses.       

Dêem uma passada de olhos em http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ e digam a respeito. Poderão utilizar o blogue www.procrie.com.br/computacaonasnuvens/    

Por Wanda Maria Costa Braga
em 7 de Outubro de 2012 às 22:17.

Toda forma de incentivo ao esporte é bem vinda e deve ser bem recebidas pelos profissionais da área, afinal os olhos se voltam para o que fazemos. Não concordo com esse argumento de que isso "permitirá que uma nova geração de esportistas de alto rendimento possa bem representar o país já nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos a serem realizados no Rio de Janeiro, em 2016". Esta fala da a entender de que esse é o objetivo principal do projeto. A vivência motora de crianças de baixa renda não conta?  O bem que as aulas de Educação Física fazem não importa? O que se deve levar em consideração é somente o alto rendimento? Enquanto professores de Educação Física se sustentarem somente no alto nível de rendimento o país continuará recebendo projetos deste nível e acreditando que o esporte é aquele que a mídia divulga.


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