Esporte Escolar

Será que o próprio, o menino Edson, teria sido iniciado na escola? Duvido muito, até porque havia ainda o campo de várzea e terreno baldio. Hoje, em algumas escolas particulares, o salário de alguns poucos professores é compensado com as terríveis "escolinhas". Além, é claro, da receita da escola.

Imagino que as escolas públicas, inclusos todos os seus alunos, continuarão excluídos de auferir uma oportunidade. Exceto se já se destacarem por outros motivos, quando receberão bolsas de estudo para reforçar o time das escolas dos mais bafejados pela sorte. E nada será diferente no ambiente universitário do que já vem sendo (des)feito.

Visto do alto, parece que o destino de verbas continua a bancar campanha eleitoral de quem está no poder. Qual seria o interesse de os governantes investirem em Educação? Na formação continuada do professorado?

Prezado Roberto, vejo na sua "fala", uma grande indignação de atos públicos que o desagradaram em algum momento de sua vida. Mas, a destinação desse recurso, pleiteada a mais de 10 anos pela CBDE, visa corrigir uma grande distorção que havia, pois não é de competência do COB a gestão do esporte escolar no país.

abs

Luiz Delphino

Professor,

Seria deveras elegante que suprimisse o primeiro parágrafo de sua manifestação. Está fora do contexto. Mas, de certa forma encaro como um elogio, pois abraço a causa de um bom ensino para todos os brasileiros. Como dizia um sábio e astuto amigo, "só chia quem está fora da panela", o que não é definitivamente meu caso.   

Além disso, não entendi também a observação sobre a competência ou não do COB em prol da gestão escolar. Li e reli o que escrevi e nada percebi. Não citei em nenhum momento, muito embora sempre fui contra à ingerência do Comitê (leia-se Nuzman) em assuntos que deveriam estar sob a tutela do MEC e ME. 

Estaria me censurando?  

Professor Roberto, peço-lhe desculpas caso tenha ofendido ou desagradado, não foi essa a intenção.

Em referência ao COB, a verba destinada ao desporto escolar antes da regulamentação da LEI Pelé, era totalmente destinada ao COB. Por isso, informei que houve uma correção de uma distorção, pois ão é de competência do Comitê Olímpico a gestão do desporto escolar.

Mais uma vez, desculpas e seguimos o debate.

abs

Luiz Delphino

Luiz,

Agradeço seus esclarecimentos e tenha certeza que entendi mal seus escritos.

O assunto esclarece e reforça a nossa preocupação em informar aos demais colegas que frequentam este CEV, pois muitos acham que o COB tenha ingerência (direta) no desporto escolar.

Desde a posse do Nuzman no COB, em 1995, em uma reunião com representante do ME, já dizia eu que o MEC era omisso e o ME não tinha competência técnica (e administrativa) para gerir desporto escolar. A não ser que pensem que formatar jogos estudantis nacionais é a solução. Para mim, ledo engano e pobreza de ideias. Também pudera, os burocratas ali encastelados estão mais preocupados com seus salários e a politicagem do Planalto par se manterem nos cargos. Conheci um "técnico", ainda rapaz, do ME a buscar subsídios no COB, nada faziam sem ouvir a entidade. Pelo menos assim percebi, dada a fraca vivência no ramo e a falta de conhecimento.

Abraço.