Cevnautas,

  Confesso: Participei do Fórum na sexta e sábado de manhã.

Vou registrar algumas provocações:

1. A sala estava cheia, mas o Presidente lembrou que muita gente não veio a Maceió.

2. Se tivesse passado na Internet muito mais gente teria acompanhado & participado.

3. Falar em Internet, os números da CBDU no Facebok e Tuiter(sic) foram citados pela Presidente na abertura, bem como a expectativa com a Internet, especialmente a Educação a Distância para o pessoal que vive concentrado ou em viagens de jogos.

4. Pelas exposições achei esquisofrênica a busca de treinadores. Parece que está entre o altruismo (Amigos da Escola?), ou puxar os professores universitários de Educação Física dos laboratórios e escrivaninhas onde praticam a "mastigação de peipers". Pagar a um professor de escolinha de esporte meia-boca - como é(ra?) a prática esportiva na maioria das universidades (excessões justificam a regra) - o mesmo que a um professor de ensino superior que tem que preparar aulas e fazer avaliações universitárias parece que não cola. Pagar a um Felipão ou Mourinho pra treinar uma equipe universitária com o salarin de professor também não dá. Pior é esperar que os Felipões treinem os times e façam a massificação do esporte entre os estudantes universitários.

5. Há esperança de que encontros como o Fórum, possam caminhar na direção dos Congressos Científicos Pré-Olímpicos, e possam atrair universitários para a causa do esporte também através do conhecimento e atuação de grupos de pesquisas (Quantos dos quase cem grupos de pesquisa em EF&Esporte do CNPq tem o esporte universtário como objeto de estudo?

6. Todos com quem conversei elogiaram a volta da CBDU aos trilhos com a atual gestão do Dr Luciano Cabral. Cabe agora decidir se a CBDU vai só ser uma promotora de eventos ou vai fazer vôos mais ousados.

7, Eu devia ter ido com a camiseta do CEV pra aproveitar melhor a foto: http://www.cbdu.org.br/noticia&id=1683

Comentários

Por Laercio Elias Pereira
em 18 de Dezembro de 2011 às 13:06.

Cevnautas,

  É uma honra para o CEV ter o Prof Luciano Cabral, Presidente da CBDU, com página no quem-é-quem e participando dos debates. Podemos fazer aqui na Comunidade Esporte Universitário um bom nicho de idéias. laercio

Por Roberto Affonso Pimentel
em 5 de Janeiro de 2012 às 09:27.

Professores e especialmente aos "mais novos interessados",

Torna-se demasiadamente difícil ter novas ideias quando se ignora a História, lembrando que este é um país sem memória. Os erros e acertos de épocas remotas contribuem para o desenvolvimento em qualquer campo. Trata-se de tirar proveito daquelas experiências e programar o futuro. Sem isso, ficarão a procurar BOAS IDEIAS ou achismos em berço esplêndido, conjeturando e dizendo-se preocupados com a causa. É mais uma geração perdida! 

Aliás, o presidente mantém-se viajando pelo Brasil nessa busca desde 2004, caminhando para o oitavo ano de suas gestões, e o que realizou?

Por Luciano Cabral
em 13 de Dezembro de 2011 às 22:52.

prof.  Laercio,

Obrigado por sua particpação, precisamos ser provocados, precisamos promover debates, sem discussão não surgem idéias e não se as avalia ações, queremos sempre ser estimulados, já faz tempo que saímos do campo da simples promoção do jogo pelo jogo, o caminho é longo e precisamos cada vez mais de contribuições !!!
Grande abraço,

Luciano.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 14 de Dezembro de 2011 às 08:48.

Laércio e demais amigos,

Há muito que não existe desporto universitário no País. Considero-me um dos poucos que o praticou na década de 60. Até então, a CBDU era mera administradora dos jogos e, em torno de sua direção, pululavam profissionais cognominados estudantes políticos, em tom bastante depreciativo pela classe verdadeiramente estudantil. A ideia era ter o que fazer desde que fosse fora da sala de aula, viajar pelo Brasil (de graça) e juntar a corriola para usufruir das mordomias. Se e quando houvesse necessidade, e sempre havia, alguns estudantes atletas de clubes eram tempestivamente matriculados (falsos) e envergavam a camiseta garbosamente nas competições. Numa dessas oportunidades recusei-me a participar do jogo, pois um primo fora convocado em tais circunstâncias. Ele atuou e eu não.

Muitos anos se passaram e consegui a duras penas 15 minutos de prosa com os reitores da UFSC e UDESC. A ideia era dar-lhes a conhecer meu projeto de identidade e desenvolvimento do desporto no seio das universidades, independente de competições externas ao seu ambiente. Desisti, o lobby é muito grande e duvido que os eleitos lotados e sentados em suas cadeiras fossem permitir que um estranho ao ninho ousasse interferir nos trabalhos que desenvolvem entre seus alunos. Diria que é um nicho muito bem protegido de ações externas. A luta é interna, entre seus pares, e que ninguém interfira neste processo.

Afinal, o que é o desporto universitário? Para que serve? Como atua? Valeria dar uma olhada nas universidades americanas?

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 5 de Janeiro de 2012 às 09:28.

Professores e especialmente aos "mais novos interessados",

Torna-se demasiadamente difícil ter novas ideias quando se ignora a História, lembrando que este é um país sem memória. Os erros e acertos de épocas remotas contribuem para o desenvolvimento em qualquer campo. Trata-se de tirar proveito daquelas experiências e programar o futuro. Sem isso, ficarão a procurar BOAS IDEIAS ou achismos em berço esplêndido, conjeturando e dizendo-se preocupados com a causa. É mais uma geração perdida! 

Aliás, o presidente mantém-se viajando pelo Brasil nessa busca desde 2004, caminhando para o oitavo ano de suas gestões, e o que realizou?


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.