Cevnautas dos Estudos Olímpicos, o artigo do Prof Gustavo Pires foi publicado no Jornal Primeiro de Janeiro e, nessa versão mais desenvolvida, no Fórum Olímpico:

Olimpismo & Desenvolvimento. O Efeito de Ídolo
Gustavo Pires

Coubertin nas suas memórias olímpicas escreveu: “para que cem se dediquem à cultura física, cinquenta têm de se dedicar ao desporto; para que cinquenta se dediquem ao desporto, vinte têm de se especializar; para que vinte se especializem, é necessário que cinco se mostrem capazes de realizar proezas extraordinárias. É a designada “Pirâmide de Coubertin”.

Coubertin, não fazia depender a elite da massa, quer dizer, de uma situação em que os atletas capazes de proezas extraordinárias dependiam da existência de uma base alargada de praticantes. Para ele, era a atração do atleta prodigioso que provoca o alargamento da base de prática desportiva. Por isso, não defendeu que, para que cinco atletas realizassem proezas extraordinárias era necessário existir uma base de cem atletas, mas, pelo contrário, para que existissem cem praticantes desportivos era necessária a existência 5 atletas extraordinários. Esta perspetiva de desenvolvimento baseia-se no chamado “efeito de ídolo”. Quer dizer, o ídolo, devido à admiração das massas, provoca um “feedback” organizacional promotor de desenvolvimento através da adesão das populações à prática desportiva...

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