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Na longa entrevista ao UOL a cevnauta Heloisa Reis  http://cev.org.br/qq/heloisa-reis/ , especialista no estudo de torcidas  que participou da Olimpiada de Londres a convite da polícia britânica, deu uma aula. Ler, discutir e distribuir. Laércio

Mídia estimula violência no futebol, afirma socióloga da Unicamp
Jones Rossi
Do UOL, em São Paulo 13/12/201311h00

As torcidas organizadas não são as únicas culpadas pela violência nos estádios e, em muitos casos, podem ser consideradas vítimas. A opinião é da socióloga Heloísa Reis, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas de Futebol da Unicamp e autora do livro 'Futebol e Violência' (Ed. Autores Associados).

Para ela, a imprensa também é responsável pela atração de torcedores violentos para as torcidas organizadas ao veicular as imagens das agressões e cita estudos feitos no exterior que provam que quanto mais atenção a mídia dá, mais as organizadas crescem. "Jovens violentos buscam esses ambientes para serem protagonistas de cenas que vão sair na TV e no jornal. As torcidas organizadas, os hooligans do Reino Unido, ultras da Espanha, barra bravas da Argentina, colecionam matérias de jornais nas quais eles saem brigando", diz a pesquisadora.

Em entrevista ao UOL Esporte, ela cobra punição aos dirigentes esportivos que organizam de forma errada os jogos e aponta punições como multas e afastamento dos estádios como soluções para os brigões. E acredita que a melhor forma de acabar com a violência não é acabar com organizadas, e sim educá-las.

UOL Esporte: Por que as torcidas organizadas no Brasil são tão violentas?
Heloísa Reis: Eu diria que não são as torcidas organizadas. São alguns membros delas e também fora delas. E daí existe uma série de explicações sociológicas. Uma das explicações é a mesma que gente dá para qualquer tipo de torcedor violento em qualquer parte do mundo, que é o fato de homens, normalmente jovens, se reunirem em torno de grupos, onde mulheres não são aceitas, para em dias de espetáculos futebolísticos disputarem competições de macheza com outros grupos de homens de outras equipes. Essa é inclusive a explicação para a existência de hooliganismo no mundo todo. No caso brasileiro, as torcidas organizadas se formam no final da década de 1960, em 69, em grupos predominantemente masculinos, para torcer por seus clubes. A questão é que, nos anos 80, há um movimento, não só no Brasil, mas no mundo todo - no Reino Unido, na Espanha, na Itália, em Portugal - no qual os jovens, ao perceberem que o futebol não é bem organizado em termos de prevenção da violência, passam a atuar de forma competitiva em torno de jogos de futebol, inclusive dentro dos estádios. Na Europa, a partir de 1985 há um tratado que diz que os estádios devem ser equipados com câmeras e devem ser reformados, principalmente colocando assentos, para ter controle de quantas pessoas estão no estádio, e quem são as pessoas que compraram esses assentos, com a identificação de quem comprou os ingressos. Isso faz com que a violência saia dos estádios e vá para as ruas. No Brasil, a partir da entrada do Estatuto do Torcedor, mais ou menos em 2004, quando entra o artigo do videomonitoramento, é que as brigas saem de dentro dos estádios e vão para as ruas. E a gente tem notado particularmente este ano vários episódios de brigas dentro dos estádios.

UOL Esporte: Inclusive nas novas arenas.
Heloísa Reis: Nessas brigas mais recentes podemos analisar também uma atuação de protesto, de mostrar: "olha, o videomonitoramento não é suficiente para nos conter, a nossa exclusão da Copa do Mundo é um assunto importante, a falta de seriedade dos dirigentes é também um motivo de protesto." Mas tem uma questão muito importante em relação à vinculação de indivíduos muito violentos às torcidas organizadas, que é o fato da mídia contribuir analisando as torcidas organizadas só como grupos marginais e violentos, o que atrai jovens violentos para dentro das torcidas. E como essas associações não fazem um bom controle acaba fazendo com que dentro dela se unam pessoas que tenham gosto pela violência. É interessante também perceber que esse movimento também aconteceu com a imprensa britânica nos anos 60 e 70. É por isso que nos anos 80 existe um número muito grande de hooligans em torno do futebol britânico.

Há publicações acadêmicas dizendo que a ampliação do número de hooligans no Reino Unido contou com a contribuição da imprensa

UOL Esporte: Por que a mídia seria responsável?
Heloísa Reis:  Não acredito que exista um único culpado. Nem só família, nem só estado, nem só polícia, nem só torcedor. É preciso analisar como se organiza um espetáculo, a abordagem, e a cobertura. Há publicações acadêmicas dizendo que a ampliação a ampliação do número de hooligans no Reino Unido contou com a contribuição da imprensa na medida em que a imprensa espetacularizava a cena de violência e maximizava o problema.

UOL Esporte: O que é maximizar o problema?
Heloísa Reis: É você repetir inúmeras vezes cenas de violência e dar a sensação a quem não foi ao jogo, de que aquilo aconteceu o tempo todo naquele jogo. Então, por exemplo, é muito comum, você já deve ter passado por isso: você vai ao jogo, não viu briga, ela aconteceu longe de você. Mas quando chega em casa e vai ver um programa, você vê a repetição da cena inúmeras vezes. Quer dizer, o que a imprensa vai fazer e que é a função dela? Ela vai filmar e noticiar que houve briga. Só que, quando você repete isso muitas vezes e quando você dá muita ênfase para isso, você acaba chamando atenção das pessoas para o problema. Se por um lado você chama atenção de pessoas que querem ser informadas, também chama a atenção de pessoas que estão loucas para brigar e não sabem onde. Na Europa, há indicações para que a mídia participe da prevenção. A Espanha faz muito bem isso, solicitando para os jornalistas que entendam o problema: é importante informar, mas é negativo repetir muitas vezes e falar de modo sensacionalista. É claro que não são todas as mídias nem todos os jornalistas que fazem isso.

UOL Esporte: Mas a senhora não acha que, ao repetir cenas bárbaras como as deste domingo, a imprensa não desperta a indignação necessária para que se tomem ações para acabar com a violência?
Heloísa Reis: Eu acho que deveria haver um pacto - e acho que vocês da imprensa são muito mais competentes que eu para pensar de que forma isso deve ser feito - para estabelecer até que ponto deve ser repetido. Do meu ponto de vista como pesquisadora, a Espanha apresentou o melhor pacto: não deve apresentar imagens com mais de seis segundos e não deve repetir por um determinado número de vezes, que agora não lembro. Então esse tipo de coisa deve ser pensado pela mídia brasileira. Reconheço que o trabalho da mídia melhorou absurdamente nos últimos dez anos. Acho que há um limite para se ter esse efeito de informação. Muito, ou além disso, você passa só a atrair as pessoas violentas. Um dado importante, revelado por uma pesquisa feita por uma jornalista, é que no final dos anos 80 a mídia muda a forma como trata as torcidas organizadas, criminalizando-as, enquanto antes exaltava as características de festa e de animação. A partir de então você passa a ter um número imenso de jovens, inclusive menores de idade, se afiliando às torcidas organizadas. É fato também que depois de incidentes como esse, e de outros também, que resultaram em mortes, há filas de associação de jovens em torcidas organizadas. Há dois problemas, e não estou culpando só a mídia. Divulgar demais, o que os britânicos chamam de maximizar o problema. E há também o problema das torcidas organizadas terem pouco controle sobre a associação de indivíduos violentos. Mas nem sempre os indivíduos violentos estão associados às torcidas organizadas. Por conta de pactos feitos com o Ministério do Esporte, essas pessoas têm saído das torcidas organizadas. O que também é um problema. Se você tem um grupo que está debaixo de uma associação, quando eles saem existe uma maior dificuldade de controlá-los.

Eles estão sempre cobrando: "Olha, por que eu tenho que conter a mim e a minha torcida se eu vi que tal jornalista falou tal coisa em tal programa que estava incitando a violência?

UOL Esporte: Você disse também que as organizadas são violentas também como uma forma de protesto contra os maus dirigentes. Mas o que mais se vê é contrário disso, as organizadas se unindo a dirigentes e fazendo parte do poder nos clubes. Como você vê isso?
Heloísa Reis: Acho que existem contradições dentro de um mesmo grupo. As questões de protesto não são visibilizadas porque há um controle da Polícia Militar para proibir a entrada de cartazes com os protestos que eles fazem. Você também tem razão no que você falou. Há uma relação perversa, abominável, entre dirigentes e torcidas organizadas e vice-versa. Mas quando você ouve as torcidas organizadas - a universidade faz entrevistas - eles criticam muitas vezes os modelos que eles têm em relação à impunidade, em relação à criminalidade e sempre tomam como exemplo políticos, jogadores e jornalistas. Eles estão sempre cobrando: "Olha, por que eu tenho que conter a mim e a minha torcida se eu vi que tal jornalista falou tal coisa em tal programa que estava incitando a violência? Se o jogador fez determinado gesto e se o dirigente fez tal declaração". Acho que a violência não é o melhor para vingança, nem para protesto, nem para aparecer na mídia, mas infelizmente entre os jovens que brigam, a explicação que é dada, pelo futebol em particular ter um grande espaço na mídia, jovens violentos que não conseguem se projetar em outros espaços sociais, que seria através do estudo, da profissão, buscam esses ambientes para serem protagonistas de cenas que vão sair na TV, no jornal, e no rádio. Tanto isso é comprovado pelas pesquisas sociológicas como pelas declarações dos policiais. Não só as torcidas organizadas, mas qualquer grupo hooligan do Reino Unido, ultra da Espanha, barra brava da Argentina, eles colecionam matérias de jornais nas quais eles saem brigando. O que são essas coleções senão a prova de que eles são vencedores? Raramente eles guardam fotos de jornais ou vídeos em que eles apanharam mais do que bateram.

Posso te dizer com certeza que dentro de uma torcida com cinco mil membros você não tem mais que 300 ou 500 caras violentos.

UOL Esporte: Esse é o perfil do torcedor organizado?
Heloísa Reis: Não. Este é o perfil de qualquer torcedor violento, seja ele nas organizadas ou fora delas. Posso te dizer com certeza que dentro de uma torcida com cinco mil membros você não tem mais que 300 ou 500 caras violentos. E que se a gente caminhar para colocar debaixo das mesmas características cinco mil, estaremos sendo muito injustos, estaremos provocando neles um ira muito grande que vai desencadear mais violência. Essa que é a questão que a gente tem que levantar no Brasil, de a gente não generalizar. O maior exemplo que eles dão de provocação por parte da mídia é quando eles dizem que são rotulados como um bando de vândalos. O perfil da torcida organizada em São Paulo é, em sua maioria, de estudantes ou trabalhadores. O número de desempregados ou que não declaram trabalho é de menos de 10%, 85% são membros de famílias que vivem com pai, mãe e irmãos. Então esse discurso que de certa forma se tornou comum na mídia de que são vândalos, "a volta das famílias aos estádios", são discursos que geram mais violência porque eles são membros de família. O motivo que eles declaram de que por que vão para uma torcida organizada é porque querem pessoas que tenham uma paixão política como eles, que queiram se divertir assistindo um jogo de futebol e que querem se reunir com jovens. Raramente alguém vai dizer em uma entrevista que vem para brigar. Mas tem também os que dizem, mas é uma minoria.

UOL Esporte: E por que essa maioria não toma medidas para evitar que essa minoria cometa atos que manchem a imagem da torcida?
Heloísa Reis: Acho que o Estatuto do Torcedor fez com que houvesse uma grande mudança do perfil do líder de torcida organizada. Há dez, cinco anos, você tinham majoritariamente líderes que convocavam pessoas para brigas, que convidavam membros violentos, que organizavam emboscadas, uma série de coisas. Só a entrada em vigor da lei na segunda metade da primeira década deste século, 2005 a 2010, quando eles veem que começa a ter punição, que tem Juizado Especial Criminal, que tem imagens deles circulando no Poder Judiciário, eles começam a mudar. A cada seminário do Ministério do Esporte - eu tenho participado como palestrante - a gente vai vendo mais comprometimento dos líderes. Mas o que eles alegam é que é se o Estado não consegue punir os criminosos, por que eles têm que fazer isso? Por que quando tem criminoso na torcida organizada pedem para fechar a torcida organizada e quando quando tem no Congresso não pedem para fechar o Congresso?

As torcidas organizadas são muito mais punidas e criminalizadas que os outros agentes envolvidos no espetáculo futebolístico. O episódio que ocorreu em Santa Catarina é uma prova disso.

UOL Esporte:
São casos bem distintos.
Heloísa Reis: São casos distintos, mas mostra um pouco a relação de classe social mais beneficiada em termos de justiça neste país. Mas a principal justificativa que eles dão é que é muito difícil lidar com a exclusão de membros violentos das torcidas organizadas. Nessas horas o Estado tem que cumprir seu papel e criar mecanismos para evitar a inscrição de membros violentos, seja pedindo antecedentes criminais e afastar aqueles que cometeram delitos. Como pesquisadora, eu digo insistentemente para as torcidas organizadas: ou vocês mudam os quadros associativos para terem entre eles pessoas que não têm interesse em brigar ou vocês vão ter muito problema. A questão da violência no futebol é pensar que as torcidas organizadas são muito mais punidas e criminalizadas que os outros agentes envolvidos no espetáculo futebolístico. O episódio que ocorreu em Santa Catarina é uma prova disso.

UOL Esporte: Que outros agentes deveriam ser punidos?
Heloísa Reis: Que punição vai ter para o organizador do espetáculo que não pediu Polícia Militar para segurança do jogo, sendo que isso isto está previsto no Estatuto do Torcedor? É obrigação do organizador dar segurança antes e depois do espetáculo. Que punição vai ter a Confederação que é corresponsável pela organização do espetáculo? Que vai acontecer com o governador de Santa Catarina, responsável pela segurança no estado? Que vai acontecer com o Ministério Público, que impediu o policiamento dentro do estádio? O que eu quero dizer é que, se tivesse tido uma organização melhor, talvez isso não tivesse acontecido. As torcidas organizadas podem ter sido vítimas neste caso.

UOL Esporte: É possível falar em vítimas quando se veem as imagens de torcedores atacando outros torcedores desacordados com o objetivo de matar uns aos outros?
Heloísa Reis: A força das cenas é muito grande. Me sensibiliza, sensibiliza você, sensibiliza os brasileiros. Mas e a dor dos jovens que estão excluídos da educação de qualidade, de transporte de qualidade, de uma moradia, de um direito de defesa? Sei que muitas pessoas envolvidas em violência e criminalidade são vítimas da sociedade que as criaram. Lógico que jamais vou defender aqueles indivíduos que foram bárbaros, foram brutais, não tenham uma investigação, não tenham um direito de defesa e não sejam punidos caso caiba uma punição. Mas não posso deixar de compreender que vivemos em uma sociedade de classes, uma sociedade tão individual como o Brasil, a classe mais pobre, menos educada, com menos condições de uma vida digna, é vítima desse sistema.

UOL Esporte: Mas, como você disse, o torcedor organizado não é um excluído. Tem família, tem emprego, tem um nível sócio-educacional até acima da média da população, segundo a sua pesquisa. Estamos mesmo falando de pessoas à margem da sociedade?
Heloísa Reis: Sim, porque a educação de baixa qualidade é uma forma de exclusão. Uma condição de moradia indigna é uma forma de exclusão. Pertencer a uma classe social abaixo da classe média é uma forma de exclusão. Se você fizer uma pesquisa nos presídios brasileiros, você vai ver que quem está preso é a classe mais pobre, que é uma classe excluída. Nesse sentido é vítima. Mas em outro sentido, individual, eles são responsáveis. Eu não quero tirar a responsabilidade individual, mas eu quero que a sociedade brasileira entenda que se o Estado funcionasse melhor, que se o futebol fosse melhor organizado, se os dirigentes fossem responsabilizados pela violência no futebol e por espetáculos que atendessem as mínimas condições de conforto e segurança, os nossos governantes garantissem transporte público de qualidade, a gente sem dúvida teria menos violência. Nós temos menos violência em sociedades como Inglaterra, como Alemanha, como a Espanha, como Portugal, porque lá eles resolveram melhor a dívida social do que nós.

Eu sei, como pesquisadora, que muitos dos que cometeram crimes em jogos de futebol estão sendo presos e estão cumprindo penas. Mas isso é pouco divulgado.

UOL Esporte: Qual a solução para acabar com a violência das organizadas?
Heloísa Reis:  Não tem solução mágica, é uma mudança de longo prazo na situação brasileira e na estrutura familiar brasileira. Acho que uma aproximação com as torcidas organizadas, apoiá-las e conscientizá-las, e divulgar as coisas que elas fazem bem, a assistência social que nunca é visibilizada. Acho que projetos educacionais dentro das torcidas organizadas devem ser feitos urgentemente. Eu brigo por isso em todas as palestras que eu dou no governo federal desde 2009. Tem que se implementar centros de educação nas torcidas organizadas, educação a partir de práticas esportivas. Ali, durante festivais esportivos, surgirão milhões de episódios de conflitos onde um bom profissional poderá abordar outras formas de linguagem que não a violência corporal. Porque uma das questões que envolve a violência juvenil, além da questão hormonal, quando não tem desenvolvido na escola nem na família a linguagem verbal para a resolução de conflitos, para expressar seus sentimentos, eles acabam recorrendo à violência. É urgente criar mecanismos para divulgar em parceria com a mídia as punições dadas a torcedores que brigam em jogos de futebol. Eu sei, como pesquisadora, que muitos dos que cometeram crimes em jogos de futebol estão sendo presos e estão cumprindo penas. Mas isso é pouco divulgado. E isso estimula que outros jovens se envolvam em confusão achando que a impunidade é plena. Existe impunidade, mas ela não é plena. E a sensação de impunidade também traz muitos problemas porque as pessoas acham que não vai acontecer nada com elas e se envolvem em brigas. É necessário que o governo federal entenda que todo esse trabalho deva ser coordenado por uma Comissão Nacional de Segurança, que já existe por decreto do governo Lula em 2004, mas que o próprio governo federal não acredita nela e não dá poder para que ela crie políticas administrativas.

UOL Esporte: Qual seria o modelo ideal?
Heloísa Reis: Na Espanha, uma comissão nacional impõe penas pecuniárias para jovens que brigam, para dirigentes que não organizam o espetáculo, e essas penas são cobradas pela secretária de fazenda e o nome fica preso pelo CPF se não pagar a dívida, como uma multa de trânsito. Se o cara brigou no jogo, ele recebe uma multa e fica proibido de entrar no estádio por alguns jogos ou pela vida toda, dependendo da gravidade do que ele cometeu. Se a gente não tiver medidas administrativas de rápida implementação fica difícil as pessoas entenderem que estádio de futebol não é lugar para ir brigar. E a questão de fundo é educar diferente nossos meninos para que eles entendam que tem que se projetar socialmente pelos seus estudos, pelos seus projetos de vida famililar e profissional, e não para sair no jornal como o cara mais briguento da turma dele.

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Comentários

Por Edison Yamazaki
em 15 de Dezembro de 2013 às 12:07.

Parece que tudo está resumido em: melhora na educação e cidadania, cumprimento de leis e dirigentes profissionais responsáveis.

Não acredito que isso tudo seja resolvido a médio prazo. Vai demorar um pouco mais porque ninguém fica educado da noite para o dia.


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