http://4x15.com.br/hipertrofia-e-forca-se-treinar-ate-a-falha-com-baixa-intensidade-nem-precisa-de-oclusao-vascular-para-ter-resultados/
Saudações
Paulo Azevedo
Comentários
Por
Yuri Lopes Motoyama
em 29 de Julho de 2015 às 15:24.
É engraçado pensar como o estigma que acerca o treinamento de força influencia no delineamento das pesquisas. Estive pensando nisso essa noite (viajando antes de dormir) em como a tradição "treinar pesado" e "treinar muito" ditou uma regra e muitas pesquisas enveredaram por esse lado para determinar as doses respostas do treinamento de força com enfase na sobrecarga. Agora estamos passando por um período onde temos dados de força e hipertrofia com pouco volume e pouca intensidade (no trabalho do link temos resultados com 1x20% 1RM). Acredito que o treinamento de força irá passar por uma fase de remodelação e perder a amarra que o prende com os treinos da década de 60.
Com relação ao artigo em questão, achei muito interessante o fato de poder trabalhar força e hipertrofia com baixas intensidades apenas utilizando o treino até a falha concêntrica e assim não dependendo da técnica da oclusão vascular.
Abraço pessoal!
Por
Lucas Soares Marcucci Barbosa
em 12 de Janeiro de 2016 às 00:04.
Aqui tem um artigo muito bom relacionado com treinamento com baixas cargas, porém um estudo voltado para os efeitos angiogenicos usando o método de oclusão.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3633075/
nesse artigo é referenciado outros estudos que indicam o aumento de força e massa muscular utilizando esse método de restrição de fluxo sanguineo e treinamento de baixa resistencia.
Os principais resultados deste estudo que comparado com o grupo controle o método: a) aumentou as concentrações de hemoglobina muscular; b) após os exercícios houve aumento da expressão de transcrição agiogenica nos músculos; e c) não alterou o fator de crescimealgumnto do endotélio vascular.
Uma boa leitura para pessoas interessadas não só em aumento de força e da massa muscular, mas em recuperação de movimentos de alunos com alguma restrição de carga. Alunos que sofreram algum derrame ou por algum motivo não consegue ou não pode trabalhar com cargas elevadas.
Por
Glauber Starling de Alencar
em 15 de Março de 2016 às 21:50.
Estudo muito interessante e que demonstra a complexidade do treinamento, quebrando a idéia de seguir as famosas receitas de bolo. A ciência da fisiologia do exercício é uma ciência recente e que necessita ser muito explorada e estudada, pois não é exata e trabalha baseada no princípio da individualidade biológica.
Por
Yuri Lopes Motoyama
em 15 de Março de 2016 às 22:56.
Exatamente Glauber e acho que quanto vamos pensar em prescrição de treinamento devemos considerar todos os princípios do treinamento como norteadores. Acho que um dos pontos interessantes é que vivemos em uma época de pleno desenvolvimento da ciência aplicada ao treinamento (quando comparamos com outras ciências). Abração
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