Inicio de dezembro, momento de avaliarmos 2010 e finalizarmos o planejamento de 2011, entre as diversas tarefas listadas tem uma que chama em especial minha atenção: a avaliação da equipe, quem vai quem fica quem será promovido, qual o perfil do novos contratados ... Olho para a folha a minha frente, e analise os nomes que estão nos quadrantes:
Sabe e quer: fico feliz com os nomes lá descritos, realmente os colaboradores que vale a pena manter.
- Não Sabe e quer: bom este pessoal precisa de treinamento, tem boa vontade estão a fim de crescer, vamos lá, listo os pontos principais o que precisa ser treinado rabisco as primeiras estratégias, esta é a parte que mais gosto treinar pessoas que querem, vamos ao próximo quadrante.
- Sabe e não quer: estes para mim são incompreensíveis, tem todo o potencial, sabem o que fazer e não fazem, tiram das "mangas" inúmeras desculpas, estratégias de "despiste" muitas vezes nos enganam, no final ... não rendem, neste quadrante demoro um pouco mais... será que a "tecla" da tal motivação está desligada? Será que tem uma forma de recuperar este profissional?
- Não sabe e não quer: ao olhar para este quadrante fico feliz, este ano nem um nome aparece, puxa que bom...
Continuando as reflexões sobre a estruturação da equipe para 2011 e assinalando no calendário do próximo ano as primeiras ações, demoro os olhos no quadrante numero um, e o pensamento voa, para o próximo ano teremos que fazer algumas contratações, será que vou promover alguém ou buscar capital humano no mercado?
Debruço sobre o perfil profissional da equipe atual e sobre o perfil do cargo em aberto, as competências necessárias para o mesmo, existe muita pressão para que de acordo com o plano de carreira sejam promovidos os colaboradores que já estão na Empresa, mas será esta a melhor decisão? Seria terrível no final do ano que vem notar que um profissional do primeiro quadrante, foi promovido e no final do período, estar em outro quadrante devido ser mal "escalado".
É gente, tenho certeza que muitos que estão lendo agora este texto já estiveram em situação parecida, claro que a gente no final cega a um bom termo para todos, mas o momento da decisão é tão solitário que fiquei com vontade de colocar as reflexões no papel.
O mais importante agora é estabelecer critérios e trabalhar firme para que prevaleça o que for melhor para a maioria:
- quais colaboradores devem compor o "time" para atingirmos as metas;
- análise da competências técnicas e comportamentais;
- no quadrante atual onde ele está?
- que talento temos disponíveis na empresa e no mercado?
- quem pode agregar valor?
Bom já tenho as respostas que procurava, desejo a todos muita luz para a decisão e delineamento das metas para 2011
Abraço.
Teresinha Daninger Isobe
www.infocc.com.br - www.isobe.com.br
teresinha@infocc.com.br
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