Em contato com muitas empresas e pessoas temos a oportunidade de observar vários tipos de lideranças, neste espaço inclusive já comentamos o perfil de algumas delas, apesar de sabermos que tanto no mundo Empresarial como na vida privada existe uma gama infinita de pessoas e modo de procedimentos, algumas vezes ainda nos assustamos quando nos deparamos com situações que pensávamos não existir mais. Não nos estendendo na análise, vamos nos focar, nos líderes, classificados aqui em duas categorias, os de direito e os de fato. Gostaria de aproximar a lupa analítica nos líderes de direito, aquelas pessoas que por algum motivo que não seja a competência, ocupam um cargo em desacordo com suas habilidades profissionais ou pessoais. Sei que isto não é novidade para ninguém, visto que encontramos muitas pessoas nesta situação por serem de "confiança" da liderança maior, muitos até "tiram leite de pedra" usam de maneira inteligente o cargo, se protegem atrás de uma barreira de competência da equipe e leva os "louros" pelo trabalho alheio. O que me choca é que este tipo de "líder", sabendo não ter competência para estar neste cargo, monta um "esquema" de terror tal que sua equipe se mantém unida pelo medo e por uma ilusão de incompetência que ele consegue de alguma maneira impregnar nas entranhas de todos que se desdobram em trabalhar para "agradar" ao chefe "exigente" que na verdade esconde sua limitação gerando uma muralha fictícia de competência para esconder a sua inércia intelectual. Este tipo de indivíduo é um pouco mais difícil de detectar nas organizações, principalmente quando não se tem claro as metas pessoais e a troca de informações é relativamente lenta gerando a falta de análise imediata e correção de rota. O mais triste é que muitas empresas chegam a falir, grandes negócios são perdidos, inúmeras pessoas perdem junto com o trabalho a auto estima. Não estou aqui só para descrever um cenário negro, que muitos já conhecem e sim para chamar a atenção para a "luz no fim do túnel". Felizmente a educação do executivo tem sido foco atual, até as mais renomadas escolas de executivos dos Estados Unidos, depois desta última crise, estão revendo os seus currículos e preparando melhor seus líderes para pensar além do seu "umbigo", e tenham certeza esta tendência se espalhará para todas as áreas do mundo corporativo. Nós que trabalhamos com saúde e bem-estar devemos ficar antenados na movimentação geral do mercado, atenção às novas abordagens de Gestão de Pessoas e Processos, a competência técnica específica das modalidades é o mínimo que se espera de nós, precisamos ir além, se comprometer os colaboradores de forma verdadeira e sincera e sim cobrar metas, mas não pelo terror e sim pelo amor. Antes das despedidas deixo a frase de Noel Tichy - "Não é um consumidor, não é um professor, são os líderes que transmitem o DNA da sua empresa." - Ninguém monta uma empresa para se escravizar ou piorar a vida das pessoas, pense nisto, você merece o melhor, a Empresa merece o melhor líder, a melhor equipe, os melhores clientes... O dito popular diz "por fora bela viola, por dentro bão bolorento" não seja um líder de faixada e não deixe um deste líderes fictícios contaminar o seu negócio. Boa semana a todos Teresinha Daninger Isobe Consultoria - Treinamento - Cursos www.infocc.com.br | |||
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