Arquibancada

Carência de modelos para a prática do futebol feminino

Giovana Capucim e Silva

A idolatria é veloz e efêmera. Assim, como se dará a produção de novos ídolos? Bem, comecemos assim: como se formam os modelos? Quem é responsável por criá-los?

 

 

 

http://www.ludopedio.com.br/rc/index.php/arquibancada/artigo/1471

Comentários

Por Jorge Falbo
em 13 de Junho de 2013 às 06:06.

O POVO CARECE  DE IDOLOS, POIS A SOCIEDADE PERDEU SEUS HEROIS DA TELEVISAO DO MUNDO DO CINEMA...AGORA OS PALCO OU ARENAS DOS GRANDE HEROIS PRECISAM APARECER PRA ALIMENTAR A SEDE DE SHOW DA PLATEIA QUE SENTA PRA APALAUDIR SEUS IDOLOS, ASSIM EXISTEM OS QUE APLAUDEM E OS QUE AS RECEBEM...VIVA OS HEROIS ABAIXAM A IDOLATRIA...POIS PENSANDO BEM ESTE HOROIS SAO DE MENTIRA KKKKK....

Por Roberto Affonso Pimentel
em 13 de Junho de 2013 às 09:11.

Sérgio e Jorge,

O aprendizado de alguém se realiza segundo vários fatores e condições. Por isto diz-se que "Educar é uma Arte". E nisto está implícita qualquer atividade humana desde o nascimento de um bebê. Repare que quando a criança começa a querer andar ela experimenta sensações que jamais sentira e em seu tatear de levante e cai, descobre por si mesma como se equilibrar e, finalmente, realizar os primeiros passos inesquecíveis. Esta observação tão singela parece que não tenha nada com o que se pretende no ensino do futebol para meninas, mas se focarmos e nos aprofundarmos na Psicologia Pedagógica um novo mundo se nos apresentará.

Certamente que muito se aprende "vendo" e tentando realizar quaisquer movimentos. Mas é necessária uma estrutura educacional para catalisar esse aprendizado. E aqui entram outros valores. Por exemplo, entrei no site citado acima (ludopedio) e li a explanação da professora que acentua somente um detalhe para exame de não proliferação de atletas de futebol feminino. Empresta ênfase à não difusão da mídia e, consequentemente, à formação de ídolos. Mas não creio que seja somente assim, pois ao contrário, nos Estados Unidos, Suécia, Alemanha, Japão, não deveriam ter equipes tão competitivas. No caso do primeiro, o futebol feminino é superior na preferência sobre o masculino. Então, há que se examinar todos os detalhes que possam influenciar o desenvolvimento de um esporte, para só então planejar estratégias a longo prazo. E acompanhá-las para que não se desvirtuam e detalhes sejam corrigidos. Infelizmente, nossa cultura deveria ser transformada e os agentes marqueteiros têm condições para tal, desde que vejam lucro na medida. A liderança, esta sim, é que se torna mais difícil.

Aliás, em todo o mundo, as queixas de quem não consegue alavancar qualquer desporto recai na mídia e à falta de patrocínio. Será que é só isso? Não estariam sendo imediatistas?

Ao Sérgio, que criou o debate e pertence a um grupo de pesquisas sobre o tema cabe a palavra para nos instruir e acrescentar mais detalhes que desconhecemos.

 

   


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