Após a vitória da Alemanha (que apresentou um futebol invejável e reestruturado) na final da Copa do Mundo Brasil 2014, o que precisa ser mudado no futebol brasileiro para que o nosso país volte a ser o País do Futebol?
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Adália Táci Pereira Mendes
em 13 de Julho de 2014 às 22:14.
Primeiramente precisamos deixar de pensar que vamos conseguir tudo com o futebol-arte. Quando aparece novas possibilidades, novos desafios sempre necessita-se de uma reformulação. Esta reformulação deve ser feita desde a CBF ate os jogadores. Devemos também buscar persistir e investir no futebol nacional na técnica e na tática. Mas é claro sem perder o jeito envolvente e o carisma do futebol brasileiro.
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Rodney Rodrigo de Souza
em 14 de Julho de 2014 às 20:56.
concordo com a minha colega acima e acrescento dizendo que primeiramente os jogadores devem parar de pensar que o brasil e o único pais do futebol, pois como já vem apresentando a muito tempo várias seleções estão mostrando um futebol bonito de se ver, então penso que para o brasil voltar a ser o pais do futebol precisa pensar que agora o futebol está nivelado nas táticas e técnicas e que o ira diferenciar e o talento dos jogadores brasileiros, mais não basta só o talento e claro precisa do trabalho duro do treinamento, pois como foi provado na copa de 2014 o trabalho e essencial para um bom time.
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Adilson Martins
em 14 de Julho de 2014 às 21:12.
Tentando ir um bem além, pode-se levantar a hipótese de que a estruturação pode começar desde cedo nas escolas, não estou dizendo que devemos treinar o futebol como é jogado no alto nível de rendimento com crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, mas sim oferecer a elas uma educação física sistematizada, e orientada para faixa etária, que proporcione a ela um amplo repertório motor, para que quando chegar a idade, em que ela será direcionada ao esporte que irá atuar, ela tenha uma melhor condição motora e consequentemente um melhor aproveitamento.
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Gretilaine Nunes Peris de Oliveira
em 15 de Julho de 2014 às 10:25.
Bem, acredito que a equipe precisa ser mais bem preparada e que o técnico responsável abra a mente para enxergar a situação como um todo e não se feche para seu próprio mundo com seus pensamentos imutáveis, que foi o erro que na minha opinião Luiz Felipe Scolari cometeu.
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Romário Cardoso Costa
em 14 de Julho de 2014 às 23:28.
Um fato, talvez sem importância para muitos, chamou-me a atenção nos jogadores da Alemanha. Não vi nenhum deles com corte de cabelo exótico, tatuagens, cueca aparecendo, etc. Mas o que tem haver isso com o futebol apresentado pelos "brasileiros europeus"? Aparentemente nada! Mas, parece que a maior preocupação dos jogadores brasileiros era a plástica e não o futebol. Exageraram no visual e pecaram no futebol! Uma falácia, apáticos, desinteressados ou incapazes de suportar a organização, desempenho, rapidez e elevado conjunto dos alemães? Realmente fantásticos! Futebol brilhante, eficaz e objetivo! Sabemos que os alemães reestruturaram seu futebol e, também, sua seleção. Além de não sermos mais os excepcionais, não existe mais ingênuo no futebol. Precisamos ser humildes e admitirmos que fomos ao fundo do poço. Quem poderá estruturar essa seleção? Como fazer essa reestruturação? Temos que começar por baixo, pela base. E foi isso que os alemães fizeram. Tem muita gente metendo o bedelho onde não conhece. No Brasil somos todos técnicos, mas poucos realmente sabem onde é o começo! O que o Adilson Martins disse, para os alemães se chama ESCOLA DA BOLA, uma proposta pedagógica criada por dois alemães, que aliada aos brasileiros Greco e Benda (1998) - IEU, é o começo de tudo! Não adianta trabalhar demais, o que é preciso é um trabalho de qualidade!
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Roberto Affonso Pimentel
em 15 de Julho de 2014 às 08:36.
Diana,
Resumidamente, esboço meu sentir a respeito, uma vez que venho trabalhando por reformulação metodológica e pedagógica há algum tempo não só para o futebol, mas para a prática desportiva, compreendida aqui como seletiva (competitiva) ou lazer.
Em Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol (www.procrie.com.br/procrienoprezi/) desenvolvo uma oportunidade de os interessados em tais estudos e pesquisas a se manifestarem de forma concreta, objetiva. Ali coloca em discussão as bases das atividades nas escolas e proponho uma NOVA FORMAÇÃO para os professores e professoras, completamente fora dos padrões modernos de Educação.
Valor de Professoras e Professores
Explico. Não são os técnicos em futebol, voleibol ou qualquer outro esorte que devam estabelecer "receitas técnicas" para os professores cumprirem nas escolas ou as alienantes "escolinhas", mas indivíduos que tenham alguma prática e competência em pesquisas de novos métodos e, principalmente, pedagogia que transforme seus alunos em indivíduos competentes a assumirem seu papel na sociedade paa qualquer escolha na vida.
Todavia, nas universidades parece que há muito tempó - talvez NUNCA - se tenha dado importância a tais estudos, especialmente aos seus catedráticos.Rezemos para que o Espírito Santo também seja brasileiro e nos inspire na tarefa. Caso contrário estaremos confundindo o ponto de partida com o ponto de chegada.
Então sobrevem a indagação: "Quem deverá cumprir este papel"?
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Nicole Leon Bordest
em 15 de Julho de 2014 às 11:29.
Eu, que não sou tão fã de futebol, não acompanho tanto e admito que entendo pouco. Acredito que as equipes deverião investir mais nas categorias de base. E pelo sistema tecnico e tático, é nítido que é bem diferente. Quando eu vejo os jogos dos Campeonatos Brasileiros, posso falar besteira...podem me corrigir,rs, mas são mais "correrias" se for comparar com o sistema tático europeu por exemplo.
Talvez investir mais nas seleções regionais, para depois escolhe-los, eu não sei mesmo como funcionaria. Penso que a Educação Física escolar seria uma oportunidade para trabalharem as habilidades básicas, até chegarem na fase madura, para um futuro próximo ocorrer a especialização. Que seja em um esporte de alto rendimento, como o futebol.
Nos Estados Unidos, um outro exemplo, a política pública nos esportes de forma geral e todo seus sistema de recrutamento de atletas, são bem diferentes. Inclusive tem-se a oportunidade de viver profissionalmente e abrir protas, com bolsas, para Universidades.
Realmente, eu concordo com o Romário, percebi isso também! Os atletas brasileiros inverteram as prioridades. E de certa forma, se tornaram quase que mercadorias, é só analisar tantas trocas bilhonarias entre atletas que ocorre pelos times (que não é algo só no brasil, eu sei).
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Thamires Pereira Matos
em 15 de Julho de 2014 às 17:30.
Bom, primeiramente acredito que a seleção brasileira deveria ter sido um pouco mais humilde e se preparado mais tecnicamente e taticamente, não se apoiando na fama de país do futebol para tentar ganhar o mundial. Para reverter essa situação seria necessário um investimento em esportes nas escolas, fazendo com que os alunos tenham uma maior experiência corporal, desenvolvendo assim habilidades e capacidades motoras para posteriormente se houver o interesse se especializar e seguir carreira profissional no esporte, nesse caso o futebol. Também são necessários técnicos mais preparados e com uma visão crítica que busque na base do futebol se reerguer e correr a trás para que no próximo mundial de futebol não aconteça como o fracasso da Copa do mundo de 2014.
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Filipe Mafra
em 15 de Julho de 2014 às 18:39.
Primeiramente investir em saúde e educação.
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Rafael Moreno Castellani
em 17 de Julho de 2014 às 11:57.
Oi Diana e demais colegas!!
Primeiramente temos que pensar nessa categoria de análise: o Brasil como o país de futebol.
Há vários autores, sobretudo no campo das ciências humanas e sociais (antropólogos e historiadores) que contestam essa (e outras tantas, como o futebol arte) categorização. O Toledo e o DaMatta são exemplos e referências.
De qualquer forma, respondendo a sua pergunta, há muitas coisas para serem mudadas.
Há um texto que escrevi e publiquei aqui no CEV em que faço uma análise sobre isso. Se interessar, segue o link: http://cev.org.br/biblioteca/um-dia-licoes-para-o-futebol-brasileiro/
Abraços!
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Diana Sobreira
em 22 de Julho de 2014 às 11:18.
Gente, muito bacana a participação e observações de vocês. Acredito que o investimento e a preocupação com o trabalho de base é um dos caminhos a serem seguidos, mas muitas outras coisas devem ser repensadas.
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Hugo Leonardo Barros de Paula
em 19 de Novembro de 2014 às 17:25.
São muitos os fatores a se repensar. No Brasil hoje as categorias de base não são valorizadas, poucas tem boa estrutura e uma boa organização. Penso que o Brasil precisa estar ciente que não é o páis do futebol mais. Agora, quanto a derrota sofrida pelo Brasil, os jogadores não estavam preparados psicologicamente, taticamente, não se observava uma organização da seleção dentro do campo. Precisamos de uma reformulação!!
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Luiza Nascimento Matozinhos
em 19 de Novembro de 2014 às 19:57.
Os brasileiros enxergam o futebol como uma fonte de renda ou seja, dinheiro é igual à jogador de futebol. A maioria dos jogadores não pensam em jogar futebol mas, sim no retorno financeiro que, como sendo jogador de Futebol ele irá obter. Pra ser jogador de Futebol hoje em dia é muito difícil, principalmente para as pessoas com rendas mais baixas. Se manter nos ambientes de categoria de base é muito complicado são poucos os que conseguem e geralmente porque são muito bons. O Brasil há tempos perdeu o seu espaço como potência no Futebol mas, a mídia mantém essa imagem pelo motivo de nossa seleção ser a maior ganhadora de Copas do Mundo. O Brasil, precisa de uma nova proposta no Futebol, precisa manter nossos jogadores no país, montar um grande projeto e pensar no futuro. Precisamos de um treinador com a proposta de criar grandes jogadores aqui, criar a identidade brasileira no Futebol que já foi perdida há tempos.
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