O Gamba Osaka, time da primeira divisão japonesa, campeão nacional em 2005 e um dos mais populares equipes do país, dispensou recentemente toda a comissão técnica formado por brasileiros. José Carlos Serrão (treinador) e Vagner Lopes (assistente) eram os principais membros da CT. Segundo os jornais japoneses, os brasileiros foram dispensados depois de cinco derrotas consecutivas (duas na Liga Asiática e três no campeonato nacional) e por não darem um padrão tático ao time. O diretor do Gamba responsável pela contração também foi afastado da equipe principal. A repercussão só não foi maior porque muitos duvidavam, desde o início, da capacidade dos profissionais brasileiros. Cheguei a ouvir por diversas vezes questionamento sobre o grupo. Eles tiveram tempo de sobra para montar uma equipe competitiva e não o fizeram. O Gamba é a equipe da poderosa Panasonic e paga uns dos mais altos salários do futebol japonês.
Pergunto: será que os nossos treinadores estão tão ruins assim? Será que está faltando reciclagem? Estudos? Intercâmbios? Será que não é o momento dos profissionais de Educação Física com especialização em futebol, começarem a assumir algumas equipes e mudar tudo isso?
É a primeira vez que uma comissão técnica brasileira é dispensada na J. League.
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