Cevnautas do Futebol, essa informação do Dr. Rubens do Santos rolou na cevleis. Laercio

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Rubens dos Santos 18:09 (21 horas atrás) para Cevleis 

Prezado Puga e demais Cevleiros:  

Diretamente do Blog Memória do Futebol segue as informações:   Gol Olímpico, a origem  

No dia 2 de outubro de 1924, mais de 30.000 pessoas testemunharam um feito que se transformou num marco do futebol argentino e mundial. Cesáreo Onzari, um ”interior” esquerdo que jogava no Huracán, marcou um gol diretamente da cobrança de um escanteio. Foi num amistoso entre Argentina e Uruguai, o então campeão olímpico. O gol inédito ficou marcado e, desde então, cada gol feito como “Onzari nos olímpicos” passou a ser denominado “gol olímpico” em toda a América e em alguns países da Europa.  

O clássico do Rio da Prata teve sua importância ainda mais aumentada depois que o Uruguai conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Logo após a chegada dos uruguaios em sua terra natal, a Associação Uruguaia de Futebol organizou dois amistosos com a Argentina. O primeiro jogo foi realizado no dia 21 de setembro em Montevidéu e terminou empatado por 1 a 1. Uma semana depois, o segundo jogo foi disputado em Buenos Aires. O estádio do à época poderoso Sportivo Barracas tinha capacidade para 40.000 pessoas. No entanto, a expectativa gerada pela partida superou as expectativas e foram vendidos 42.000 ingressos. Com os convidados, sócios e afins, o número de presentes no estádio chegou a quase 60.000. Assim, o jogo começou com muita gente na beira da linha lateral. Com apenas quatro minutos de jogo, o árbitro da partida decidiu suspender a partida. Houve incidentes de violência e alguns feridos.

Uma nova partida foi marcada para o dia 2 de outubro, com algumas medidas de segurança. Entre elas, cercar o campo com um alambrado de um metro e meio de altura, diminuir a quantidade de ingressos à venda e aumentar o preço das entradas. Com isso, o público estimado ficou em 30.000 pessoas.

Onzari anotou o mítico gol aos 15 minutos do primeiro tempo. Cea empatou para os uruguaios aos 29 e Tarasconi fez o segundo para os argentinos aos oito minutos do segundo tempo. A Argentina ganhou por 2 a 1, mas o jogo não acabou porque a equipe uruguaia se retirou do campo faltando quatro minutos para o término da partida. Os argentinos acusaram os uruguaios de jogo violento, do qual foi vítima Adolfo Celli, que sofreu uma fratura na tíbia e na fíbula. Os uruguaios também reclamaram, mas da falta de educação do público presente no estádio, que atirou pedras e garrafas nos jogadores. O uruguaio Héctor Scarone deu um chute num policial e foi parar na delegacia.    

O curioso nessa história é que até junho daquele ano não eram permitidos gols marcados diretamente da cobrança de escanteio. A regra foi modificada pela International Board, órgão que define as regras do futebol, no dia 14 de junho de 1924. E segundo relatado pelo árbitro da partida, a mudança na regra ainda não chegara ao conhecimento da Associação Uruguaia. No entanto, um jornal da época assinalou que a mudança já era conhecida há 15 dias pelos dirigentes do futebol argentino. Portanto, o gol foi validado sem que o árbitro conhecesse a mudança na regra.  

Por Alexandre Anibal  

Fonte da Imagem: Ferozes FC    Fonte: Ferozes FC  

Blog Consultado: http://www.memoriafutebol.com.br/blog/gol-olimpico-a-origem  

Rubens dos Santos  (Agraciado com a Cruz de Santiago de Compostela) SBCampo - SP 

Comentários

Por Rubens dos Santos
em 31 de Maio de 2013 às 19:37.

Dr. Laércio:

Importante registrar que em terras tupiniquim, tem-se notícia sobre o gol olímpico, em Março de 1928 em partida amistosa realizado entre as equipes do Vasco da Gama e a equipe do Montevideo Wanderers (do Uruguai , veja só que coincidência) para inauguração de refletores e da arquibancanda que ficava atrás de um dos gols do estádio de São Januário, assinalado pelo jogador Santana. O placar do jogo foi 1 x 0.

Esta informação consta do site do Vasco da Gama 

http://www.vasco.com.br/site/index.php/linha_do_tempo

 

 


 

 

 

Por Romário Cardoso Costa
em 31 de Maio de 2013 às 20:05.

Muito importante a origem da expressão "gol olímpico"! Alguém poderia esclarecer sobre o "W x 0"?

Por Edison Yamazaki
em 31 de Maio de 2013 às 20:16.

Laércio,

Muito bacana essa informação. Somente com notícias assim é que percebo como fiquei tantos anos trabalhando com os olhos fechados (rs). Nunca parei para pensar a origem dos nomes dados às jogadas. O drible da vaca, por exemplo, de onde será que saiu?

Abraço,

 

Por Rubens dos Santos
em 31 de Maio de 2013 às 22:39.

Prezado Edilson Yamazaki:

 

Sobreo drible da vaca, segue abaixo informações obtidas num blog que por sinal leva o mesmo nome

Bem, vamos começar lembrando como se dá o tal do drible da vaca. É aquela jogada em que o atleta lança a bola por um lado do adversário e corre para buscá-la pelo outro lado. É o mesmo que meia-lua. Até aí tudo bem, meia-lua bem que faz sentido, porque se fossemos transformar em desenho o movimento que a bola e o jogador fazem em torno do adversário durante o drible, teríamos uma lua minguante. Já a vaca no meio da jogada é um pouco mais complicado de imaginar.

 

Pois as origens da vaca no drible vêm dos jogos, literalmente, varzeanos de interior, em que os jogadores improvisavam seu futebol em potreiros, nas fazendas, em plenas pastagens de gado. O que se conta sobre estas partidas é que era comum uma vaca ou boi resolver atravessar o "campo"  bem no meio do jogo. Assim, além de driblar os adversários, os jogadores  tinham que driblar, também, a vaca! E como eles faziam isto? Claro, jogando a bola para um lado do animal e correndo para o outro, lá adiante, para alcançá-la, originando justamente a famosa jogada. Facinho driblar uma vaca né, nem adversária ela é no jogo. Não mesmo, conta-se que se a vaca fosse mansa, tudo bem. Mas tinha casos em que ela não gostava muito de ser driblada, tipo jogador ruim ofendido, e ameaçava usar os chifres ou patas. Aí os jogadores tinham que interromper por instantes o jogo e esperar que a vaca se acalmasse. Que bom que hoje em dia a vaca ficou só no nome do drible mesmo.

 

Fonte: Livro "Cabeça de Bagre - Termos, Expressões e Gírias do Futebol", de Ari Riboldi, AGE Editora.

ORDENHADO POR LISIANE DE ASSIS NO RAIAR DA QUARTA-

Fonte: http://odribledavaca.blogspot.com.br/2010/07/origem-da-expressao-drible-da-vaca.html

 

Por Rubens dos Santos
em 31 de Maio de 2013 às 23:05.

Caro Romário:

Encontrei a explicação  abaixo para a expressão WO que no meu entendimento é a mais coerente, em alguns sites tem-se a informação que a expressão era utilizada em corridas de cavalos nos casos dos oponente desistirem.

 

"W.O. é a abreviação da expressão inglesa Walk Over, que pode ser traduzida como "caminhar sobre" ou "passar por cima".

 

É utilizada quando um dos adversários não comparece à competição ou não possui número suficiente de participantes para satisfazer o regulamento. Nesse caso, diz-se que a equipe que estava presente venceu por W.O.

 

A utilização da expressão em competições esportivas vem do atletismo, mais precisamente das corridas. Na falta do adversário, bastava ao competidor, para ganhar, caminhar tranqüilamente sobre a pista. O ato simbólico de Walk Over acabou criando a sigla que seria emprestada às outras modalidades."

Resposta de Fabio Marins Costa, professor de Educação Física (SP)

Fonte(s): http://novaescola.abril.uol.com.br/ed/14…

 

Fonte consultada: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061122154159AAZ4zC4

Por Laercio Elias Pereira
em 1 de Junho de 2013 às 10:40.

Caros Romário, Rubens, Edison, Pessoal,

     Não sei se aprendi em alguma aula, vi poraí, ou foi invencionice, mas até agora eu achava que W x O era uma saída encontrada pela turma que tinha que fazer tabelas com resultados de jogos:

W (winner, vencedor) x O (out, fora, não compareceu, perdedor por não comparecimento).

    Vi que o Walk Over também está na Wikipedia:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Walkover

   Precisamos de mais dcumentação ;-)

  Laercio

 

Por Edison Yamazaki
em 1 de Junho de 2013 às 11:03.

E a aquela famosa frase: "dei uma caneta no beque". Como que passar a bola entre as pernas do advrersário virou "caneta"? Saber como surgiu a "embaixadinha" também seria interessante. E o "carrinho" do beque caneludo? Eu já chutei de "trivela", mas nunca soube de onde veio isso. rsrs

Se alguém souber explicar...

Por Rubens dos Santos
em 1 de Junho de 2013 às 15:57.

Prezados Laércio, Romário, Edison e Demais:

A expressão WO é um daqueles termos que incorporam-se naturalmente em nosso vocabulário sem que nos demos conta de seu significado etimológico.

Pesquisando na web com calma, após passar por mais de uma centena de sites, posso concluir:

A sigla W.O. origina-se do inglês é a abreviação da palavra Walk Over, quer dizer vitória por desistência dos  competidores (em corrida), no sentido de desistência, abandono de campo, não entrada de uma equipe em jogo, estando portanto relacionado a esportes. Traduzindo-se ao pé da letra nos diz que não apenas ausentes, mas desistiram da partida, do desafio, do jogo.Também significa “an easy victory”,  uma vitória fácil em português (vide dicionário oxford dictionaries online).

 

Por estas andanças acabei descobrindo uma curiosidade. O único W.O. protagonizado na história das  Copas do Mundo, ocorreu em 1938  na terceira edição, realizada na França onde o Brasil ficou em 3° lugar , atrás da Hungria (vice) e da Itália(Campeã). Participaram 16 países e naquela ocasião a Áustria foi anexada pela Alemanha nazista e deixou de ser um pais independente, sendo seus jogadores incorporados pela seleção alemã,  não se apresentando contra a Suecia em jogo válido pelas oitavas de final.

 

Fontes consultadas:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Walkover

http://www.significados.com.br/wo/

http://terceirotempo.bol.uol.com.br/quefimlevou/qfl/sobre/w-o-walk-over-270.html

http://www.jornalinterior.com.br/mostra_painel.php?noticia=1171http://enxadrismoecultura.blogspot.com.br/http://ansefsociety.sitebr.net/modules.php?name=News&file=print&sid=15

http://ednene.wordpress.com/tag/esportes/page/2/

oxforddictionaries.com

 


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