Encontrei o Braid Ribeiro no Shopping Tropical. Há tempos não o via. Sabia de notícias através das colunas de futebol. Acompanhava sua carreira nas lides esportivas. Está em Viana. De partida, mais uma vez, para a África... já contei aqui, como Braid foi se envolver com o futebol tupiniquim, e transformado em técnico: um de nossos times de futebol estava com uma viagem marcada para a África!! e Técnico, para ser autorizado, só se tivesse formação em Educação Física. Braid foi convidado para dar o nome e viajar com o time... o treinador foi como roupeiro ou massagista, na lista. O resto, é história. E uma História de Sucesso...

Braid conta um pouco de sua experiencia, depois dessa primeira visita àquele continente, como Treinador em vários países, equipes, e trabalhos... Vai dar continuidade:

Uma Africa que o mundo não conhece.

Braid Ribeiro

Conheci varias Africas através de suas desigualdades sociais, umas com poucos e outras com muito, isso fez com que eu começasse a refletir. E perguntava-me que mundo é esse ? Que vida é essa ? Não se pode pensar somente em um lado enquanto tem outro a espera de tudo, via o futebol a maneira de expor as minhas ideias, mostrando que o futebol é o maior processo de inclussão social.

Passava pelas ruas de Laber e de Guinné via no rosto de cada criança o mesmo dociê, isso dava-me o desejo de ficar cada vez mais, dizendo-me a mim mesmo, tenho a arma na mão (futebol-centro de formação)para mudar um pouco esta historia e este sofrimento de uma classe jovem, que paga para viver com a a moeda do seu proprio corpo.

Crianças empeduradas em caminhões fazendo de sua vida a sua profissão, uma vida que pedia para nascer em um mundo digno, mas tinha as necessidade que lhe empediam de sobreviver no seu mundo cronologico e com as suas brincadeiras de infância.Via nos canais de televisão um governo preoculpado mas sem opção, o país é carente de mão de obras e nem todos tem o desejo de querer concertar o que começou errado por falta de conhecimento e pela desigualdade sociais de outros paises, atrapalhado pela ambição e pelo o desejo de aprender sem conhecer os seus limites e os limites dos outros.

Aqui tem craques, quando tem a sorte de sair para um pais melhor estruturado, a Africa tem potencial natural,através das qualidades fisicas basicas, que é super importante a força e a velocidade, a Africa é a escola da habilidade e da malandragem, ela precisa de um matrimonio sem divorcio com as escolas sulamericanas, pelos seus costumes, e muitas das vezes com as mesmas necessidades, mais com um mundo aos seus pés, em consequência de ter um pais de referência que é o Brasil proporcionador de craques da elite mundial neste desporto.

Vi nos clubes a falta de uma melhor estrutura e com necessidades de tudo, via a desorganização involuntaria atrapalhar a organização e o progresso, via os dirigentes fazer economia em coisas que não tinha retorno, a economia tem que ser feitas em coisas que tem retorno, por exemplo : uma estrutura basica para a formação de um craque, que este craque sendo negociado no futuro paga todas as despesas anuais e ainda tem caixa para o ano seguinte.

Gastos sem planificação representa débito dobrado com a organização sabemos, que o retorno é um pouco lento mas é seguro, sem a organização você so tem uma certeza não tem retorno e o débito acumulado representa tanto a nivel econômico como a nivel social, porque o futebol é um fenônemo social. Tive um pouco de convivência na pratica neste mundo futibolistico, quando na minha região e no meu estado era proibido dizer que estava namorando com um jogador de futebol na minha época de jovem, hoje antes da menina nascer tem pai que ja dis nem pra ter a sorte de ser esposa de Ronaldinho, antigamente minha filha vai estudar e vai ser doutora, são épocas realmentes diferentes, na africa ainda tem a religião que segura o fôgo das calcinhas de muitas crianças, logo tem os seus limites e eles cumprem .

EM TEMPO: comentamos as agruras que os times estão passando, nesse inicio de temporada, para se organizarem na disputa de mais uma temporada esportiva. A falta de técnicos qualificados e a busca por mão-de-obra fora do Estado. A vinda do novo técnico do Moto... e Braid está bem aí, disponível... por que não tentar? se lhe pagarem o mesmo saláriom oferecido ao ’estrangeiro’... quem sabe?

Li o artigo do Oliveira Ramos sobre os craques maranhenses que estão atuando fora do estado... um time inteiro... por que não repatriá-los, ao inves desses cabeças-de-bagre que eses treiandores se nos impingem?

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