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   Algém do Grupo poderia mandar notícias pra cá. Némesmo? Laercio

Grupo Ginástico Unicamp apresenta coreografias em festival da Europa
Considerado o maior do gênero, o 14º Gymnaestrada acontece de 10 a 16 de julho


08/07/2011 - 21:00
Fabiana de Paula

A união da ginástica olímpica, dança, teatro e técnicas circenses, são a base para a criação das coreografias do Grupo Ginástico Unicamp (GGU). Neste fim de semana, um grupo de 30 alunos e dois professores se apresentam em Lausanne, na Suíça, na 14ª Gymnaestrada Mundial, mais importante festival internacional da categoria.

Em sua 15ª apresentação fora do País, o grupo formado principalmente por estudantes e professores de Educação Física foi criado em 1989, e faz de 30 a 35 apresentações por ano. Os integrantes, todos adultos com idades entre 18 e 28 anos, com exceção de dois componentes com idade superior a 35 anos, treinam em média três vezes por semana, mas todos praticam algum tipo de atividade física além das atividades que exercem no GGU.

As coreografias são criadas pelo próprio grupo, que passa por um período de seis meses de processo criativo. “Buscamos unir todas as práticas corporais possíveis para montar a coreografia. Cada componente incorpora elementos da sua vivência para o grupo. Temos dança, kung fu, circo. A essência do nosso trabalho é a criação coletiva”, explica o coordenador geral, Mario Bortoleto.

Realizada de quatro em quatro anos, a Gymnaestrada reúne este ano mais de 20 mil ginastas de diversas partes do mundo. Entre os dias 10 e 16 de julho, as equipes se apresentam em grandes pavilhões fechados e também em praças públicas. Cada grupo tem uma noite especial dedicada ao seu país, onde podem mostrar suas técnicas e trocar informações com ginastas de diferentes nacionalidades. “No terceiro dia, o único em que é cobrado uma taxa de entrada, haverá uma gala onde apenas grupos brasileiros se apresentam.”

Depois da Gymnaestrada, o grupo segue para uma turnê com passagens por seis cidades da Dinamarca e retorna ao Brasil em 24 de julho. “Fora do festival faremos apresentações mais longas, com coreografias de 40 a 45 minutos.”

Para Bortoleto, ter grupos brasileiros no festival ajuda a dar visibilidade para o trabalho feito pelos no País, além de representar um importante intercâmbio entre os ginastas. “Pessoas de outras partes do mundo vão conhecer o trabalho que estamos fazendo e saber como é a nossa ginástica. Dessa forma divulgamos a nossa proposta e conhecemos as deles.”

Há seis anos à frente do grupo, ele explica que praticar ginástica desde a infância ajuda na formação do atleta, mas não é essencial. “Quanto mais cedo a pessoa praticar, maior será o seu repertório e a vivência corporal. Mas isso não é regra, temos pessoas que chegaram depois e conseguiram acompanhar. Depende muito da luta e da disciplina de cada um.”

Para participar do GGU é necessário antes passar por um grupo de pesquisa da Faculdade de Educação Física. Os alunos interessados entram para um processo de seleção e depois de pouco mais de um ano, aqueles que se destacam entre os demais são convidados a integrar o GGU. Informações pelo telefone (19) 3521.6618.

FONTE

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