Relendo algusn artigos guardados, vislumbrei a possibilidade de traçar um paralelo entre alguns deles e deparei-me com algo em comum entre alguns autores dos artigos. Grande maioria delas fala que o jogo de transição defesa-ataque é muito importante quando a bola é conduzida por um jogador habilidoso e que possui uma grande visão de jogo. De acordo com J. D Seco, em artigo da revista e-balonmano, a possibilidade de resultar em ação aproveitável dentro de um contra-ataque, sendo ele da forma que for, é percentualmente maior quando o jogador habilidoso conduz a bola e faz as primeiras ações de ataque, sempre levando a uma ação de superioridade numérica do ataque sobre a defesa.

As decisões rápidas na transição defesa-ataque fazem com que a outra equipe tenha muitas dificuldades em conter um ataque que inicia com trocas de posições e ações que visam colocar a defesa em inferioridade, mesmo quando o ataque está na situação 2x2.

A tendência do handebol mundial é ser cada vez mais rápido e crescer o número de ataques em cada jogo, diminuindo o tempo do ataque de cada equipe. Por conta disso, teremos um jogo mais movimentado e de uma grande dinâmica de ações dentro do jogo. As regras do jogo estão deixando o mesmo cada vez mais dinâmico, fazendo com que cada ação ofensiva possibilite mais de uma varavel contra uma situação defensiva específica.

Espero que possamos construir uma reflexão sobre este tema e que possamos achar meios para disseminar a prática do handebol, pensando em um esporte mais atraente, dinâmico e diversificado em ações de ataque e defesa.

Comentários

Por Lucimar Pereira Dias
em 14 de Setembro de 2009 às 12:34.

Fazendo um paralelo entre as equipes européias, asiáticas e americanas, há uma diferença muito grande na coordenação da ação ofensiva, sendo que todas as equipes, principalmente no masculino, tentam iniciar uma fase de construção de ataque com o tiro de saída, mas este ataque, por muitas vezes não é organizado, sendo efetuado por dois ou no máximo três jogadores nas equipes asiáticas e americanas. Analizando os ataques em velocidade das equipes brasileiras, notoriamente temos a sensação de que nos faltam táticas ofensivas, onde a organização desta ação seja a principal causa da efetivação do contra-ataque.

As equipes femininas tem uma organização maior do que as equipes masculinas, tendo como principal expoente a equipe da Dinamarca, que impõem 85% de êxito quando sae em velocidade para uma ação ofensiva e sempre organizada com três ou mais atletas. A equipe brasileira também tem um grande aproveitamento em relação as equipes asiáticas e americanas, pois tem 65% de êxito neste tipo de ação. Há que se melhorar muito, principalmente no masculino, o trabalho de velocidade, pois acompanhando os jogos da Liga Nacional, verificamos que essa saída está sendo preterida pela maioria das equipes, rpiorizando a organização de um ataque solidário. Acredito que há muito campo para discussão sobre este tema, ainda iniciando os estudos dentro dessa área especificamente.

Um abraço a todos

Por Lucimar Pereira Dias
em 24 de Setembro de 2009 às 16:24.

Ainda sob análise do jogo de velocidade no handebol, estamos tendo a oportunidade de vivenciar os jogos da liga nacional em que, principalmente as equipes masculinas, não fazem uma reposição rápido do tiro de saída após levarem um tento contra. As saídas em velocidades estão baseadas quase que exclusivamente quando há assinalação de uma falta de ataque cometida pela equipe opositora e que a situação corriqueira é a saída rápida dos extremas e um lançador central. Por diversas ocasiões foi verificada a desistencia total por parte da equipe contra-atacata em tentar recuperar a posse de bola, tanto é que algumas defesas dos goleiros fazem com que o rebote seja da equipe atacante.

Nos jogos olímpicos, campeonato europeu e asiático e até nos campeonatos dos hermanos Argentinos, as saídas são sempre em velocidade, dando prioridade para o ataque constante, após uma primeira tentativa, faz-se as trocas ofensivas e defensivas. Acredito que possamos adotar uma postura mais concreta quanto as saídas com velocidade, explorando nos treinamentos todas as formas de velocidades e de possibilidades encontradas em uma partida de handebol.

A TV Pública está transmitindo os jogos do campeonato Argentino de menores, difícil é conseguir a programação completa desta emissora.

Vamos acompanhar as demais partidas da liga nacional para retornarmos ao tema proposto.


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