Cevnautas da História,

Durante a ditadura, entre os aparelhos e "profissionais" de vigilância (vulgo apapongas) estavam na Educação Física, tanto nas universidades, as famigeradas ASI, Assessorias de Segurança e Informação, como no MEC. Consta, também, dos comentários sussurrados, coleguinhas atuantes na tortura.

Teve professor de Educação Física entre as vítimas de tortura também.

Alguém da história escreveu sobre isto pra marcar os 50 anos?

Laercio

 

Comentários

Por Laercio Elias Pereira
em 6 de Abril de 2014 às 11:22.

Cevnautas da História,

Como fiquei encabulado de ter digitado araponga errado, e temos recomendação no CEV pra não escrever de novo pra pedir desculpas por erro de digitação, procurei o termo em busca de notícia e acabei achando uma nota de 2011:

O dia em que os arapongas da ditadura descobriram como se faz um jornal diário Publicado em abril 16, 2011 | Deixe um comentário

Simplesmente saborosa a descoberta do repórter Jailton de Carvalho, de O Globo, que revelou em sua edição de ontem o patético relatório produzido em 1972 por arapongas da Aeronáutica intitulado “Elementos suspeitos no O Globo”.

Nele, agentes infiltrados no jornal relatam que “elementos agitadores e subversivos” vinham tomando conta de postos-chave na redação do periódico carioca.

Gente esquisita como um “comunista que tem a seu cargo ler todas as matérias e, se achar que não estão boas, manda o repórter reescrever, modificando-a a seu gosto”. Prazer, araponga, esse aí é um editor.

Em outro trecho de antologia, o serviço secreto estranha que houvesse “notícias divergentes” entre uma edição e outra do jornal. Meus caros espiões, sejam bem-vindos ao segundo clichê.

Óbvio que o relatório carrega a paranoia típica dos anos de chumbo, mas revela também que o jornalismo é mesmo quase impenetrável para os leigos.

FONTE: http://webmanario.com/2011/04/16/o-da-em-que-os-arapongas-da-ditadura-descobriram-como-se-faz-um-jornal-diario/


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