TRADIÇÕES

Formada pelos três esportes principais de origem nacional: - CAPOEIRA; PETECA; RODEIO.

 

CAPOEIRA/CAPOEIRAGEM NO MARANHÃO

 

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

 

DEFINIÇÕES

Por Capoeira deve-se entender “... Desporto de Criação Nacional, surgido no Brasil e como tal integrante do patrimônio cultural do povo brasileiro, legado histórico de sua formação e colonização, fruto do encontro das culturas indígena, portuguesa e africana, devendo ser protegida e incentivada” (Regulamento Internacional da Capoeira); assim como

Capoeira, em termos esportivos, refere-se a “... um jogo de destreza corporal, com uso de pernas, braços e cabeça, praticado em duplas, baseado em ataques, esquivas e insinuações, ao som de cânticos e instrumentos musicais (berimbau, atabaque, agogô e reco-reco). Enfocado em sua origem como dança-luta acabou gerando desdobramentos e possibilidades de emprego como: ginásticas, dança, esporte, arte marcial, folclore, recreação e teatro, caracterizando-se, de modo geral, como uma atividade lúdica”. (Atlas do Esporte no Brasil, 2005, p. 39-40).

 

Capoeiragem”, de acordo com o Mestre André Lace: ” uma luta dramática”(in Atlas do Esporte no Brasil, 2005, p. 386-388).

CARIOCA” - uma briga-de-rua, portanto capoeiragem (no sentido apresentado por Lacé Lopes) – outra denominação que se deu ‘a capoeira, enquanto luta praticada no Maranhão, no século XIX e ainda conhecida por esse nome por alguns praticantes no início do século XX..

 

1884 - em Turiaçú é proclamada uma Lei – de no. 1.341, de 17 de maio – em que constava: “Artigo 42 – é proibido o brinquedo denominado Jogo Capoeira ou Carioca. Multa de 5$000 aos contraventores e se reincidente o dobro e 4 dias de prisão”. (CÓDIGO DE POSTURAS DE TURIAÇU, Lei 1342, de 17 de maio de 1884. Arquivo Público do Maranhão, vol. 1884-85, p. 124)

2003 - Mestre Mizinho, natural de Cururupu, informa que naquela cidade também se praticava uma luta, semelhante a Capoeira, a que denominavam “carioca”:

2005 - Dilvan de Jesus Fonseca Oliveira informa que seu avô, falecido aos 92 anos, estivador do Porto de São Luís – Cais da Sagração, Portinho, Rampa Campos Melo – sempre se referia á “capoeira” como “carioca”, luta praticada em sua juventude. Mestre Diniz, nascido em 1929, lembra que “na rampa Campos Melo, quando eu era garoto, meu pai ia comprar na cidade e eu ficava no barco. Eu via de lá os estivadores jogando capoeira”.

- em Codó, entre os antigos, a capoeira é denominada de “carioca”.

 

1820 – registra-se nesta data referência a “punga dos homens”, jogo que utiliza movimentos semelhantes à capoeira.

1825 Em “O Censor”, edição de 24 de janeiro, Garcia de Abranches ao comentar o posicionamento político do Marques governante – Lord Cockrane – compara alguns portugueses com os desocupados do Rocio – em sua maioria caixeiros – que “pela sua péssima educação, muitos brancos da Europa são tão vis, e tão baixos, como esses mulatos que andam a espancar, a roubar e a matar, pelas ruas da Cidade...” (p. 12-13). Estaria o Censor referindo-se aos capoeiras?

1829 - registram-se certas atividades lúdicas dos negros. Nesse ano é publicado no jornal “A Estrela do Norte” a seguinte reclamação de um morador da cidade: “Há muito tempo a esta parte tenho notado um novo costume no Maranhão; propriamente novo não é, porém em alguma coisa disso; é um certo Batuque que, nas tardes de Domingo, há ali pelas ruas, e é infalível no largo da Sé, defronte do palácio do Sr. Presidente; estes batuques não são novos porque os havia, há muito, nas fábricas de arroz, roça, etc.; porém é novo o uso d’elles no centro da cidade; indaguem isto: um batuque de oitenta a cem pretos, encaxaçados, póde recrear alguém ? um batuque de danças deshonestas pode ser útil a alguém ? “(ESTRELLA DO NORTE DO BRASIL, n. 6, 08 de agosto de 1829, p. 46, Coleção de Obras Raras, Biblioteca Pública Benedito Leite)

1835 - na Rua dos Apicuns, local freqüentado por "bandos de escravos em algazarra infernal que perturbava o sossego público", os quais, ao abrigo dos arvoredos, reproduziam certos folguedos típicos de sua terra natural:- “A esse respeito em 1855 (sic) um morador das imediações do Apicum da Quinta reclamava pelas colunas do 'Eco do Norte"  contra a folgança dos negros que, dizia, 'ali fazem certas brincadeiras ao costume de suas nações, concorrendo igualmente para semelhante fim todos pretos que podem escapar ao serviço doméstico de seus senhores, de maneira tal que com este entretenimento faltam ao seu dever...' (ed. de 6 de junho de 1835, S. Luís.” (ECCHO DO NORTE – jornal fundado em 02 de julho de 1834,  e dirigido por João Francisco Lisboa, um dos líderes do Partido Liberal. Impresso na Typographia de Abranches & Lisboa, em oitavo, forma de livro, com 12 páginas cada número. Sobreviveu até 1836  in VIEIRA FILHO, 1971, p. 36).

1843 - o Diretor da Casa dos Educandos Artífices do Maranhão em relato ao Presidente da Província informava que havia “um outro problema”: a segurança dos alunos e do patrimônio da casa, em razão da existência de vários capoeiras, entre eles negros escravos, alguns fugitivos do interior da província e outros alforriados, o que resultava em atos de violência cotidianos, pela falta de intervenção policial no local. Sobre os Capoeiras reclamava esse Diretor: “Capoeiras que nem os donos das tavernas derrubam, nem a Câmara Municipal os constrange a derrubar, apesar das proximidades em que estão a respeito da Cidade cometessem por aqui crimes de toda a qualidade que por ignorados ficam impunes, tendo já sido espancado gravemente um quitandeiro, e já são muitas as noites em que daqui ouço pedir socorro, sendo uma destas a passada, na qual, às nove horas e quinze minutos, estando todos aqui já em repouso, ouvi uma voz que parecia de mulher ou pessoas moças, bradar que lhe acudissem que a matavam, e isto por vezes, indo aos gritos progressivamente a denotarem que o conflito se alongava pelo que pareceu que a pessoa acometida era levada de rojo por outra de maiores forças, o que apesar da insuficiência dos educandos para me ajudarem, atendendo as suas idades e robustez, e não tendo mais quem me coadjuvasse, não podendo resistir à vontade de socorro a humanidade aflita e não tendo ainda perdido o hábito adquirido na profissão que sigo, chamei dois educandos dos maiores e com eles mal armados, sai a percorrer as mediações desta casa, sem que me fosse possível descobrir coisa alguma, por que antes que pudesse conseguir por os ditos educandos em estado de me acompanharem, passou-se algum tempo e durante ele julgo que a vítima foi levada pelo seu perseguidor para longe daqui. Estes atentados são praticados pelos negros dos sítios que há na estrada que em conseqüência da má administração em que os tem, andam toda a noite pela mesma estrada, praticando tudo quanto a sua natural brutalidade lhe faz lembrar, e se V. Exa. se não dignar de tomar alguma providência a este respeito parece-me que não só a estrada se tornará intransitável de noite, como até pelo estado em que existem só os negros dos sítios e os vindos da Cidade se reúnem, entregues à sua descrição, podem trazer conseqüências mais desagradáveis [...] o que falo é para prevenir que este estabelecimento venha a ser insultado como me parecesse muito provável em as cousas como se acham. (FALCÃO, 1843). (citado por CASTRO, 2007, p. 191-192). A Casa dos Educandos Artífices estava alojada em um edifício construído ainda no Século XVIII, situado num ambiente de “ares agradáveis, liberdade própria do campo, vista aprazível e fora do reboliço da cidade”, entre o Campo do Ourique e o Alto da Carneira – hoje, Bairro do Diamante, ocupado pelo Ministério da Agricultura. O Autor do relatório, José Antônio Falcão, era tenente-coronel reformado do Exército, e havia assentado praça em São Luís, juntamente com seu irmão Feliciano Antônio Falcão, em 1831, como cadete no Regimento de Linha. Antônio Falcão foi o organizador da Casa dos Educandos Artífices, e seu diretor no período de 1841 a 1853. Já Feliciano Antônio Falcão, seu irmão, comandou a força expedicionária para combater os Balaios em Icatu e comandou a terceira tropa por ordem de Luis Alves de Lima e Silva, depois Duque de Caxias, entre as localidades de Icatu e Miritiba (hoje, Humberto de Campos), até o fim da Balaiada. (CASTRO, 2007, p. 184). Cumpre lembrar que estes alertas foram feitos no ano de 1843, apenas um ano após o término da Balaiada – iniciada em 1838, originada com as lutas dos quilombolas na área de Codó (Distrito do Urubu) como antecedentes à eclosão da Revolta, até a condenação do Negro Cosme, em 1842[1], estando envolvidos vários capoeiras, entre eles negros escravos, alguns fugitivos do interior da província e outros alforriados. Seriam esses Capoeiras remanescentes da Balaiada?

 

1863 – Josué Montelo, em seu romance “Os degraus do Paraíso”, em que trata da vida social e dos costumes de São Luis do Maranhão, fala-nos de prática da capoeira neste ano de 1863 quando da inauguração da iluminação pública com lampiões de gás; ao comentar as modificações na vida da cidade com as ruas mais claras durante a noite: "Ninguém mais se queixou de ter caído numa vala por falta de luz. Nem recebeu o golpe de um capoeira na escuridão. Os antigos archotes, com que os caminhantes noturnos iluminavam seus passos arriscados, não mais luziram no abandono das ruas."

O que é confirmado por VIEIRA FILHO (1971) quando relata que no famoso Canto-Pequeno, situado na Rua Afonso Pena, esquina com José Augusto Correia, era local preferido dos negros de canga ou de ganho em dias de semana, com suas rodilhas caprichosamente feitas, falastrões e ruidosos. Em alguns domingos antes do carnaval, costumavam um magote de pretos se reunirem em atordoada medonha, a ponto de, em 1863, um assinante do "Publicador Maranhense" reclamar a atenção das autoridades para esse fato.

1877 – MARTINS (1989, in MARTINS, Dejard. ESPORTES: UM MERGULHO NO TEMPO. São Luís: (s.n.), aceita a capoeira como o primeiro “esporte” praticado em Maranhão tendo encontrado referência à sua prática com cunho competitivo por volta de 1877. "JOGO DA CAPOEIRA "Tem sido visto, por noites sucessivas, um grupo que, no canto escuro da rua das Hortas sair para o largo da cadeia, se entretém em experiências de força, quem melhor dá cabeçada, e de mais fortes músculos, acompanhando sua inocente brincadeira de vozarios e bonitos nomes que o tornam recomendável à ação dos encarregados do cumprimento da disposição legal, que proíbe o incômodo dos moradores e transeuntes". (MARTINS, 1989, p. 179) 

1889 - No mês de julho desse mesmo ano teriam ocorrido outras duas conferências em que os republicanos foram apedrejados pelos libertos de 13 do maio (denominados capoeiras) insuflados pelos monarquistas. (Fonte: Luiz Alberto Ferreira - Escola Caminho das Estrelas O MOVIMENTO REPUBLICANO NO MARANHÃO  - 1888-1889)

1915 - NASCIMENTO DE MORAES, em uma crônica que retrata os costume e ambientes de São Luís em fins do século XIX e início do XX, publicada em 1915, utiliza o termo capoeiragem: “A polícia é mal vista por lá, a cabroiera dos outros também não é bem recebida e, assim, quando menos se espera, por causa de uma raparigota qualquer, que se faceira e requebra com indivíduo estranho ali, o rolo fecha, a capoeiragem se desenfreia e quem puder que se salve”. (NASCIMENTO DE MORAES. Vencidos e Degenerados. 4 ed. São Luís : Cento Cultural Nascimento de Moraes, 2000, p. 95).

Em outro trecho é mostrada com riqueza de detalhes uma briga, identificada como sendo a capoeira: “Ninguém melhor do que ele vibrava a cabeça, passava a rasteira. Armado de um ‘lenço’ roliço e pesado, espalhava-se com destreza irresistível, como se as suas juntas fossem molas de aço. Força não tinha, mas sabia fugir-se numa escorregadela dos pulsos rijos que avidamente o tentassem segurar no rolo. Torcia-se e retorcia-se, pulava, avançava num salto, recuava ligeiro noutro, dava de braço e pés para a direita e para a esquerda, aparando no ‘lenço’ as pauladas da cabroiera, que o tinha à conta dos curados por feiticeiros de todos os males. Atribuíam-lhe outros, a superioridade na luta, a  certos sinais simbólicos feitos em ambos os braços, sinais que Aranha, muito de indústria, escondia ao exame dos curiosos, o que lhe aumentava o valor”. (in MARTINS, Nelson Brito. UMA ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES DE MESTRE SAPO PARA A CAPOEIRA EM SÃO LUÍS. São Luís : UFMA, 2005. Monografia de Graduação em Educação Física (Licenciatura), defendida em abril de 2005

ANOS 30/40 -Mestre Firmino Diniz – nascido em 1929 – que é considerado o mestre mais antigo de São Luís, teve os primeiros contatos com a capoeira na infância, através de seus tios Zé Baianinho e Mané. Lembra ainda de outro capoeirista da época de sua infância, Caranguejo; Mestre Diniz teve suas primeiras lições no Rio de Janeiro com “Catumbi”, um capoeira alagoano. Diniz era o organizador das rodas de capoeira e foi um dos maiores incentivadores dessa manifestação na cidade de São Luís.

ANOS 50 -   

ANOS 60 – “Renascimento” da capoeira em São Luís, com a chegada de ROBERVAL SEREJO no início dos anos 60. Criação do Grupo “Bantus”, do qual participavam, além de Mestre Roberval Serejo (graduado por Arthur Emídio); Mestre Diniz (aluno de Catumbi, de Alagoas), Mestre Jessé Lobão (aluno de Djalma Bandeira), de Babalú; Gouveia [José Anunciação Gouveia]; Ubirajara; Elmo Cascavel; Alô; Patinho [Antonio José da Conceição Ramos]; e Didi [Diógenes Ferreira Magalhães de Almeida].

1965 – Mestre Paturi (Antonio Alberto Carvalho, nascido em 1946, o Mestre mais velho em atuação, hoje), inicia-se na Capoeira com os Mestres Manoelito e Leocádio, e após a chegada de Mestre Sapo, passa a treinar com este. Foi o primeiro a registrar uma Associação de Capoeira (?).  

1966 - Mestre Canjiquinha [Washington Bruno da Silva, 1925-1994], e seu Grupo Aberrê passam pelo Maranhão, apresentando-se em Bacabal, no teatro de Arena Municipal; e em São Luís do Maranhão: Palácio do Governador; Jornal Pequeno; TV Ribamar; Residência do Prefeito da capital; Ginásio Costa Rodrigues. (in REGO, Waldeloir. Capoeira Angola: ensaio sócio-etnográfico. Salvador :Itapuã, 1968). Acompanhavam Mestre Canjiquinha Sapo [Anselmo Barnabé Rodrigues]; Brasília [Antônio Cardoso Andrade]; e Vitor Careca, os três, ‘a época, menores de idade.

1968 – Mestre Sapo retorna ao Maranhão, para ensinar capoeira. Vai se tornar a maior referência da capoeira do Maranhão, formando inúmeros alunos e graduando vários mestres, até sua morte, em 1982.

ANOS 1970 - A partir de 1970, Mestre Sapo começou a formar seu grupo de capoeira, passando a ministrar aulas em uma academia de musculação, localizada na Rua Rio Branco; é também nesse ano que se dá a morte de Roberval Serejo; seus alunos, da academia Bantú, passam a treinar com Mestre Sapo.

Em uma de suas viagens, no final dos anos 70, Mestre Sapo, conheceu o Mestre Zulú, em Brasília. Foi quem o graduou Mestre. A partir de então, Mestre Sapo implantou em São Luís o sistema de graduação, através de cordas ou cordel, seguindo as cores adotadas pelo Mestre Zulú. Mas quem o iniciou na capoeira foi Mestre Pelé de Salvador [Natalício Neves da Silva, nascido em 1934]

1979 – Mestre Robervaldo Sena Palhano funda, no bairro da Alemanha, a “Associação Cativos de Capoeira”, com estilo e características próprias, com o objetivo de divulgar e motivar a prática da capoeira; atualmente, possui as seguintes filias e locais de treinamento: São Luís – Mestre Murilo; Paço do Lumiar – Instrutor Genivaldo; Imperatriz – Mestre Miguel; Porto Franco – Instrutora Luiza; Bacabal – Instrutor Fábio; Buriti de Inácia vaz – Instrutor Roberto; Araguaina (TO) – Formado Pessoa; Cachoeirinha (TO) – Instrutor Pedro; Resende (RJ) – Mestre Ricardo; Penedo (RJ) – Mestre Ricardo; Porto Murtinho (MS) – Mestre Robervaldo; Correspondente na Suiça – Aluno URS.

ANOS 80 –

1982 – Morte de Mestre Sapo. Encerra-se um ciclo na capoeira no Maranhão, inciado por ele.

 

ANOS 90

1990 – em 26 de julho, é fundada a Federação Maranhense de Capoeira, pelo Mestre Robervaldo Sena Palhano, com as seguintes associações fundadoras: Cativos da Capoeira; Filhos de Aruanda; Capoeira Cordel Branco; Grupo de Apoio à Capoeira. Sua primeira diretoria foi assim constituída: Presidente: Robervaldo Sena Palhano; Vice: Jorge Luis Lima de Sousa; Primeiro Secretário: Roberto Edeltrudes Pinto Cardoso; Segundo Secretário: Antonio Alberto Carvalho.

- Após a primeira gestão, assumiram a Federação: Jorge Luis Lima de Sousa e depois Evandro Costa.

– a Capoeira volta aos Jogos Escolares Maranhenses por interveniência de Mestre Robervaldo Sena Palhano, da Associação Cativos de Capoeira;  

 

ANOS 2000

2000 – Fundada, em maio, a Associação Nação Palmares de Capoeira; vem desenvolvendo um trabalho forte na capital e em várias outras cidades do Estado. Principalmente na Baixada Ocidental maranhense, onde se concentra a maioria de suas unidades de ensino. Fundada através da união de 8 professores e contra-mestres, atualmente sob a coordenação geral do Contra-Mestre Jota Jota, a Nação Palmares de Capoeira atravessou as fronteiras do Estado e do país se instalando na França, na Bélgica. Núcleos no Maranhão: Barreirinhas (Formado : Feiticeiro); Paulino Neves (Formado : Feiticeiro);  São Mateus (Estagiários : Cinô e Paturi); Viana (Formado : Zequinha); São João Batista (Formado : Zequinha); Pindaré-Mirim (Formado : Ventania).

2006 – assume a Federação Maranhense de Capoeira -“gestão volta ao mundo” – como  Presidente: Murilo Sérgio Sena Palhano (988806 54 89); Vice: Cláudio da Conceição Rodrigues; Primeiro Secretário: José Antonio de Araújo Coelho; Comunicação Social: Genivaldo Mendes;DiretorTécnico: Juvenal dos Santos Pereira; Tesoureiro: Márcia Andrade Sena Palhano; Diretor de Arbitragem: Jorge Luis Lima de Sousa.  Associações filiadas: Cativos da Capoeira; Filhos de Aruanda; Jeje Nagô; Mara Brasil; Amarauê; Art Brasil;Sheknah.


 

BOX

Mestre Sapo morreu em 1982. Mereceu do Professor Laércio Elias Pereira um “Tributo ao Mestre Sapo”, em que é traçada, poeticamente, sua história de vida:

 

Era um dos ‘capitães da areia’ das histórias que Jorge Amado contou sobre os meninos que vivem nas praias de Salvador, deslocando um bico ou uma carteira, aqui e ali. Vivem é muito otimismo; sobrevivem à margem da sociedade dando e pedindo esmola, como cantou outro baiano, Moraes Moreira.

“Daí até chegar à capoeira pra turista foi fácil, que a Capoeira era parte de seu dia-a-dia. Já tinha até arranjado um lugar de destaque junto a Mestre Canjiquinha, que fazia apresentações em bares e boates da Bahia de Todos os Santos. Com Canjiquinha apareceu na maioria dos filmes feitos sobre a Bahia pela Atlântica e se orgulhava de ter filmado com Anselmo Duarte.

“Convidado, Canjiquinha fez uma excursão pelo Nordeste, e, no Maranhão, o garoto Sapo foi convidado para ficar. Era bom de luta e a política local precisava de guarda-costas. Foi a primeira investida da máquina, desta vez a política. Com a facilidade de manejar armas pela nova profissão Mestre Sapo teria aí uma de suas paixões: sempre tinha um trintaeoito ou uma bereta pra ‘botar no prego’ e recuperar quando aparecesse algum, pois a convivência com políticos não tinha deixado nada que o ajudasse no leite das crianças, a não ser o estudo, com que ele deu um rabo-de-arraia nas poucas letras trazidas de Salvador. Estudou muito. Até o cursinho, e se foi sem ter conseguido superar o vestibular que a Universidade teima em manter na área médica, pra Educação Física. Mas era professor de Educação Física: Professor Anselmo. Anselmo ??? Que nada! Mestre Sapo. Era a segunda investida da máquina: a administrativa. A modernização da pobreza também tenta tirar a originalidade das pessoas. Como Sapo não seria aceito; só como Anselmo. Essa parada contra a máquina ele ganhou: nunca deixou de ser Mestre Sapo.

“Crescendo em Capoeira e fama ele agora sai nos livros: a ramificação da Capoeira no Maranhão, contada por Waldeloir Rego em ‘Capoeira Angola’ é Mestre Sapo. Ah! E como juiz nacional da nova ‘Ginástica Brasileira’ a sua capoeira que ele brigou tanto pra não virar ginástica olímpica.

“Ia se aperfeiçoar e o sonho de fazer Educação Física foi ficando cada vez mais sonho. Mas tinha orgulho de sua forma física: ‘Fique calmo!’, ‘Olha o bíceps!’.

“Ele gostava de domingo. Um dia malemolente pra se tomar cana e brigar. Brigar com os companheiros de briga. E foi num domingo, domingo de cachaça e briga que ele recebeu a terceira e definitiva investida da máquina: o automóvel, que mostrava a ‘mais vaia’ de sua capacidade de competição contra os músculos do Homem. Os músculos bem treinados de Mestre Sapo nada puderam contra a máquina forte e estúpida, medida em cavalos. Mais de cinqüenta. Uma máquina movida por um companheiro de profissão, um amigo, pra combinar com o domingo, com a briga e a cachaça. Jamais seria um desconhecido dirigindo a máquina da morte. Sapo era amigo de todo mundo”. (in PEREIRA, Laércio Elias. Tributo ao mestre Sapo. São Luís, DESPORTO E LAZER, n. VII, ano II, maio/junho e julho de 1982, p. 17)

 


 

BOX – GENESE DA CAPOEIRA EM SÃO LUIS DO MARANHÃO

 

Manoelito

Leocádio

 

 

Zé Baianinho

Mané

         

 

 

GRUPO BANTUS

|

 

(Arthur Emídio)

Roberval Serejo

(Djalma Bandeira )

Jessé Lobão

(Catumbi)

Firmino Diniz

 

|

 

Babalú

Patinho

Ubirajara

Manuel Peitudinho

 

Elmo Cascavel

Alô

Gouveia

Didi

 

|

 

ABERRÊ

 

|

 

 

CANJIQUINHA

 

 

                                                                         |

 

Brasília

SAPO

Vítor Careca

 

|

 

                                                                                 MESTRE PATINHO

|

 

Costa Rodrigues

Academia Senzala

Parque do Bom Menino

Pró-Dança

Lítero

Gladyz Brenha

Marquinhos

Tião Carvalho

Bigu

Gavião

Jacaré

Robert

 

Carlos César

Brenha

Neto

|

 

LABORARTE

|

 

Laborarte

Mandigueiros do Amanhã

Centro Matroá

Escola Criação

Maré do Chão

N´Zambi

Brinquedos de Angola

Nelsinho

Klebinho

Bamba

Marco Aurélio

Same

Serginho

Marinheiro

Nestor

Elma

Frederico

|

 

CENTRO CULTURAL MESTRE  PATINHO

 

 

 

 

 


Acinho de Jesus

Alex

Cabeludo

Domingos de Deus

Euzamor

 

                                           |                                                                                                                                       |

 

Pudiapen

 

 

 

Águia

Sidnelson

 

 

 

 

Madeira

 

                                                                                                                                                                                   |

 

 

 

 

 

Abelha

Paulinho

Gavião

Arara

Merão

 

 

 

 

King

 

 

 


 

                                                                                                                

 

Paturi

De Paula

Dominguinhos

Pirrita

Raimundão

Açougueiro

 

                                            |                                     |                   |      

 

Ciba

 

Pedro Soares

Canarinho

Negão

Vânio

 

Socó

 

 

 

 

 

 

 

Generoso

 

 

Valdeci

Índio Maranhão

             
 

                                                                                                                                  

 

Cacá

Faquinha

 

 

(Canjiquinha)

Evandro

(Bimba)

Edy Baiano

Camisa

Bartô

Ribaldo

Pai Velho

Camisa

Rui Pinto

(Burguês)

Fuzuê

(CBC-RJ)

Sena

        |                 |              |            |            |             |            |              |               |             |

 

Mirinho

Baé

Bodinho

Pezão

Chiquitita

Cimbar

Juruna

Euzamor

Frazão

Magno

Mizinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tutuca

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                      |                                      |

 

 

 

 

Chicão

 

 

Curoja

 

 

 

Graúna

 

 

 

 


 

CAPOEIRA/CAPOEIRAGEM EM SÃO LUÍS

– ANOS 1970 EM DIANTE

 

- Mestre Patinho -

- Mestre Nelsinho -

- Mestre Marco Aurélio -

 

 

DATAS/ACONTECIMENTOS/QUEM

 

SITUAÇÃO ATUAL

 

LOCAIS DE PRÁTICA (mapa São Luis)

 

DESTAQUES

- núcleos de ensino de capoeira

   - ANGOLA

   - REGIONAL

   - CONTEMPORÂNEA

- eventos

- competições

 

CAPOEIRA FEMININA

 

 

 

 

 

 


 

Em AÇAILÃNDIA - 1996 – o introdutor da Capoeira em Açailândia foi Roberth Francisco de Sousa Cruz (Piabão); vem fazendo, desde então, um trabalho de divulgação da modalidade junto às crianças de várias escolas locais; em outubro de 1997 representou Açailândia na cidade do Rio de Janeiro. [Nascimento informa, em seu livre, a pág. 147, quando se refere à introdução da Capoeira, que esta é “uma modalidade esportiva que surgiu na Bahia, em 1649. Naquela época, Vicente Ferreira Pastinha juntou-se em uma capoeira com os negros africanos que vieram para o Brasil, fazendo uma luta disfarçada de dança, para defender suas colônias e aldeias. Daí originou-se a dança Abada-Capoeira e a Maculelê.”.]. Fonte: NASCIMENTO, Evangelista Mota. AÇAILÂNDIA E SUA HISTÓRIA. Imperatriz: Ética, 1998

 

Em BACABAL - 1974 - o professor João José da Silva montou uma academia de capoeira na Praça Silva Neto no centro da cidade de Bacabal. Capoeirista por opção e Engenheiro Agrônomo de profissão, trabalhava na empresa EMAPA e em suas horas vagas ensinava a arte da capoeira. Com o decorrer dos anos a academia deixou de existir. 1979 - inaugurado o Centro Social Urbano de Bacabal (CSU); entre suas atividades educativas incluía-se a capoeira, com as aulas ministradas por João José, único professor de capoeira, e contratado para ministrar aulas de capoeira neste Centro, o ensinamento ocorreu sem problemas nos anos que se seguiram. 1980 – surgimento do Grupo de Capoeira Escravos de Angola, do sr. Roberto ( ? ). O grupo tinha 08 pessoas que treinavam na casa do Instrutor Roberto, que ficava na Rua Osvaldo Cruz, enfrente a fábrica do Café Bacabal. O principal objetivo do grupo era compor músicas, tocar, cantar e fazer farra nas suas apresentações;  participaram do ultimo Festival de Musica Popular de Bacabal. 1981 - chegou de São Luis – MA o sr. Almir dos Santos, aluno de Capoeira do Professor Neguinho, que na época ensinava nos Centros Sociais  Urbanos de São Luis. Chegando a Bacabal se instalou na casa de sua avó, na Rua da Mangueira, e com o passar do tempo começou a ensinar capoeira aos seus vizinhos e conhecidos no quintal da casa. Foi então que veio a conhecer o professor João José que através do mesmo veio também a ser contratado para ensinar capoeira auxiliando-o no Centro Social Urbano de Bacabal. 1982 -  chegava a Bacabal o senhor Mariano Pereira Lopes, baiano, Se instalou na casa de seus pais e começou a por em prática a sua experiência na arte da capoeira, tentando formar grupos de capoeira na cidade e assim permaneceu por vários anos, mas devido a seu péssimo gênio não chegou a lugar algum com seus grupos. 1984 – por um tempo os mestres locais se ausentaram da capoeira em Bacabal; neste período, os discípulos destes professores formaram o Grupo de Capoeira CORDÃO DE OURO, composto por quatro pessoas: Antonio dos Reis Machado, Arapoã Evangelista Lopes, Iralde Ferreira da Costa, e Isabela da Silva. Realizaram várias apresentações de Capoeira pela cidade, com a intenção de divulgar o esporte. Mais tarde o grupo fora desarticulado por falta de estrutura e apoio das autoridades. Algum tempo depois alguns capoeiristas deste grupo se destacaram com trabalhos individuais dentro e fora da cidade, como foi o caso de Antonio dos Reis Machado – Mestre PINTA - que fundou a Escola de Capoeira Zâmbi, na Rua 10, casa 74, Bairro Vila São João e Iralde Ferreira da Costa – BIRIMBAL - que após ter tentado fazer alguns trabalhos em Bacabal, como o caso do grupo que montou no pátio do Colégio Nossa Senhora dos Anjos e em sua casa que durou pouco tempo por causa de sua profissão que o obrigava a viajar muito, em dessas viagens parou na cidade de Paulo Ramos – MA onde fundou o grupo SUCURI, que mais tarde veio para Bacabal ficando localizado no G.N.P.R., mais durou pouco tempo fechando suas portas após pouco mais de um ano.

- O Grupo de Capoeira Zâmbi surgiu com a finalidade de difundir e divulgar a cultura e a arte da defesa pessoal, a capoeira. Nesta época, os treinamentos eram realizados no campo do Conjunto Habitacional Aracati, nos horários das 16:00 às 18:00, todos os dias; era constituído de 14 pessoas. O grupo durou cerca de um ano e se extinguiu temporariamente. 1985 – ressurgimento do Grupo Zâmbi, no bairro da Areia, com sede provisória no CSU sendo o instrutor Antonio dos Reis Machado convidado pela senhora Maria José  “ZEZE,” diretora na época do CSU, para que ele ensinasse capoeira no Centro. O grupo tinha 20 integrantes e resistiu por um período de seis meses, quando então o instrutor precisou viajar, assim sendo o grupo se extinguiu por mais um período. 1986 - retomada do Grupo Zâmbi, no Clube Recreativo Icaraí, quando Antonio dos Reis Machado foi convidado pela diretora do clube a lecionar capoeira juntamente com os professores de ginástica e karatê. O programa da instituição durou pouco tempo e também por motivos particulares, como emprego, viagens o instrutor teve que abandonar por mais algum tempo o ensino da capoeira. 1987 - 18 de janeiro  - O Grupo de Capoeira Zâmbi volta nesse ano, agora com mais experiência e maturidade, e inaugura sua sede oficial, no antigo Clube Imperial na Rua 10, Casa 74, Bairro Vila São João.  A inauguração foi feita pelo Grupo Cordão de Ouro, constituído pelos srs: Almir dos Santos, Iralde Ferreira da Costa, Arapoã Evangelista Lopes, Mariano R. Sousa e Antonio dos Reis Machado – PINTA -, na função de Instrutor e Coordenador geral do grupo. Na época o grupo contava com 15 participantes que divulgavam a capoeira em Bacabal. - participação no aniversario do Frei Evaldo, Diretor do Colégio Nossa Senhora dos Anjos. O grupo se apresentou no palco do auditório do CONASA com a participação de vários alunos da escola que aproveitaram para homenagear o seu diretor.  - Abril - Após quatro meses de treinamento, participaram da “1ª AMOSTRA DE CAPOEIRA DO MARANHÃO“ no Ginásio Costa Rodrigues, com o objetivo principal de mostrar qual dos grupos de capoeira se apresentava melhor no Jogo Regional e Angola. - Agosto, 21 e 22  - a primeira apresentação do Grupo Zâmbi, em Bacabal, durante a EXPOABA; a Terceira Roda Aberta de Capoeira de Bacabal; houve outra apresentação no pátio do Colégio Nossa Senhora dos Anjos; com ajuda da Prefeitura de Bacabal foram trazidos vários integrantes dos Grupos de Capoeira Aruandê, e Cascavel, de São Luis, com a participação da Casa de Cultura de Bacabal. - Agosto, 29 o Grupo de Capoeira Zâmbi participou do 3º MOVIMENTO PRÓ CAPOEIRA DO MARANHÃO que se realizou no Teatro Itapicuraíba, no bairro do Anjo da Guarda, em São Luis – MA. O evento foi coordenado pelos grupos de capoeira Aruandê e Filhos de Aruanda, com a participação do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN). - setembro, 27 -  o Grupo de Capoeira Zâmbi integra-se oficialmente ao movimento negro em Bacabal, patrocinado pelo GNPR - Grupo Negro Palmares Renascendo. O evento aconteceu na Praça Chagas Araújo, onde teve várias apresentações culturais como: “a canga”, peça teatral realizada pelo grupo de teatro de São Luis, bumba-meu-boi de Piratininga, afoxé pelo grupo local “Geafro”, show de musica com o cantor Negro Hamilton do CCN, e capoeira pelos Grupos de Capoeira Zâmbi e Sucuri, de Bacabal, e Raízes de Palmares, de São Luis – MA. - outubro - convidado a participar dos Festejos de São Francisco, no Povoado do Copem, no município de Bacabal; o grupo se apresentou no dia 30 no salão de festas do povoado, onde o instrutor falou da importância da capoeira na comunidade. - primeiro evento oficial, o 1° TORNEIO DE CAPOEIRA CLASSE EXTREANTES, que aconteceu entre os primeiros integrantes do grupo, onde se destacaram os seguintes alunos: Antonio Carlos da Silva (1° lugar individual, categoria médio juvenil), Antonio Carlos Andrade da Silva (2° lugar individual, categoria médio juvenil) e Charles Augusto França (3° lugar individual, categoria médio juvenil). 1994 - Em 23 de outubro Associação de Capoeira Zâmbi realiza o 1° FESTIVAL REGIONAL DE CAPOEIRA DE BACABAL, realizado no GNPR, com a participação do Núcleo de Cultura, representantes de Imperatriz e Comissão Julgadora de São Luis, constituído por Mestre Pirrita, Mestre Índio, Mestre Patinho, Mestre Jorge, Mestre Evandro e Mestre Roberval Seno. 1995 - em meados de 1995, o grupo se dissipa; motivo: uma discussão entre Mestre Pinta e seu aluno formado Raimundo da Silva Reis, conhecido como Ratinho. Ratinho monta um outro grupo em Bacabal, de nome Aruanda, composto por seus companheiros de treino e seus alunos, para quem já dava aulas nos bairros de Bacabal. O grupo era independente, sem sistema de graduação, e funcionava no GNPR, situado no bairro Madre Rosa. - Outra discussão, desta vez  no Grupo Aruanda, faz também o mesmo se dividisse. Os instrutores desta divisão começaram a se filiar com outros grupos de fora, para obterem um sistema de graduação, algo inexistente no grupo que participavam. 2000 – dezembro, 19 – é formado o Grupo Escravos Brancos quando Irlan Alves Veloso (Facão) se filiou a este grupo de Teresina – PI, de Mestre Albino. Antes, Irlan treinava na ACZ, hoje é estagiário no grupo Escravos Brancos, e treinam no Clube da AABB, com 45 alunos, ministrados por ele e seus instrutores. 2002 – inicio das atividades do Grupo Guerreiros do Quilombo com uma filiação de João Filho (Filão), ex-aluno de Ratinho e Jose Filho Marcos (Marcio), este ex-aluno de Irlan, com o grupo de Delmar (Zumbi) aluno formado por uma junção dele com o grupo Escravos Brancos para obtenção de graduação. O grupo iniciou seu treinamento no Centro Comunitário no Bairro Alto do Assunção; atualmente está instalado na sede provisória do Clube Melhor Idade Anos Dourados, no centro de Bacabal.Conta com 28 alunos; 2005 - a Associação de Capoeira Zâmbi, instalada na Rua Santa Terezinha, liderado por Mestre Pinta e seu aluno formado Huston (Caverna), tem alunos espalhados por toda Bacabal, totalizando mais de 80.

 

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BIOGRAFIA DO MESTRE PINTA

Nome: Antonio dos Reis Machado (Mestre Pinta)

Filiação: Sebastião Machado de Oliveira e Eunice Francisca dos Reis

Nascimento: 17/11/1963

Residência: Rua Paraíba, Bairro Pedro Brito – Bacabal – MA

Estilo de Capoeira: Angola e Regional

Seu mestre: Mestre Pirrita da Associação de Capoeira Aruandê de São Luis – MA

Sua Academia: Associação de Capoeira Zâmbi, Rua Santa Terezinha, s/n – Bacabal  - MA

N° de alunos: mais de 80

Graduado em capoeira aluno formado sendo a 7ª Corda Amarela e Branca trançado (professor), pela Associação de Capoeira Aruandê de São Luis – MA e com curso de arbitragem de campeonato de capoeira pela Associação de Capoeira Aruandê de São Luis – MA em 13/10/1988.

 


[1] ARAÚJO, Maria Raimunda (org.). Documentos para a história da Balaiada. São Luís: FUNCMA, 2001

 

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