Jornal da Ciência (JC E-Mail)
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Edição 4606
Antropólogo homenageia historiador recém-falecido e comenta sua importância para os estudos sobre trabalhadores e camponeses.
A morte de Eric Hobsbawm (1917-2012), fechando a longa trajetória que o habilitou a ser um observador privilegiado e arguto do século 20 (e da primeira década do século 21), pôs em evidência sua popularidade e celebridade - qualidades raras para um historiador erudito e contestatário. Sua tetralogia sobre as Eras - das revoluções, do capital, dos impérios e, finalmente, dos extremos -, o projetou como um autor difundido internacionalmente, do ensino médio às pós-graduações.
 
Foi o primeiro desses livros, A era das revoluções: 1789-1848, que fez dele um historiador conhecido por um grande público. Publicado em 1962, quando tinha 45 anos, A era das revoluções é um livro de síntese e erudição histórica (de "haute vulgarisation", como o autor classifica, ironicamente, logo no prefácio), em que Hobsbawm demonstra sua capacidade de dar uma interpretação para o período, utilizando os recursos da história social, que vinha renovando o campo da história pós-Segunda Guerra.
 
Leia o texto completo na CH On-line, que tem conteúdo exclusivo atualizado diariamente: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/sobrecultura/2012/10/a-era-de-hobsbawm.

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