Tive confirmada a aperesentação dos cinco trabalhos; recebi o aceite dos resumos que havia enviado; hoje me comunicaram que erraram!!! que cada autor só poderia aperesentar dois trabalhos; mas já havia recebido oficialmenhte a comunicação... quando informaram, perguntei se não houvera erro, pois as normas - não divulgadas para este - eram, nos anteruiores, até dois... mantiveram, confirmaram, mandaram a papelada oficial... assim, vou com os cinco::: CHRÔNICA DA CAPOEIRA(GEM): A CARIOCA DELZUITE DANTAS BRITO VAZ Professora de História CEM "Liceu Maranhense" LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Professor de Educação Física Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão vazleopoldo@hotmail.com A repressão desencadeada em 1890, a criminalização no novo código penal da República, teria obrigando os praticantes a encontrar novas formas de dissimulação, para ocultar-se da atenção das autoridades (Soares, 2005). Nos últimos anos do século XIX, no Rio de Janeiro teria aparecido a chamada Pernada Carioca, que consistia de golpes da capoeira tradicional, como a rasteira, camuflados em nova roupagem. Buscando as origens da Capoeira no Maranhão, encontrou-se referencia à prática da "carioca", proibida pelo Código de Posturas de Turiaçú-MA, desde o ano de 1884: "Artigo 42 – é proibido o brinquedo denominado Jogo Capoeira ou Carioca. Multa de 5$000 aos contraventores e se reincidente o dobro e 4 dias de prisão". Sintomático também em Belém, fosse palco da Carioca, como nos mostra ofício descreve uma patrulha na região de Ver-O-Peso: [...].‘estive em patrulha […] quando vimos alguns indivíduos pulando jogando carioca." (Soares, 2005). Optou-se pelo uso da "Chrônica (do latim), termo que indica narração histórica, ou registro de fatos comuns, feitos por ordem cronológica; como também é conjunto das notícias ou rumores relativos a determinados assuntos." Palavras-chave: Capoeira. Maranhão. História. A Carioca VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Capoeira/Capoeiragem no Maranhão. In DACOSTA, Lamartine Pereira da (editor). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. Disponível em http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/181.pdf; http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/192.pdf; http://www.cefet-ma.br/publicacoes/artigos/atlas/ATLAS%2004%20- %20PUNGA%20DOS%20HOMENS.doc SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Capeira no Pará: Resistência escrava e cultura popular (1849-1890). In COELHO, Mauro Cezar; GOMES, Flávio dos Santos; QUEIROZ, Jonas Marçal; MARIN, Rosa E. Acevedo; PRADO, Geraldo (Org). MEANDROS DA HISTÓRIA: trabalho e poder no Pará e Maranhão, séculos XVIII e XIX. Belém: UNAMAZ, 2005, p. 144-160. CÓDIGO DE POSTURAS DE TURIAÇU, Lei 1342, de 17 de maio de 1884. Arquivo Público do Maranhão, vol. 1884-85, p. 124

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em 13 de Maio de 2012 às 18:07.

Resumo 21 CHRÔNICA DA CAPOEIRA(GEM): "UMA RAIZ DA CAPOEIRA É A RINGA-MORINGUE MALGACHE?" (Pesquisa em andamento) LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão vazleopoldo@hotmail.com Busca-se a ancestralidade da Capoeira, jogo/luta brasileiro, de origem africana pelo perfil étnico predominante dos capoeiras brasileiros do passado, pela existência na África – Moçambique – e no Oceano Índico - Ilha de Reunião, Madagascar – de práticas similares, como o Moringue. Hipótese da Pesquisa (RUBIERA CUERVO, 2009): (a) Jogo Malaio - Bersilat versão demostração (técnica de malicia); Luta Malaya-Bersilat versão luta - do jogo malicioso à Luta (verão luta); (b) Jogo Malgache (falar de malgaches é falar de malayos, primeiros habitantes de Madagascar (Luta Diamanga, Ring-Morainguy afro-malgache-Bantú); (c) Jogo de Angola - Moringue Malgache versão demostração (mantida por Pastinha) e o jogo dos bosquimanos ao sul de Angola; (d) Jogo de Regional - Moringue Malgache versão Luta como exceção do Moringue Malgache promovida por Bimba por influencia de Cisnando (jiu-jitsu) buscando uma luta Brasileira sem levar em conta o Fair Play; (d) Jogo da Capoeira Desportiva: Resgate da versão - Jogo das técnicas ancestrais do Bersilat tendo em conta o Fair Play. Recordando as palavras de Canjiquinha" a capoeira não tem um fim até que não esteja desportivizada". REFLEXIÓN: Cuando la Capoeira Deportiva, como tal, sea reconocida como deporte a nivel mundial, podremos, rescatar la versión lucha (Bersilat, capoeiragem de rua (savate), lucha de navaja (faca, sardinha) pero primero debemos tener en cuenta el FAIR PLAY y seguidamente rescataremos la Capoeira como Lucha en un contexto deportivo reglado. En esta situación Cajiquinha vería realizada su reflexión. Optou-se pelo uso da "Chrônica (do latim), termo que indica narração histórica, ou registro de fatos comuns, feitos por ordem cronológica; como também é conjunto das notícias ou rumores relativos a determinados assuntos." (RUBIERA CUERVO, 2009): Palavras-chave: Capoeira. História. Moringue. ARAÚJO, Paulo Coelho de. ABORDAGENS SÓCIO-ANTROPOLÓGICAS DA LUTA/JOGO DA CAPOEIRA. (Porto): Instituto Superior Maia, 1997, p. 7 VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; RUBIERA CUERVO, E. Javier. CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM): algumas considerações. Pesquisa em andamento

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 13 de Maio de 2012 às 18:08.

Resumo 22 A CORRIDA ENTRE OS ÍNDIOS CANELAS LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão vazleopoldo@hotmail.com DELZUITE DANTAS BRITO VAZ Professora de História CEM "Liceu Maranhense" O Atletismo aparece em Maranhão anterior ao período colonial, através da Corrida de Toras – pertencente ao grupo de provas de revezamentos – dos Índios Kanelas Finas – pertencentes à etnia Jê, presentes por estas terras há pelo menos nove a onze mil anos. O "esporte nacional dos Tapuya", que praticavam uma corrida a pé carregando peso, é registrado por dois historiadores franceses: Claude d´Abeville – "História da Missão dos padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas", de 1614; e Ives d´Evreux – "Viagem ao Norte do Brasil feitas nos anos de 1613 a 1614", publicada em 1864. No Brasil holandês se distinguiam a população indígena entre os ‘brasilianos’ ou ‘brasilienses’ e os ‘tapuias’. As relações entre os holandeses e os tapuias são tratadas abundantemente nas fontes neerlandesas, como é o caso das narrativas de Gerrit Gerbranstsz Hulck, publicada em 1635: "Breve descrição dos tapuias no Brasil"; e a narrativa de viagem de Rouloux Baro em seu contato com Janduí, o chefe tapuia do Rio Grande do Norte, aliado dos holandeses A "Corrida das Toras" é absorvida pela Igreja Católica, e incorporada aos ritos religiosos dos padres jesuítas que chegaram ao final do século XVI. As corridas de toras são geralmente apontadas como traço característico dos Jê ou, no máximo - levando-se em conta testemunhos acerca de povos extintos ou que as teriam realizado no passado -, estendidas ao tronco lingüístico Macro-Jê (Melatti, 1976). Nos tempos correntes, praticam-nas os jês centrais Xavante e Xerente, os Panará e os grupos timbiras. (VIANNA, 2001). Vianna informa sobre práticas similares entre sub-grupos guaranis na Argentina e Paraguai. (citando MARTÍNEZ-CROVETTO, 1968b). Descreve-se a "corrida de toras", praticada pelos índios Canelas, classificada como pertencente ao grupo das provas de revezamento, procurando estabelecer ser esta a primeira atividade "esportiva" praticada no Maranhão. Os Canelas, ao codificarem as corridas realizadas em suas aldeias - regras dos bisavós -, estão repetindo o que fizeram outras culturas. Se for aceita a codificação das regras de corridas pelos Gregos em seu período clássico como precursora das regras atuais do Atletismo, também deve ser aceita a corrida entre os Canelas como a primeira manifestação desse esporte em terras maranhenses (brasileiras). Palavras-chave: Atletismo. Corridas. Maranhão. História. Corrida de Toras CATHARINO, José Martins. Trabalho Índio Em Terras Da Vera Ou Santa Cruz E Do Brasil – tentativa de resgate ergonlógico. Rio de Janeiro: Salamandra, 1995 DIECKERT, Jurgen & MEHRINGER, Jakob. A corrida de toras no sistema cultural dos índios brasileiros Canelas (relatório de pesquisa provisório). Zeitgschift Muncher Beltrdzur Vulkerkunde, julho, 1989. VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A corrida entre os índios canelas – contribuições à história da educação física maranhense. In SOUSA E SILVA, José Eduardo Fernandes de (org.). Esporte Com Identidade Cultural: Coletâneas. Brasília: INDESP, 1996, p. 106-111;

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 13 de Maio de 2012 às 18:08.

Resumo 23 CHRÔNICA DA CAPOEIRA(GEM): PARTIDO ‘CAPOEIRO’ EM SÃO VICENTE DE FERRER – 1868 DELZUITE DANTAS BRITO VAZ Professora de História CEM Liceu Maranhense LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Professor de Educação Física Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão vazleopoldo@hotmail.com Resgata-se episódio ocorrido na cidade de São Vicente de Ferrer-MA, por ocasião das eleições do ano de 1868, com a formação de um ‘partido capoeiro’. "O fato acontecido em São Vicente de Ferrer é realmente grave, foi uma batalha campal travada entre os diversos grupos que dividem a população daquela freguezia, acontecimento que todos lamentam. Não pretendo, Sr. Presidente, loucura culpa exclusivamente a este ou aquello grupo [...] "TRES SÃO OS PARTIDOS QUE ALÍ EXISTEM E PLEITEARAM AS ELEICÕES DE SETEMBRO, O PARTIDO CONSERVADOR, O LIBERAL E UM TERCEIRO, CONHECIDO PELA DENOMINAÇÃO DE CAPOEIRO, COMPLETAMENTE LOCAL, GRUPO VOLANTE, SEM BANDEIRA DEFINIDA, QUE ORA SE APROXIMA DE UM ORA DE OUTRO, SEGUNDO LHE ACONSELHA O INTERESE DO MOMENTO". Este episódio é debatido no Senado entre representantes do Maranhão e do Ceará, e registrado nos "ANNAES DO PARLAMENTO BRASILEIRO" da Câmara dos Deputados, primeiro anno da décima-quarta legislatura, sessão de 1869, Tomo 3, Rio de Janeiro, Typografia Imperial e Constitucional de J. Villeneuve & Co., 1869, p. 293-2951, referente à Sessão de 24 de julho de 1869 Optou-se pelo uso da "Chrônica (do latim), termo que indica narração histórica, ou registro de fatos comuns, feitos por ordem cronológica; como também é conjunto das notícias ou rumores relativos a determinados assuntos." Palavras-chave: Capoeira. Maranhão. História.

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 13 de Maio de 2012 às 18:09.

Resumo 25 CHRONICA DA CAPOEIRA(GEM): O "CHAUSSON/SAVATE" INFLUENCIOU A CAPOEIRA? LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão vazleopoldo@hotmail.com Busca-se a ancestralidade da Capoeira, comprovada africana não apenas pelo perfil étnico predominante dos capoeiras brasileiros do passado. Encontramos uma influencia européia, configurada através da Chausson/Savate, praticado por marinheiros no porto do sul de Marselha, do século XVII, aprendidos pelos ’leões marinhos’ em suas viagens aos países do Oceano Índico e o Mar da China. Houve intenso tráfico entre os portos brasileiros - Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Luis e Belém - e Marselha. Encontramos em nossas pesquisas artes marciais que se localizavam justamente nas rotas dos navios dos impérios coloniais assim como nas rotas ancestrais dos malaios e indús que povoaram Madagascar. Levanta-se as questões: a semelhança dos golpes da capoeira com a savate; as referencias que se faz aos praticantes da capoeira em colégios de elite (carioca), dentro das aulas de "gymnástica"; o uso de métodos ginásticos no Brasil, da escola francesa, em especial a de Amóros. A Capoeira do século XIX tem, no Rio, com as maltas de capoeiras, e em Recife, com as gangues de Rua dos Brabos e Valentões, foram movimentos muito semelhantes aos das gangues de savate (boxe francês) em Paris e das maltas de fadistas de Lisboa do século XIX. Chama atenção é que os gestuais dessas lutas também são parecidos, ou seja, os golpes usados na aguerrida comunicação gestual eram análogos. Optou-se pelo uso da "Chrônica (do latim), termo que indica narração histórica, ou registro de fatos comuns, feitos por ordem cronológica; como também é conjunto das notícias ou rumores relativos a determinados assuntos." Palavras-chave: Capoeira. História. Chausson. Savate. SOARES, Carlos Eugenio Líbano. Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira. In Análise Social, vol. xxxi (142), 1997 (3.º), 685-713 disponível em http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf Fête de la liberté 2008 à Aix-en-Provence disponible em http://sala-prensa-internacional-fica.blogspot.com/search/label/Moring-Capoeira CUNHA JUNIOR, Carlos Fernando Ferreira da Organização e cotidiano escolar da "Gymnastica" uma história no Imperial Collegio de Pedro Segundo. In PERSPECTIVA, Florianópolis, v. 22, n. Especial, p. 163-195, jul./dez. 2004, on line, disponível em http://www.ced.ufsc.br/nucleos/nup/perspectiva.html SOUSA, Celso. , La mission militaire française au Brésil de 1906 à 1914 et son rôle dans la diffusion de techniques et méthodes d’éducation physique militaire et sportive. Thèse Histoire contemporaine, Université de Bourgogne, 2006 in [http://www.esefex.ensino.eb.br/atual_trab/%40cap I.PDF

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