O Poeta e Jornalista Paulo Melo Sousa “comete” um sarau todas as semanas, em que se discute a cultura maranhense. No próximo dia 22 de setembro haverá mais um desses encontros, com a participação de um Mestre Capoeira francês (Perpignan) Triel Aberrêr.

O Professor de Educação Física e Pesquisador Leopoldo Gil Dulcio Vaz, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão é um dos convidado para o ‘bate-papo’, junto com outros estudiosos da Capoeira no/do Maranhão.

O tema proposto é ‘Jogo de dentro / Jogo de fora: a visão teórica e a visão prática da capoeira’; o Mestre francês falará sobre o movimento da Capoeira na França.

Já Leopoldo Vaz, do IHGM, apresentará a influencia francesa na nossa (Brasil) Capoeira, a partir de algumas provocações feitas pelo Presidente da Federação Internacional de Capoeira – FICA: Chronica da capoeira(gem): o “chausson/savate” influenciou a Capoeira?

O movimento cultural Papoético acontece no Sebo do Chiquinho (CHICO DISCOS), na Rua de São João (esquina com Rua dos Afogados, onde tem um semáforo), 389 – a, altos do Banco Bonsucesso, entrada pela Rua de São João. A Coordenação é do Paulo Melo Sousa, informações pelo fone 8824-5662. Paulão, como é mais conhecido o poeta e jornalista faz sempre um apelo, quando divulga seus eventos: “vá e leve mais um destrambelhado junto”.

Como surgiu a idéia do Papoético? Paulo Melo Sousa – Ultimamente, os artistas de São Luís estão bastante dispersos, cada um cuidando da sua vida, de seus projetos pessoais, acabaram-se os antigos redutos da boemia, locais onde era possível ainda encontrar pessoas interessadas em cultura e se conversar um pouco sobre arte. Nos anos oitenta, quando integrei o Grupo Poeme-se [1985-1994], tive a idéia de realizar saraus literários que viraram recitais de poesia e que evoluíram para performances poéticas. Na época, o Poeme-se chegou a montar um espetáculo com 40 minutos de duração, em 1993. Foi uma performance a partir de colagens que fiz do trecho de um dos cantos do livro O Guesa, de Sousândrade, chamado O Inferno de Wall Street. Então, aqueles saraus renderam muito, e proporcionaram grandes encontros que se tornaram fortes amizades, como é o caso dos poetas Eduardo Júlio, Dyl Pires, Ricardo Leão e tantos outros. Dessa forma, resolvi reativar esse movimento agora no final de 2010, em novembro, e cada vez mais os artistas estão aderindo e os encontros estão cada vez mais animados, o que mostra que muita gente estava também a fim de se encontrar e discutir arte e cultura. (in http://www.mucurycultural.org/2011/03/papoetico-discute-arte-e-cultura.html)

Apesar do nome, a proposta do Papoético é discutir diversos assuntos relacionados à cultura, artes e outras áreas do conhecimento: literatura, música, cinema, teatro, artes plásticas e, ao final de cada encontro Paulo pede sugestões de novos temas de forma democrática, e sempre surgem propostas estimulantes. Também estamos atentos ao que vem ocorrendo na cidade em termos de produção cultural, quando acontece um lançamento de livro chamamos o escritor para falar sobre seu trabalho. Recentemente, Celso Borges, Bruno Azevedo e outros lançaram a revista Pitomba e, logo em seguida, eles foram convidados para falarem sobre o projeto. No momento, está acontecendo um movimento de vários artistas na Fonte do Ribeirão chamado Fonte Viva. Estão sendo realizadas ações de denúncia sobre o abandono desse monumento pelas autoridades e nós iremos debater essa questão do patrimônio histórico como um todo em breve. São Luís completará 400 anos daqui a pouco mais de um ano e não se ouve nada das autoridades até agora sobre o assunto…
leia mais mucury cultural: Papoético discute arte e cultura http://www.mucurycultural.org/2011/03/papoetico-discute-arte-e-cultura.html#ixzz1Y1ivDtD3

qui, 15/09/11 por leopoldovaz | categoria Sem Categoria

Comentários

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 18 de Setembro de 2011 às 11:56.


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