Cevnautas, segue noticia da Ciencia Hoje (de Portugal). Madrelaerciodecalcutá procurou o resumo e colou no fim desta nota. Alguma alma caridosa e poliglota gostaria de adotar o resumo pra biblioteca do CEV? (msg direta pra laercio@cev.org.br)
Exercício físico na adolescência minimiza risco de problemas mentais na terceira idade
2010-07-14
Os adolescentes fisicamente activos apresentam riscos menores de sofrerem deteriorações mentais na terceira idade, sendo que este efeito do exercício físico é mais notável nas mulheres, revela um estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society.
Foram utilizados dados de 9395 mulheres com 65 anos ou mais, que foram questionadas sobre a regularidade da prática de exercício durante a sua adolescência, aos 30 e aos 50 anos. As suas funções cognitivas também foram avaliadas.
Segundo os resultados, aquelas que praticavam exercício com regularidade em qualquer idade, tiveram um risco menor de debilitações mentais, quando mais velhas. No entanto, os benefícios foram mais visíveis nas mulheres que eram activas na adolescência.
Apenas 8,5 por cento das que eram activas nessa época ficaram mentalmente debilitadas mais tarde, em comparação a 16,7 por cento daquelas que foram sedentárias na adolescência. Após ajustar as diferenças entre os grupos e factores de risco como diabetes, os investigadores concluíram que a actividade física durante a adolescência estava associada a um risco 35 por cento menor de debilitação cognitiva mais tarde.
"As pessoas muitas vezes separam a mente do corpo e esquecem que a actividade física é controlada pelo cérebro", referiu Laura E. Middleton, líder do estudo.
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Physical Activity Over the Life Course and Its Association with Cognitive Performance and Impairment in Old Age
Laura E. Middleton, PhD * , Deborah E. Barnes, PhD †‡ , Li-Yung Lui, MS § , and Kristine Yaffe, MD †‡∥#
From the *Heart and Stroke Foundation, Center for Stroke Recovery, Sunnybrook Health Sciences Center, Toronto, Ontario, Canada; Departments of †Psychiatry, ∥Neurology, and #Epidemiology and Biostatistics, University of California at San Francisco, San Francisco, California; ‡Veterans’ Affairs Medical Center, San Francisco, California; and §Research Institute, California Pacific Medical Center, San Francisco, California.
Address correspondence to Laura Middleton, 2075 Bayview Ave A408, Toronto, ON, Canada M4N 3M5. E-mail: Laura.middleton@sunnybrook.ca
Copyright Journal compilation 2010 The American Geriatrics Society/Wiley Periodicals, Inc.
KEYWORDS
physical activity • exercise • cognition • cognitive impairment • life course
ABSTRACT
OBJECTIVE: To determine how physical activity at various ages over the life course is associated with cognitive impairment in late life.
DESIGN: Cross-sectional study.
SETTING: Four U.S. sites.
PARTICIPANTS: Nine thousand three hundred forty-four women aged 65 and older (mean 71.6) who self-reported teenage, age 30, age 50, and late-life physical activity.
MEASUREMENTS: Logistic regression was used to determine the association between physical activity status at each age and likelihood of cognitive impairment (modified Mini-Mental State Examination (mMMSE) score >1.5 standard deviations below the mean, mMMSE score≤22). Models were adjusted for age, education, marital status, diabetes mellitus, hypertension, depressive symptoms, smoking, and body mass index.
RESULTS: Women who reported being physically active had a lower prevalence of cognitive impairment in late life than women who were inactive at each time (teenage: 8.5% vs 16.7%, adjusted odds ratio (AOR)=0.65, 95% confidence interval (CI)=0.53–0.80; age 30: 8.9% vs 12.0%, AOR=0.80, 95% CI=0.67–0.96); age 50: 8.5% vs 13.1%, AOR=0.71, 95% CI=0.59–0.85; old age: 8.2% vs 15.9%, AOR=0.74, 95% CI=0.61–0.91). When the four times were analyzed together, teenage physical activity was most strongly associated with lower odds of late-life cognitive impairment (OR=0.73, 95% CI=0.58–0.92). However, women who were physically inactive as teenagers and became active in later life had lower risk than those who remained inactive.
CONCLUSIONS: Women who reported being physically active at any point over the life course, especially as teenagers, had a lower likelihood of cognitive impairment in late life. Interventions should promote physical activity early in life and throughout the life course.
http://www3.interscience.wiley.com/journal/123569173/abstract
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