Carência em Exame de Faixas Uma grande polêmica que se difunde entre as academias é a carência, ou seja, o tempo correto pra se obter promoção de faixas, muitos acham que obrigatoriamente o atleta tem que ficar aquele tempo na faixa, outros acreditam que se ele aprendeu o solicitado naquela graduação, não há porque segurá-lo

 

 

José Roberto Dias Resende

Por José Roberto Dias Resende

Matéria publicada em 4 de Dezembro de 2011 na(s) categoria(s) Lutas

Uma grande polêmica que se difunde entre as academias é a carência, ou seja, o tempo correto pra se obter promoção de faixas. Muitos acham que obrigatoriamente o atleta tem que ficar aquele tempo na faixa, outros acreditam que se ele aprendeu o solicitado naquela graduação, não há porque segurá-lo.

Dois pontos difíceis e importantíssimos, são o preparo físico e a resistência em receber golpes de maior impacto, em meu modo de ver, o mais importante é o comportamento fora e dentro do Dojô. O correto é padronizar, pois na maioria das vezes, o atleta é chamado pela academia ou federação concorrente, oferecendo-lhe graduações maiores, sendo isso completamente anti-ético.

O lado inverso dessa polêmica, é a academia que mantém o atleta muitos anos além da carência solicitada, temendo uma possível concorrência de um aluno que pode, depois de muitos anos, desligar-se de seu mestre, montando assim uma equipe própria.

Isso incomoda muita gente, pois na maioria dos casos o atleta formado supera seu professor, às vezes até tendo didática melhor, treinando junto com os alunos, incentivando-os com sua técnica apurada e experiência.

Outro ponto polêmico é a penalidade adotada a aqueles atletas que “aprontam” do lado de fora do tatame. Algumas academias usam a suspensão, outros o rebaixamento de faixas ou até em casos mais extremos, a expulsão em casos mais graves.

Todas as academias deveriam se harmonizar, parar com rixas e discórdias, pois o verdadeiro artista marcial não é aquele que apenas entra no tatame, mas sim aquele que prega o mesmo respeito dentro de casa com seus pais, na academia, com colegas e professores.

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Comentários

Por Luiz Roberto Nuñes Padilla
em 27 de Dezembro de 2011 às 17:03.

A carência em exames de Karate foi regulamentada, nos anos oitenta, por Portaria do MEC, assinada pelo Ministro Eduardo Portela, ao tempo que o Karate era um departamento da Conmfederação de Pugilismo. Tecnicamente, como a norma não foi revogada, e foi recepcionada pela Constituição federal de 1988, por ser com ela compatível, continua em vigor. tenho esse material e, em 2012, estará disponibilizado nas publicações que faremos sobre direito desportivo (muito já aparece no site, veja a partir de http://www.padilla.adv.br/desportivo/ O mais interessante e extraordinário contudo, na evolu~ção, é que alguns tem tempos menores para aprendizado, e assim como não podemos impedir um superdotado de fazer um curso superior ou até pós graduação apenas porque tem pouca idade, violaria os Princípios Constitucionais da proporcionalidade e da isonamia (tratar igual aos iguais e DESIGUAL AOS DESIGUAIS) impor carência por impor. As leis existem para facilitar a vida... Oportuno uma avaliação, para o caso, e a troca de idéias que propicia. Porque quanto mais nos libertamos das idéias, doando-as desinteressadamente, maior espaço abre-se, em nossa consciência, para que muito mais idéias novas cresçam e floresçam! :) "Liberdade é o que você faz daquilo que fizeram a você." A verdade acorda, ilumina. Conheça o conceito de Shibumi, a descoberta do esplendor do Satóri Nirvana: http://www.facebook.com/the.Shibumi/ Seja a mudança que quer ver no Mundo! (Gandhi) PS em 2012 faremos um esforço para dar melhor dinâmica as Artes Marciais e esportes de luta? http://www.padilla.adv.br/desportivo/artesmarciais/regulamentacao/ http://www.padilla.adv.br/evoluir/shibumi/

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