Caros cevlisteiros,   Independente da área, sabemos que o profissionalismo é imperial no mercado de trabalho.   Seriedade, honestidade, ética, dedicação, qualificação profissional adequada, aprimoramento cultural constante, remuneração de dirgentes de entidades sem funs lucrativos, contrato de trabalho, entre outros, são fatores relevantes para o sucesso.   Os países desenvolvidos sabem muito bem disso - tanto é que são desenvolvidos.   Nós também sabemos, pois pessoas inteligentes aqui não faltam. Só que, como o poder, da forma como usado nos países não desenvolvidos - com autoritarismo e poucas oportunidades -, atrapalha a mente do ser humano, os fatores acima listados acabam sendo literalmente desprezados.   Enquanto isso, os países desenvolvidos batalham dia-a-dia na valorizacão deles. Entidades sem fins lucrativos que, por exemplo, sem vergonha alguma remuneram seus dirigentes (e por que ter vergonha, não é, se eles são as pessoas a tomar as decisões mais importantes nessas entidades e têm nesse trabalho o seu sustento?), celebraram contrato de trabalho com seus funcionários (inclusive atletas, e de qualquer modalidade!), são responsáveis por parcela considerável da movimentação financeira mundial.   E nós, aqui, passando apuros. Dirigentes de entidades de administração e de prática perpetuando-se no poder, em muitos casos sequer com qualificação para o cargo e não dando a ele a devida atenção - como não são remunerados, não podem tê-lo como atividade principal de trabalho. A maioria dos atletas sem contrato de trabalho, pois absurda e inconstitucionalmente a Lei Pelé só o exige para o futebol, em total discriminação às demais modalidades (por favor, leiam, comentem, critiquem o que escrevi no blog da CAASP, não é possível que acatemos o desprezo que nos é dado em assuntos tão importantes!). Falta de oportunidade para os profissionais que se qualificam para trabalhar com o esporte (professores de educação física, médicos, advogados, fisioterapeutas, gestores, psicólogos, nutricionistas etc.). Membros da Justiça Desportiva sem remuneração (eles também não trabalham?). Membros da Justiça Desportiva que, embora seja exigência, não têm bacharelado em Direito, contaminando assim os julgamentos. Etc., etc. etc.   Ora, não é mais que momento de nos mobilizarmos? De tratarmos esses assuntos com mais naturalidade? De nos unirmos e enfrentarmos as resistências?   Se não formos nós, quem vai fazer?   Tenho certeza de que, se realmente quisermos, tivermos a vontade de mudar, de melhorar o nosso esporte, conseguiremos!   Marcelo Mercante Savastano (MMS)

Comentários

Por Marcelo Mercante Savastano
em 18 de Abril de 2011 às 09:21.

Ótimo, Carlos Alex, excelente comentário. Se os alicercerces não forem corrigidos, ou até mesmo refeitos, nada pode ir para frente.

Precisamos de informações de todas as áreas ligadas ao esporte. Precisamos colher informações de tudo o que está ruim e o que está bom em cada setor esportivo e, a partir daí, reivindicarmos, trabalharmos por mudanças.

Marcelo Mercante Savastano (MMS)

Por Carlos Alex Martins Soares
em 17 de Abril de 2011 às 22:52.

Bom, primeiro vamos começar moralizando a regulamentação da educação física, acionando o confef pela farta distribuição de provissionados, com vários atletas de ponta sendo "autorizados" a ministrar treinamentos sem serem bacharéis ou licenciados em educação física como determina a legislação ou que comprovam com documentos "duvidosos" que atuavam como técnicos de determinadas modalidades em 1996, quando estavam atuanda em clubes ocmo atletas ou mesmo em clubes do exterior.

Depois disso, talvez tenhamos condições de exigir profissionalismo no esporte, remunerando auditores, dirigentes e lhes cobrando o correto trabalho em prol do desenvolvimento esportivo.


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