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Quem consegue encontrar a URL do estudo Portugal – Alimentação Saudável em Números, da Direção-Geral da Saúde?

Láercio

Obesidade ameaça crianças portuguesas
Estudos alertam para os efeitos nocivos da má alimentação, pouca atividade física e estilo de vida sedentário.

02 de Março 2014, 10h21
Por:Joana Monteiro/André Pereira

Um ritmo de vida acelerado, mas sedentário e alimentação em excesso e de má qualidade são condições para que os quilos a mais possam acumular-se desde cedo.

Cerca de 15% das crianças portuguesas entre os 6 e os 9 anos são obesas e mais de 35% têm excesso de peso, conclui o estudo Portugal – Alimentação Saudável em Números, realizado em 2013 pela Direção-Geral da Saúde.

E segundo dados revelados já este ano pela Organização Mundial de Saúde, as crianças portuguesas são as segundas mais obesas da Europa, logo atrás das gregas.

Nas crianças e nos adolescentes, a obesidade tende a aparecer ou agravar-se com os hábitos da família.

Dulce Bouça, médica psiquiatra, especialista em distúrbios alimentares, explica que há uma "ausência de rotinas em família, em que todos comam à mesa à mesma hora". Como consequência, as crianças "não aprendem a apreciar os alimentos e evitam os que não as satisfazem".

Talvez por isso 61% das crianças portuguesas nunca consumem fruta fresca. Um estudo de 2008 indica ainda que 62% das crianças não comem sopa com legumes. Já os refrigerantes, fast food e doces estão entre os mais apreciados. No entanto, também na família está a solução. "O papel dos pais é o único eficaz para criar bons hábitos", afirma Dulce Bouça. Também eles devem fazer parte da "negociação" de hábitos alimentares entre o médico e a criança.
Obesidade ameaça crianças   

"Deve incluir-se o que ela gosta, mas diminuir progressivamente o que é prejudicial", explica. São ainda evitadas palavras como ‘gordo’ ou ‘dieta’, pelo "estigma social" que têm até para os pais.

"O diagnóstico de obesidade é uma frustração. Inconscientemente modifica o modo como olham para o filho", alerta a médica.
Pergunta CMAcha que tem um estilo de vida saudável?SIMNÃOVer Resultados
Obesa aos quatro anos
“Enquanto é nova tudo se resolve. Ainda tem tempo.” Foi com este pensamento otimista que Andreia Neves, de 29 anos, encarou o problema de obesidade da filha. Aos quatro anos, Rafaela pesava 19 quilos, mais sete do que os 12 indicados para crianças da sua idade “Ela sempre foi grande”, justificou a mãe.
Agora com oito anos, Rafaela Sá deixou de pertencer à categoria de obesa. “Está com uma média de 28/29 quilos, que é o ideal para a idade dela”, referiu a mãe, satisfeita pelo sucesso.
A família, de Vialonga, em Vila Franca de Xira, foi fundamental: “Acabámos por mudar todos e por nos habituar a uma alimentação mais saudável.”
Comer mais vezes ao dia, evitar fast-food e ter mais vegetais no prato foram algumas das mudanças. “Há espaço para tudo, tem é de ser controlado”, diz Andreia, que também incentivou a filha a praticar natação.

Fonte com fotos e links: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/obesidade-ameaca-criancas-portuguesas

 

 

 

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