Todo começo de ano surgem diversas notícias a respeito do fechamento dos clubes com seus patrocinadores.
O que incomoda é ver a negociação desses patrocínios cada vez mais difíceis. As empresas não estão dispostas a investir tão alto nos clubes do Brasil, por vários motivos: Saída dos grandes jogadores dos clubes, má administração, faltam ações de ativação para maximizar o retorno, etc.
Mesmo com a chegada de jogadores consagrados, os clubes tem dificuldade de elevar suas cotas de patrocínio, como é o caso do Santos. Mesmo com a montagem de um grande time para a temporada, se vê com dificuldades de elevar sua cota de patrocínio aos R$19mi com a SEARA.
O Corinthians é um case de sucesso com a contratação da "empresa" Ronaldo. A receita gerada apenas por tê-lo no grupo é realmente algo a ser exaltado e usado como modelo de estratégia.
A pergunta é: Como fazer para que os clubes brasileiros tenham grandes patrocínios? O que é preciso mudar na gestão dos clubes? Na gestão de marketing dos clubes? A contratação de grandes estrelas em fim de carreira é uma estratégia que funcionará sempre, ou apenas com jogadores "empresas" como o Ronaldo?
Comentários
Por
André Luiz Villares Monteiro
em 27 de Janeiro de 2012 às 21:19.
Mas os clubes estão oferecendo grande visibilidade para as empresas? Os jogadores estão tendo uma conduta realmente profissional que sirvam como exemplo para o público em geral?
Faço essas perguntas pensando no futebol, esporte de maior público no Brasil... e no Flamengo, clube com a maior torcida do país. Ora, um clube que nem tinha jogado uma partida sequer no ano e era colocado como o "locus" da crise esportiva no Brasil! Apontado por todos como exemplo de má-administração! Clube em que os jogadores visivelmente apresentam um rendimento muito aquém do que dizem os seus salários milionários, inclusive com casos repetidos de indisciplina, como rejeição a viajar para um jogo.
Então, o que as empresas podem fazer em casos assim? Associar o seu nome a um clube desses?! Ajudar a inflacionar o mercado, bancando jogadores extremamente caros? Ajudar a incutir nos clubes uma política de aumento abusivo de gastos, sem o menor equilíbrio orçamentário (e não é a toa que os clubes, apesar dessa política, estão todos com pires na mão, atrasados no pagamento de suas despesas, etc.)?
Eu penso que as empresas deveriam buscar associar o nome de sua empresa a clubes que tenham um compromisso social e que tenham um rigor financeiro em sua contabilidade.
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