A musculação na infância possui inúmeras restrições e contraindicações, mas há poucos anos essa prática tem ganhado uma nova atenção. De acordo com um dos maiores especialistas do Institute of Training Science and Sports INformatics, em Colônia, na Alemanha, foram feitos estudos com dezenas de meninos e menina entre 6 e 18 anos e foi concluído que a musculação traz benefícios quando bem orientada. GOstaria de saber a opinião de vocês sobre o assunto, até onde é saudável que uma criança pratique musculação?
http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/especialistas-liberam-pratica-de-musculacao-para-criancas-adolescentes-2912071
Comentários
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Kairo Rodrigues Ribeiro
em 10 de Janeiro de 2016 às 16:47.
Acredito que é totalmente válida a pratica de musculação na infãncia quando orientada por um profissional qualificado. Exemplo disso é o Atleta de fisiculturismo, professor de educação física Fernando Sardinha. Para Sardinha, o preconceito nos músculos ainda na infância é alimentado pela falta de informação. “A musculação é um esporte cuja sobrecarga ajuda na produção dos hormônios responsáveis pelo tripé que rege a vida do ser humano: insulina, hormônio do crescimento (GH) e testosterona. A criança que treina tem maior controle neuromuscular até para sentar na privada, só come alimentos saudáveis, bebe água na quantidade necessária, dorme melhor e ainda fica com maior autoestima do que as que dependem de outros para treinar. Em um jogo de futebol, a criança se frustra quando os outros não jogam como ela espera. Na musculação, ela vai pelo prazer pessoal”, argumenta o atleta.
http://www.otempo.com.br/interessa/treino-intenso-desde-a-inf%C3%A2ncia-1.819417
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Roberto Affonso Pimentel
em 11 de Janeiro de 2016 às 11:53.
Aos colegas e companheiros ouro-pretenses (ouro-pretanos)
Para compreender a fala de outrem não basta entender as suas palavras – temos que compreender o seu pensamento. Mas isto ainda é insuficiente – também é preciso que conheçamos a sua motivação.
Um professor afeta a eternidade, ele nunca sabe em que ponto cessa sua influência.
Contra-ponto
Duvidar é um estado de espírito que pode significar o fim de uma fé ou o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em dose excessiva, paralisa toda atividade mental. Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática com certeza e eficiência.
Os judeus são ensinados a reverenciar a rebeldia intelectual - rebeldia sintetizada em Abraão, ao destruir os deuses e inaugurar o monoteísmo. Nada mais é do que os educadores chamam de ensino crítico; contestar sempre as verdades estabelecidas, princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar.
O bom educador deve ensinar a seus alunos a olhar sempre com uma ponta de desconfiança aquilo em que todos acreditam e dar uma ponta de crédito a ideias ou projetos que todos desmerecem. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado.
Quanto às atividades com crianças, discuta inicialmente quem é profissionalmente qualificado para desenvolver qualquer trabalho, especialmente com musculação infantil. Certamente interesses pessoais ainda prevaleçam sobre o que é ou não é saudável para um indivíduo. E nesse ponto, a investigação científica anterior fica prejudicada. Já houve casos na imprensa sobre pais que o fizeram com os próprios filhos. Na China, muitas crianças são “sacrificadas” em treinos diários certamente para se tornarem estrelas no Cirque de Soleil.
Um bom autor, já falecido, para dar uma boa dimensão do desenvolvimento humano é Jean Le Boulch: Educação psicomotora, A educação pelo movimento (psicocinética na idade escolar),Ruma a uma ciência do movimento humano, e O Conhecimento Físico na Educação Escola, implicações da teoria de Piaget, de C. Kamii e R. Devries.
Destaco o capítulo (7) que o autor analisa em Rumo a uma ciência do movimento humano intitulado “Ontogênese do movimento e estruturação do esquema corporal”. Para Le Boulch, que conceitua a educação psicomotora como uma ajuda que trazemos à criança para permitir que disponha de uma “imagem do corpo” operatória. Assinala cuidados no período de 7 a 12 anos (representação mental e a realização motora) que podem acarretar a clivagem – algum desequilíbrio – entre a esfera intelectual e a afetivo-motora. Inclusive, na época da puberdade, o despertar da sexualidade correrá o risco de agravá-lo ainda mais. Nesta idade o desenvolvimento rápido da força muscular e dos “fatores de execução”, em geral, vão conferir ao corpo “poderes” que não deixarão de modificar a imagem do corpo, porém conservando-lhe as características fundamentais da idade anterior.
Conclui sua hipótese dizendo que uma concepção psicomotora da formação, apoiando-se nos dados da ontogênese, tem todas as oportunidades de garantir um desenvolvimento harmonioso traduzido ao mesmo tempo por uma motricidade eficaz e expressiva e por um bom equilíbrio emocional, condições do enriquecimento das funções mentais.
As noções que temos sobre uma Educação global, especialmente nas universidades, são muito escassas, ou inexistentes. Portanto, aconselha-se um aprofundamento que só será alcançado pela própria motivação do indivíduo. Vejam neste CEV o que nos diz a respeito o Laércio em “O Que é Educação Física & Esporte? A Carta da Unesco e o 20 + 20 do Coi”:
[...] Sabemos cada vez mais sobre cada vez menos. Essa especialização pegou em chio o corpo docente dos cursos de Educação Física (“mercado” ainda em incrível expansão).
[...] Com a exigência de pós-graduação nossos docentes de cursos de Educação Física têm chegado com conhecimento aprofundado e exaustivo sobre a Alimentação e Fisiologia de ratos, Psicologia de atletas de esqui, Sociologia de esporte na Finlândia, História das ruas de lazer do Afeganistão. Assim, quando perguntamos a algum(a) desses(as) especialistas qual é a Educação Física do curso em que ele(a) é responsável ouvimos uma resposta com alguma platitude sobre "A importância da EF pra humanidade", ou um descarte puro e simples: sou professor de fisiologia, história, nutrição, treinamento, handebol ou qualquer outra evasiva. Dói mais ainda consultar a lista de títulos das monografias de fim do curso. [...]
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Procrie... Centro de Referência em Iniciação Esportiva - www.procrie.com.br/
Criamos aspectos atrativos para aqueles que não contam com recursos ou modelos norteadores. Certamente este é um modelo atrativo para acadêmicos, professores iniciantes que se disponham a enveredar por estudos metodológicos. Não verão escrito como fazer, mas sim o quê fazer. Por isso se adapta ao tamanho de qualquer atividade física, não importa se nas escolas, clubes, praias ou, mesmo, em qualquer região desse imenso país. É uma simples proposta de compartilhamento sobre Educação.
Relembro o que já disse em outra oportunidade... Discutam com seus mestres e seus colegas os temas propostos e, para formar uma opinião preliminar, leiam bastante bons autores – por algum momento esqueçam-se do Google – especialmente de assuntos educacionais, pois não estarão lidando com máquinas ou robôs, mas gente! Portanto, não deve haver espaço para erros.
Os próximos passos são os seus!
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Lucas Soares Marcucci Barbosa
em 11 de Janeiro de 2016 às 22:23.
Como Guedes (2007) diz, há algumas pessoas acham que a musculação ou treinamento de força pode causar danos ao crescimento ósseo da criança. Os exercícios devem ser passados por profissionais de Educação física, que detem o conhecimento científico suficiente para desmistificar esta crença.
Existem várias evidências científicas de que a musculação é benéfica as crianças.
Guedes, 2006; Arruda, 2004; Simão, 2004; 2008; Kraemer, 1988; Santarém , 2012; Goldberg, 2004) citam vários melhoramentos possíveis tais como:
Aumento de força e resistência muscular; Diminuição das lesões e melhores performances para atividades recreativas e esportivas; melhora cordenação muscular; Aumento da flexibilidade; Aumento da densidade mineral óssea; Melhora o controle postural; Aumenta o condicionamento físico; Melhora a composição corporal; Aumenta as adaptações bioquímicas como maiores concentrações de sangue no músculo durante e depois o exercício máximo, aumentando as reservas de glicogênio e ATP-CP e aumento de atividade glicolíticas no músculo esquelético.
Existem várias evidencias de que a musculação trás benefícios as criançãs. Concordo com os autores quando relatam que é saudável desde que prescrito por pessoas competentes na área.
http://www.exerciciofisicocomsaude.com.br/musculacao-para-criancas/
Acessado em 11/01/2016 as 22:00h
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Sidnéia da Silva Gomes
em 12 de Janeiro de 2016 às 20:07.
Acho, que se for uma atividade bem orientada por profissionais qualificados, não prejudicará o desenvolvimento e crescimento da criança. A hereditariedade é um fator no qual se origina o genótipo, que dependerá das influências (positivas e negativas) do meio ambiente (interno e externo) para se manifestar na forma do fenótipo. O crescimento é um processo complexo, com grande dependência genética e para se atingir o potencial genético máximo do fator estatura, as condições ambientais devem ser favoráveis. (THEINTZ e colaboradores, 1993) De acordo com BLIMKIE, (1993) um treino de musculação bem orientado e individualizado para as crianças anulam praticamente todos os riscos possíveis. Além disso, novas tendências mostram que as crianças podem aumentar a força muscular através da musculação. (GUY,1999)
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Thiago da Costa Barros
em 13 de Janeiro de 2016 às 09:30.
Especialistas alemães do Institute of Training Science and Sports Informatics publicaram na revista “Pediatrics”, após analisarem váriostrabalhos científicos sobre treino de força emcrianças e adolescentes, a conclusão de que amusculação, quando bem orientada, trazbenefícios nessa idade.
Jovens desta faixa etária que fizeram treino deresistência pelo menos duas vezes por semana, durante um mês ou mais, tiveram maior ganho de força do que aqueles que se exercitavam apenas uma vez por semana ou por períodos mais curtos.
Especialistas brasileiros já seguem esta tendência. Em algumas academias e clubes competitivos de diversas modalidades, temosprofissionais especializados eequipamentos específicos para crianças. Mas lembrando que desde que liberados pelo pediatra ou ortopedista e sob a supervisão de um profissional de Educação Física.
A Associação Nacional de Força e Condicionamento (NSCA, em inglês) indica o treino de força nesta faixa etária como forma de:
- melhorar o desenvolvimento corporal e equilibrio;
- trabalhar a concentração;
- fortalecer a massa óssea;
- reduzir o risco de lesões;
- controlar o peso (crianças ativas têm menor percentual de gordura corporal quando comparadas a crianças inativas);
- evitar a hipertensão
- aumentar a resistência cardio-respiratória;
- melhorar a sociabilidade e a autoestima;
- melhorar de performance, no caso de atletas;
- estimular o aumento da estatura (crescimento longitudinal do osso);
- estimular o crescimento em espessura do osso;
- aumentar a força muscular e flexibilidade;
- reduzir os níveis de colesterol e triglicerídios no plasma, prevenindo doenças cárdio-circulatórias.
A musculação é saudável para qualquer idade, tendo um acompanhamento adequado a sua idade e por um profissional da área
http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2014/03/musculacao-pode-trazer-beneficios-saude-de-criancas-entre-12-e-18-anos.html
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Adriano Vretaros
em 14 de Janeiro de 2016 às 18:25.
Sobre a Musculação para Crianças:
Li os posts acima e percebi que na discussão foi negligenciado um fator significativo ao se referir sobre musculação para crianças: a IDADE.
O conhecimento e entendimento dos diferentes tipos de idade (CRONOLÓGICA, MATURACIONAL e BIOLÓGICA) é fundamental.
Entre as idades supracitadas a idade MATURACIONAL desempenha um papel importante na prescrição do treino orientado para crianças.
Atrelado a isto, é necessário descobrir o estágio de DESENVOLVIMENTO da criança (PRECOCE, INTERMEDIÁRIO ou TARDIO).
Avaliar a idade MATURACIONAL é simples e envolve baixo custo (estágios de Tanner, raio-X, análise hormonal, etc)
Em termos metodológicos, são evidentes os benefícios proporcionados pela musculação voltada para crianças...Vários estudos científicos comprovam essa tese...
Já se foi o tempo em que médicos pediatras criticavam severamente o uso da musculação para crianças alegando problemas no desenvolvimentocrescimento fisiológico corporal.
Em um programa de iniciação do treino da força para crianças, os exercícios calistenicos seriam considerados os mais apropriados...
Vale lembrar que os aparelhos de musculação não foram construídos anatomicamente para crianças e que os pesos livres devem ser usados com cautela...
O uso de sobrecargas deve ser empregado respeitando-se o estágio de DESENVOLVIMENTO e a individualidade biológica da criança...
Instruir as crianças quanto a técnica correta de execução dos exercícios evitaria futuros problemas quando no momento da aplicação de sobrecargas...
Chamo a atenção para um fato: na atualidade, a literatura especializada tem se utilizado com muita frequência da palavra FUNCIONAL (até demais!!!). Neste sentido, ao indagarmos sobre o treino de força orientado para crianças poderíamos empregar o termo FUNCIONAL KIDS (???)...Ou não?
Na execução de treinos do chamado FUNCIONAL KIDS os exercícios deveriam ser continuamente repensados em termos de adequação para as respectivas fases (pré puberes, puberes, pré adolescentes, adolescentes).
Não gosto muito da utilização do termo musculação para crianças...
Acredito que a terminologia treinamento de força seria a mais adequada, pois englobaria a dita musculação, treinamento funcional, calistenia, levantamento olímpico, etc
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Caroline Hosken Caldeira
em 15 de Janeiro de 2016 às 15:44.
Segundo a conclusão de Kraemer e Fleck (2006), uma criança com cinco anos de idade já pode fazer exercícios de força, porém, a musculação para tal faixa etária, jamais, pode ser realizada objetivando o ganho de massa muscular, mas sim, objetivando apenas a melhora da "força muscular", com exercícios que trabalhe principalmente com a carga corporal, não sobrecarregando a estrutura musculoesquelética desses indivíduos para não ocasionar consequências dos sistemas corporal.
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Jáder de Souza Teodoro
em 15 de Janeiro de 2016 às 22:47.
Segundo Silva Filho (2014) no artigo (musculação para criança e adolescentes) o pesquisador afirma que o principal intuito e/ou cuidado com a musculação entre crianças e adolescentes não vem a ser com "a idade em si" dos seus praticantes, mas sim, qual a intensidade e particulares dos exercícios que deverão ser prescritos para cada individualidade biológica nas mais variadas idades.
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Lucas Soares Marcucci Barbosa
em 28 de Janeiro de 2016 às 16:40.
Boa tarde a todos.
Faço estágio voluntário em uma academia de musculação e coincidentemente após responder esse debate houve na academia duas matrículas, um aluno de 9 anos e outro de 13, ambos com IMC acima de 30.
Após todos os argumentos teóricos apresentados, pude vivenciar a situação.
O que eu percebi na prática é que os alunos não sentem tanto o prazer da prática, visto que os dois estão matriculados pela vontade dos pais. O aluno mais novo várias vezes é chamado a atenção pois está brincando nos aparelhos.
Acho que a musculação em si, os aparelhos tradicionais encontrados em academias, podem ser usados para benefício e manutenção da saúde das crianças, porém não é uma atividade atrativa para tal idade.
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Thiago Moraes
em 31 de Janeiro de 2016 às 15:11.
egundo SOTHERN (2000), Um programa de exercício eficiente e seguro é necessário para tratar doenças crônicas (ex. obesidade) na infância (SOTHERN et al, 2000). O treinamento de força tem sido adotado como forma segura e eficaz nos programas para redução de peso em crianças e adolescentes. Em um estudo realizado na Universidade de Louisiana, os pesquisadores utilizaram a musculação num programa para redução de peso corporal em crianças. Houve mudanças significativas na composição corporal (redução de peso e % de gordura) e nenhuma lesão foi reportada nessa pesquisa. Então, concui-se que a musculação é sim uma ótima atividade para que o indivíduo tenha uma melhora na constituição do seu corpo no geral, independente se o mesmo deseja realizar um trabalho de perda de peso, hipertrofia, fortalecimento, etc.
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Aline Senna
em 1 de Fevereiro de 2016 às 15:37.
O treinamento de força (musculação) para crianças e adolescentes ainda parece ser muito controverso para muitos profissionais da saúde, como médicos e educadores físicos. Nos últimos anos muitas pesquisas tem demonstrado os verdadeiros efeitos de um programa de força para crianças e adolescentes. Os estudos mais antigos constantemente questionavam a segurança e eficiência de um treinamento de força para essa faixa etária, mas novas evidências tem indicado que tanto crianças quanto adolescentes podem aumentar a força muscular em consequência de um treinamento de força (GUY & MICHELI, 2001; FAIGENBAUM et al, 1999). Os riscos de um treinamento de força bem orientado e individualizado são praticamente nulos (BLINKIE, 1993), enquanto vários benefícios podem ser obtidos mediante o treinamento com pesos. (http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=86)
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João Luis Xavier Sans de Magalhães
em 1 de Fevereiro de 2016 às 18:24.
A infância é um momento crucial da vida de todo e qualquer indivíduo, onde traumas e lesões podem interferir negativamente para toda a vida. Também por este motivo, a prática da musculação durante a infância se tornou uma grande incógnita. Porém, conforme citado pelos colegas acima, estudos comprovaram que, quando bem orientada, a prática se torna segura e beneficente. Pelo que pude ler sobre, o foco da musculação para crianças não é o ganho de massa muscular, mas sim o desenvolvimento da coordenação e a manutenção do organismo, através de treinos com pouca carga e maior número de repetições.
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Alexandre Lucas da Silva Pereira
em 1 de Fevereiro de 2016 às 17:17.
O treino de força pra esta faixa etária, deve ter um caráter diferenciado, e não estar ser programado como os tipos de treinamento que são prescritos para indivíduos que participam de esportes de levantamentos de pesos, potência, ou outros onde há necessidade do indivíduo levantar sobrecargas elevadas (SIMÃO, 2008, p.106).
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Ana Luíza Ferreira
em 1 de Fevereiro de 2016 às 18:57.
Acredito que, se a criança for bem orientada por profissionais qualificados, não haverá risco de prejudicar o desenvolvimento e crescimento dela. E dependendo do objetivo da criança, que muitas vezes ainda na infãncia já são atletas de alto rendimento, necessitam de um treinamento mais especifico para o rendimento, que pode não envolver carga mais com sua própria massa muscular.
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Gabriela Vieira Quirino
em 9 de Março de 2016 às 00:00.
A musculação na infância é um tema que traz muitas dúvidas e divide opiniões. Para mim, se as atividades forem acompanhadas de perto por um profissional qualificado, se bem orientadas, com cargas adequadas, repetições, etc., a musculação pode sim trazer benefícios para as crianças, desde que também se respeitem as diferenças individuais, a maturidade física e psicológica e o nível de experiência destas.
"Os exercícios com resistências, cujos pesos são adequados às possibilidades do organismo, influem favoravelmente na constituição física e melhoram a capacidade dos órgãos e sistemas do organismo jovem. Podem beneficiar no aumento da força e resistência muscular, na diminuição de lesões e no aumento da capacidade do desempenho nos esportes e atividades recreativas. Pesquisadores demonstraram que não existe comprometimento no crescimento ou na saúde física como consequência da musculação desde que o programa de treino seja apropriadamente planejado e supervisionado, associando-se ao ensino correto das técnicas de exercícios. Um erro bastante sério seria, no treinamento de força, a utilização de cargas máximas ou próximas da máxima. Os excessos, perto dos limites, podem causar danos principalmente à cartilagem de crescimento, que é uma das maiores preocupações relacionadas a modalidade." http://www.musculacaoecia.com.br/musculacao-na-infancia-e-adolescencia/
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Thaís Estevão Bernardes
em 9 de Março de 2016 às 11:20.
Por
Mariane Mariana de Azevedo Silva
em 9 de Março de 2016 às 11:50.
A musculação durante a infância é um assunto polêmico que divide várias opiniões não só de leigos mas também de profissionais da área. Em relação aos pontos negativos da prática durante esse período está em que alguns profissionais dizerem que a prática leva ao comprometimento desenvolvimento, que na minha opinião não é verdade. A prática de exercícios físicos em geral colaboram com a melhora da capacidade respiratória, fortalecimento de musculos, aumento de resistência,flexibilidade, controle de doenças ,melhoram a capacidade dos orgãos ,sistemas do organismo jovem,entre outros vários benefícios.Benefícios esses que também então presentes na musculação.
Devemos ressaltar que essa prática deve ser vivenciada de forma diferenciada,estimulando a prática por esse público que muitas vezes são influenciados pelos pais. Assim como qualquer prática se orientada por profissionais qualificados não irá prejdicar no desenvolvimento da criança. Desta forma,não compreendendo a limitação existente nessa faixa etária assim como as diferentes necessidades existente. Práticas estas que vão facilitar no desenvolvimento motor. Apenas um estudo comprovou ganhos significativos no treino com cargas elevadas,treinos superintensos que além de desestimular a criança pode trazer danos.
Fonte:http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=86
Por
Natália Lessa
em 17 de Abril de 2016 às 20:10.
Muitos estudos já foram feitos com crianças e adolescentes, e têm demonstrado o benefício de exercícios físicos no estímulo ao crescimento e desenvolvimento, prevenção da obesidade, incremento da massa óssea, aumento da sensibilidade à insulina, melhora do perfil lipídico, diminuição da pressão arterial, desenvolvimento da socialização, etc. Porém também se sabe que a atividade ou exercício físico quando realizados de forma incorreta, em desacordo com a idade, com o desenvolvimento motor e com o estado de saúde, apresenta riscos de lesões como traumas, osteocondrose, fratura e disfunção menstrual.
Concluindo, acredito que a prática de musculação (ou qualquer outro exercício físico) é saudável, desde que seja acompanhada devidamente por um profissional competente e sempre visando os limites físicos de cada criança.
Por
Roberto Affonso Pimentel
em 18 de Abril de 2016 às 11:16.
Natália,
Pelo seu perfil, sugiro que ao terminar o curso de Educação Física a que se dispôs fazer, insira-se no de Fisioterapia. Deve haver ali mais condições de conhecimentos para ser uma boa profissional para ajudar pessoas com necessidades especiais.
Duvido muito que o curso de Ed. Física, pura e simplesmente, possa propocrinar-lhe horizontes interessantes. Saia de vez em quando dos muros da universidade e Informe-se a respeito consultando profissionais experientes de diversas áreas que defato estejam atuando. É um ganho tremendo para você.
Lembre-se: da teoria para a prática existe um grande abismo, que as universidades ainda não conseguiram se adequar. Por exemplo, em Fisioterapia há estágios obrigatórios para os acadêmicos e, se você tiver a sorte de encontrar um bom profissional (tutor) você aprenderá muito mais.
Outro fato, repito, refere-se às referências que o "Grupo ouro-pretense" insiste em declarar como suficiente em "pequisas". Desconfiem sempre, pois não basta alguém publicar em alguma evista especializada algum trabalho, haja vista, que mundialmente, há indivíduos (e organizações), que cobram para publicar e "enriquecer" o currículo dos menos competentes. Creio que já se falou neste CEV sobre o tema.
O Google, simplesmente como arquivo de trabalhos, não é suficiente. Por exemplo,em uma das mensagens acima houve citação a um sítio. Entrei, e não consegui saber quem é o responsável e demais informações necessárias a uma boa análise.
Tenho a impressão que precisam de uma orientação mais profunda em descobrir "boas fontes" de informações e, a seguir, discutirem em sala ou em um blog, o tema proposto. Vários grupos, defendendo ou rebatendo, provocam um juízo maior sobre qualquer tema. Para consegujir uma boa técnica a esse respeito faça uma visita a http://www.procrie.com.br/2016/01/18/como-posso-melhorar-minha-escola-26452, em que são apresentadas algumas forma de se debater e expor temas para grupos ou plateias.
Vivenciar wma experiência dessas é muito mais do que escrever poucas linhas, sem nada acrescentar de pessoal. Você só crescerá quando puder colocar para fora tudo o que pensa, sem medo de errar. Conforme antigo provérbio alemão, "Você se torna mais inteligente a partir dos seus erros". Sendo assim, erre bastante daqui para a frente e deixe fluir toda a sua criatividade.
Por
Lucas Coelho Clemente Cardoso
em 16 de Maio de 2016 às 20:33.
As pessoas que normalmente condenam a musculação para crianças , costumam falar sobre o impacto biomecânico da atividade, sendo incoerentes nas próprias afirmações recomendando basquete, vôlei, futebol, e outros esportes com tradicionalmente mais impacto vertical. Essas atividades realmente são sadias mas traduz-se numa afirmação sem lógica condenar a musculação. Qualquer criança normal corre, salta e arremessa e nem por isso deixam de crescer. O excesso, a orientação inadequada ou a falta de atividade é que são maléficos às crianças e adolescentes. A atividade física na adolescência acelera o crescimento longitudinal, a espessura dos ossos, a liberação da testosterona e do hormônio de crescimento. Esses benefícios são mais evidentes com a musculação. As valências físicas, tais como força, condicionamento aeróbio e a flexibilidade são igualmente estimuladas quando orientadas por profissionais de Educação Física e incentivadas pelos pais, principalmente quando dão o exemplo. Claro, não significa que agora as crianças e adolescentes possam sair por aí fazendo musculação de qualquer jeito e alguns critérios são estabelecidos a saber: em primeiro lugar avaliação médica. Estar física e psicologicamente preparadas. Os equipamentos devem ser adequados ao tamanho das crianças. Técnica de execução correta. Procedimento de segurança aplicado. Programa de força periodizado com evolução lenta, gradual e progressiva além de mesclado de forma equilibrada com outras atividades a fim de proporcionar maior oferta de movimentos e habilidades motoras.Existe também uma orientação básica de evolução de treinamento de força por faixa etária: de 5 a 7 anos, deve prevalecer o domínio do peso do próprio corpo ou companheiro. De 8 a 10 anos a técnica de levantamentos deve ser priorizada. De 11 a 13 anos o peso deve ser aumentado de forma gradual com incremento da técnica correta inclusive ao montar e desmontar acessórios. Entre 14 e 15 anos o programa já pode ser mais avançado para aos 16 anos começar a ficar mais próximo dos adultos. É importante frisar que nenhuma etapa deve ser, por assim dizer, "queimada". Elas podem, caso a caso, até durar pouco, mas não ignoradas.Enfim, musculação para criança e adolescente é um assunto cercado de falsas verdades fomentadas fornecidas por falsos entendidos.
Por
Diego Luís Ramos
em 28 de Maio de 2016 às 11:17.
Por
Higor Marcos Ribeiro
em 28 de Maio de 2016 às 13:13.
O treinamento de musculação infntil deve ser parte de um conjunto de atividades que visem o aumento do manancial das habilidades motoras e não uma especialização prematura, reduzindo as diversas possibilidades de vivências corporais que serão a base para anseios futuros.
Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.