Como Panathleta desde a década de 90 e participante, não muito ativo do PC de São Paulo, mas entusiasta, percebo uma grande movimentação de renovação no Panathlon Club. O Congresso Internacional que ocorreu em São Paulo deu mostras interessantes sobre isso, o que nos motiva a compartilhar e ajudar para que esse movimento seja ainda mais exitoso no âmbito das relações sociais on line. Dessa maneira, destaco a renovação do CEV, que traz junto à do Panathlon, e projeta boas perspectivas de expansão de ambos os movimentos, tanto do número de participantes quanto dos conteúdos em circulação. Parabéns a todos!!!   

Comentários

Por Antonio Carlos Bramante
em 14 de Agosto de 2009 às 20:08.

Caro João e amigos Panathletas:

Mais do que nunca, ferramentas de gestão utilizadas no "primeiro setor" há muitos anos, começaram a ser viabilizadas no "segundo" e, as organizações do chamado "terceiro setor", se desejam caminhar para um conceito de "sustentabilidade múltipla" (não só econômica) para atingir seus objetivos, deverão igualmente incorporá-las. Não se concebe mais um organismo não desenvolver seu planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo. Certamente isso não garante o sucesso de uma organização mas, pelo menos, auxilia seus dirigentes e co-participantes a "remar numa mesma direção". Portanto, fica aqui a pergunta para fomentar o debate: onde o Panathlon Brasileiro deseja chegar em 2014 (dimensão de 5 anos)? Qual sua missão, sua visão, seus valores, seu foco e seus projetos executivos que possam priorizar ações em 2009-2010 (curto prazo) e 2012-2013 (médio prazo) em direção a 2014?

Ficam ai algumas "provocações" com o objetivo de repensar o Panathlon Brasileiro, que possam repercutir no movimento Latinoamewricano e chegar na Itália, berço do movimento panathlético.

Abraços.

Bramante

Por João Omar Gambinï
em 14 de Agosto de 2009 às 23:16.

Caro Bramante, tudo bem contigo? Há muito que não nos vemos, não é, coisas dessa vida de idas e vindas.

Bem, pra começar, como panathletas que somos, suas provocações são excelentes e me alinho a seus pensamentos e proposituras. De fato, todas as organizações precisam se planejar, não só pelos motivos que vc coloca, mas porque há um contingente enorme de pessoas envolvidas e que precisam se posicionar para poder participar e ajudar na realização daquilo que eventualmente esteja planejado. Dessa maneira, entendo que o planejamento da organizaçao deve ser pensando em suas instâncias estratégicas, táticas e operacionais de modo que aqueles voluntários que acabam por executar as ações possam planejar suas vidas.

Agora, há muitas organizações públicas, privadas e mistas (3setor) que mesmo fazendo seus planejamentos não os avaliam no decorrer do tempo e tão pouco os corrigem para adequá-los às mudanças recorrentes da realidade. Nesse sentido, vejo a importância do planejamento e convido os demais panathletas a engrossarem esse coro, ao mesmo tempo em que só o plano do basta, é preciso que este contemple uma base de avaliação e correção de rota.

Valeu Bramante, grande abraço.

João Gambini, direto de São José dos Campos.

Por João Omar Gambinï
em 14 de Agosto de 2009 às 23:38.

Ah, sim, complementando e apontando para algumas respostas, penso que iniciar uma boa avaliação sobre os resultados do Panathlon até hoje seria um excelente começo para planejar seu futuro. Pela forma como os dirigentes dos diversos PC se pronuciaram durante as reuniões do Congresso Internacional, tenho certeza que há muito material, ideias, sugestoes e analises que poderiam ser trabalhadas por meio da aplicaçao de tecnicas como SWOT ou outras e resultariam em farto material para elaborar o plano que vc sugere. Acho que essa comunidade pode ajudar muito para tal entrega.

Abraços

João Gambini

Por José Arthur Fernandes Barros
em 18 de Fevereiro de 2010 às 22:17.

Prof. Bramante e João Omar,

Acabei de entrar na comunidade a pouco e como Panathleta em São Paulo a pouco mais de um ano sinto me ainda recente para falar do Panathlon, mas vivido no mercado esportivo nacional para poder tecer alguns comentários.

Quando saí da faculdade de Educação Física sonhava em poder contribuir com o esporte brasileiro e de certa forma pude agregar algum valor em meu ramo de atividades, mas sempre me causou grande insatisfação a falta de entidades que pudessem, de certa forma, servir como uma "agência reguladora", me desculpem o termo por demais desgastado pelos governos atuais, mas algo que funcionasse como o próprio Hino do Panathlon nos lembra, O SENADO DO ESPORTE. Uma casa que contribuísse em todas as esferas para melhor planejar a política de esportes no País.

É fato que com apenas um convívio mensal não consigueremos passar de vivências sociais, troca de informações curtas, e até contatos prestimossos, e ai ficam as minhas provocações Professores: como um grupo de nobres figuras dedicadas ao esporte poderia contribuir? Qual o caminho inicial a tomar? Até que esfera do poder público o Panathlon pode chegar a ponto de influenciar as políticas públicas? Será que não era o momento de elaborarmos um Congresso Estadual Anual (ou Nacional), onde pudessemos reunir o SENADO para discutir, deliberar, acompanhar, planejar...

Abraços aos Senhores

José Arthur

Por Antonio Carlos Bramante
em 20 de Fevereiro de 2010 às 19:52.

Prezado José Arthur:

Concordo com vc. e confesso que eu tb tenho essas indagações após de mais de um quarto de século pertencer ao Panathlon e, nos últimos anos, envolvido com o movimento internacionalmente (faço parte da Comissão de Cultura e Pesquisa do Panathlon Internacional co outros seis mebros).

Sinto que o papel do Panathlon no Brasil tem um significado distinto da Itália, por exemplo, onde os PCs funcionam como verdadeiros Conselhos Municipais de Esportes (figura jurídica da democracia participativa em nosso país pouquíssima utilizada!).

Posso dar como exemplo somente o Panathlon Clube de Sorocaba, do qual mais participo e vejo um esforço extraordinário de diversos membros em desenvolver projetos comunitários esportivos de realce na cidade sob a liderança do nosso presidente Pedrinho. Da mesma forma, mantemos um programa de tv semanal sobre esportes num canal de rede paga para divulgar os verdadeiros valores dessa manifestação cultural contemporânea. Creio que essas são apenas duas das formas que temos de como atuar no Panathlon, ou seja, colocando a "mão na massa"...rs

Temos ainda outros foruns de participação, além da reunião mensal do clube. Agora mesmo nos dias 19 e 20 de março, teremos em Piracicaba o nosso congresso nacional para debater a ética no esporte e nos dias 14 e 15 de maio, em Stressa, na Itália, o Congresso Internacional (vale a pena visitar o site do Panathlon Internacional de vez enquando pois tem assuntos muito interessantes!).

Portanto, acredito que a legitimidade do Panathlon na comunidade só correrá quando a nossa contribuição para o desenvolvimento do esporte ético se fizer presente nas cidades em que atua.

Abraços.

Bramante 


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