De: Sebastião Alberto Corrêa de Carvalho
A mensagem abaixo está escrita há muito tempo, mas ficou guardada na pasta de rascunhos.
De abril para cá, além de a nota não ter perdido a atualidade e principalmente o seu valor ético, devo acrescentar a maneira altamente respeitosa como o Panathlon International trata as figuras vetustas, mas lúcidas e ativas, de pessoas como Antonio Spallino, Henrique Nicolini e Jean Presset, os três únicos Membros de Honra em sua história de 60 anos.
Tive a honra de ver e aplaudir a maneira reverencial, justa e merecida, com que foram recebidos pelos participantes do Congresso Internacional e Assembléia Geral de Stresa, na Itália, por isso, faço questão de dividir essa honra com todos os amigos de minha lista.
São motivo de orgulho para todos nós.
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Amigos (as) Presidentes, Amigos (as) Panathletas, Amigos (as) Desportistas,
Dei uma passada pela "Gazeta Esportiva" e encontrei lá o "relatório" do Amigo Pai do Panathlon, Henrique Nicolini, publicado no dia 8 de abril, sobre o honroso prêmio que lhe foi outorgado pelo Comitê Internacional do Fair Play, em Pécs, Hungria.
Atentem para um detalhe: trata-se de premiação atribuida a comunicador que tenha dedicado a sua vida à divulgação do Fair Play
Mais um importante pormenor: o homenageado só soube da indicação feita pelo Panathlon International ao Comitê quando lhe chegou a comunicação oficial da consessão..
Leiam e saboreiem.
Saudações Panathléticas.
http://www.gazetaesportiva.net/nota/2010/04/08/630439.html
Colunistas - (08/04/2010 16h58min32 - Atualizado 19/04/2010 15h49min57 )
Um prêmio para nós e para A Gazeta Esportiva
São Paulo (SP)
Acervo/Gazeta Press
Nicolini recebe o diploma de honra do Comitê Internacional de Fair Play
Estamos retornando da Hungria, país em que o titular desta coluna recebeu um dos maiores prêmios em seus 64 anos de jornalismo, láurea esta plenamente dividida com o jornal A Gazeta Esportiva e, na última década, com Gazeta Esportiva Net.
Recebemos o "Diploma de Honra" do Comitê Internacional do Fair Play, órgão vinculado ao Comitê Olímpico Internacional, atualmente sediado no país magiar e com dirigentes indicados pelos comitês olímpicos nacionais de todo o mundo. O C.I.F.P. regulamenta a premiação em três categorias: Gesto de Fair Play, atribuído a um esportista que, mesmo com prejuízo próprio, seja autor de uma atitude que favoreça um adversário, um competidor; a segunda categoria é destinada ao dirigente esportivo que tenha trabalhado em favor do Fair Play; e a outra categoria é destinada a um jornalista cuja carreira tenha sido dedicada a difundir o Fair Play e o esporte ético. Foi este o prêmio que nos foi atribuído e, consequentemente, à Fundação Casper Líbero, onde ingressei em 10 de outubro de 1947.
A consignação desta honraria ocorreu na cidade de Pecs, a cerca de 200 quilômetros de Budapeste e declarada a Capital Europeia da Cultura para o ano de 2010. É uma localidade de mais de um milhão de habitantes e com edifícios centenários que impressionaram pela beleza arquitetônica.
A solenidade em si caracterizou-se pela diversidade geográfica da procedência dos agraciados nas diversas categorias, figuras originárias da Irlanda, Turquia, Alemanha, Etiópia, Rússia e outros países que após horas de convívio integravam uma nação só.
Sentava-se ao meu lado uma atleta da Etiópia, que em uma prova dos 10.000 metros, no campeonato mundial de atletismo em Berlim, havia cedido seu tênis sobressalente para uma adversária que, por razões fortuitas, havia deixado o seu no alojamento. Acontece que a outra concorrente era da Eritréia, país com quem a Etiópia estava em litígio, num conflito histórico e permanente. A vencedora do Fair Play não terminou a prova de 10.000 metros e, obviamente, perdeu para a atleta da Eritréia que foi medalha de prata. Cada um dos contemplados na festa presidida por Jeno Kamuti, tinha historias que geravam um respeito mútuo.
A imprensa internacional, agências de notícias e jornalistas húngaros formavam um batalhão que precisava ser contido, tal a cobertura que o evento recebeu.
No final, havia a convicção que o esporte com o objetivo humano livre das deturpações causadas pela avidez da vantagem financeira é ainda um valor em muitos lugares do mundo.
O autor desta coluna retornou de Pecs com um motivo a mais de satisfação. Ele recebera a notícia de sua escolha com surpresa, pois não sabia estar concorrendo a uma indicação para o prêmio. A sugestão partiu de um órgão internacional também voltado para o Fair Play e o esporte ético: o Panathlon Internacional, cuja sede está na Itália.
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