A Ana Moser corre atrás dos patrocínios. Ela aprendeu que há empresas interessadas em investir em bons trabalhos de promoção da cidadania, não só pelos incentivos fiscais, mas porque resguardam a ética nos negócios, acham que devem à sociedade, uma contrapartida. Os argumentos da Ana são fortes, ela mostra serviço e consegue o dinheiro. Com esse dinheiro ela contrata professores e professoras. Geralmente recruta aqueles formados em Educação Física que residem em comunidades da periferia de São Paulo, Rio e outras cidades. Esses professores, não todos, atuam no projeto em suas próprias comunidades.

Estou assistindo à palestra da Fran, uma das professoras. Ela foi uma jovem do projeto de Heliópolis, hoje é professora lá. Além de promover as práticas, ela se tornou uma estudiosa e conhece, através de pesquisas, o perfil de todos os jovens que participam do projeto.

Qual o segredo? Como jogar bola pode educar alguém no sentido de conscientizar para uma vida melhor, para um mundo melhor? Torne seu mundo e o mundo dos outros melhor, é o mote dos trabalhos.

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