Qual a real importância do estágio curricular de intervenção multidisciplinar?

Na verdade muitas vezes a principal interrogação sobre o estágio obrigatório nas faculdades e universidades, é a sua relevância para a formação do profissional. E quando este estágio de intervenção é considerado uma forma de ameaça para os colaboradores nas instituições, clubes ou academias.

Dentro desta perspectiva a interrogação é sobre a não abertura no espaço em determinadas instituições em receber estagiários, por vezes o receio da inovação destes acadêmicos, a ameaça pelas leis trabalhistas e a reação dos clientes em serem atendidos por estagiários.

Quero saber se esta realidade é a mesma em outras istituições de ensino superior??

Comentários

Por Edison Yamazaki
em 13 de Setembro de 2012 às 02:38.

Tatiane,

Acho que o estágio é necessário e interessante. Sai da rotina estudantil para conhecer uma cultura corporativa. Sai da teoria pura para confrontar as dificuldades reais, inimagináveis para quem fica somente nas aulas.

O problema maior é encontrar empresas adequadas para estagiar. Haverá muitos bloqueios porque novas idéias causam medo nos acomodados, mas o estagiário passa por cima disso tudo com a sua jovialidade, sua força destemida que nada ou quase nada sabe. Por não saber, não sofre, não se ilude, não bloqueia.

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 13 de Setembro de 2012 às 08:26.

Tatiane, 

Endosso o que escreveu o Edison e acrescento um pouco de minha vivência, evidentemente repleta de subjetivismo e, portanto, longe da verdade. Falemos a respeito da educação física e dos desportos.

Percebia desde os tempos em que cursei EF (1965-67) na atual UFRJ, que muitos colegas o faziam talvez para praticarem alguns desportos, um tipo de academia que o governo lhes proporcionava de graça. Raros eram os que se formavam ao término dos 3 anos e, raríssimos os que ingressavam imediatamente no mercado de trabalho. O tempo passou, e um pouco mais afastado, percebo que os alunos atuais já entram na universidade com um intuito definido e, portanto, negligenciam as matérias que não lhe dizem respeito, o que deixa prejudicada as intervenções multidisciplinares.

Certa feita realizei palestras em universidades cariocas sob o tema de oportunidades de trabalho no voleibol, inclusive para aqueles que jamais se interessaram pelo esporte. Ofereci oportunidade de estagiarem e até a dar continuidade ao trabalho por sua própria conta. Pessoa alguma se manifestou. Em outra oportunidade, consegui reverter esta situação com uma simples aula prática da metodologia do mini voleibol, quando uma professora de dança pela primeira vez jogou voleibol e, radiante, manifestou-se estupefata por sua conquista meio por acaso. Creio ser válido alguém que torne viável tal compreensão desde o ingresso dos alunos na universidade, pelo menos naquelas que são sérias.

Poderá observar o que quero dizer em http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ Veja como é fácil para qualquer indivíduo iniciar um trabalho de voleibol ou qualquer outro desporto, mesmo sem nada saber de vôlei. Basta aprofundar-se em leituras de cunho psicopedagógico e ter noções de administração de pequenos eventos. E, no caso presente, ainda conta com a experiência desse que lhe fala.  

    

Por Roberto Affonso Pimentel
em 13 de Setembro de 2012 às 08:28.

Tatiane, 

Endosso o que escreveu o Edison e acrescento um pouco de minha vivência, evidentemente repleta de subjetivismo e, portanto, longe da verdade. Falemos a respeito da educação física e dos desportos.

Percebia desde os tempos em que cursei EF (1965-67) na atual UFRJ, que muitos colegas o faziam talvez para praticarem alguns desportos, um tipo de academia que o governo lhes proporcionava de graça. Raros eram os que se formavam ao término dos 3 anos e, raríssimos os que ingressavam imediatamente no mercado de trabalho. O tempo passou, e um pouco mais afastado, percebo que os alunos atuais já entram na universidade com um intuito definido e, portanto, negligenciam as matérias que não lhe dizem respeito, o que deixa prejudicada as intervenções multidisciplinares.

Certa feita realizei palestras em universidades cariocas sob o tema de oportunidades de trabalho no voleibol, inclusive para aqueles que jamais se interessaram pelo esporte. Ofereci oportunidade de estagiarem e até a dar continuidade ao trabalho por sua própria conta. Pessoa alguma se manifestou. Em outra oportunidade, consegui reverter esta situação com uma simples aula prática da metodologia do mini voleibol, quando uma professora de dança pela primeira vez jogou voleibol e, radiante, manifestou-se estupefata por sua conquista meio por acaso. Creio ser válido alguém que torne viável tal compreensão desde o ingresso dos alunos na universidade, pelo menos naquelas que são sérias.

Poderá observar o que quero dizer em http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ Veja como é fácil para qualquer indivíduo iniciar um trabalho de voleibol ou qualquer outro desporto, mesmo sem nada saber de vôlei. Basta aprofundar-se em leituras de cunho psicopedagógico e ter noções de administração de pequenos eventos. E, no caso presente, ainda conta com a experiência desse que lhe fala.  

    

Por Roberto Affonso Pimentel
em 13 de Setembro de 2012 às 08:31.

Laércio e administrador do sistema, desculpem-me a falha com a dupla impressão do comentário. Peço que corrijam caso seja possível.


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.