Sem grandes (e boas) novidades, a fala do ministro George Hilton na sabatina promovida ontem pela Folha de São Paulo. Mas um ministro realista em relação às metas do número de medalhas a serem conquistadas, "difícil". Supervaloriza a presença de psicólogos na preparação dos atletas para a Rio2016 e exagera ao justificar o fracasso do Brasil na Copa 2014 a falta de acompanhamento melhor (psicológico) e ao "nível de tensão muito grande". O ministro acredita no papel do esporte como fator de prevenção (de doenças), mais que formar atletas de rendimento. Pensa que esse é "o grande legado que vai deixar para o país" (as olimpíadas). Considero outro equívoco essa visão utilitarista do esporte. Políticas de prevenção é com o Ministério da Saúde. O gestor ainda não entendeu as dimensões do esporte como um todo, especialmente a cultural. Um recado: não haverá legado esportivo, nem na dimensão cultural, nem no sentido de tornar a população mais ativa fisicamente. Para haver legado é necessário preparação, de anos, que antecedem o evento. E não faltando menos de 1 ano. 

 

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/08/1670546-espaco-aereo-do-rio-sera-fechado-parcialmente-nos-jogos-diz-ministro.shtml

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