Salto quântico na Educação  Física: Será que teremos coragem? Como planejar o treinamento para realizar este salto? Da mesma forma que precisamos de conhecimentos de Biomecânica, Fisiologia e outros mais para os saltos do Atletismo, um salto quântico no mundo acadêmico e profissional exige saberes complexos e atualizados. O que precisamos aprender para realizar este salto?

Comentários

Por Marta Fernandes da Silva
em 28 de Abril de 2010 às 21:39.

Olá! acho a questão interessante, no entanto poderia aprofundar mais o assunto com alguma bibliografia.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 28 de Abril de 2010 às 22:09.

Não é fácil indicar qualquer caminho para o outro, mas tenho sugerido duas obras fundamentais para contato. Penso que ajudam a quebrar com formas lineares de pensamento. "O TAO DA FÍSICA" de Fritjof Capra e "O PARADIGMA HOLOGRÁFICO" organizado por Ken Wilber.

 

Estive no sábado passado em Recife para participar de uma oficina com Wallace de Carvalho, o organizador do Simpósio Internacional SAÚDE QUÂNTICA E QUALIDADE DE VIDA no final de 2009. Ele é engenheiro eletrônico e professor de Física na UFPE. O tema da oficina foi sobre o paradigma quântico. Há dois livros introdutórios sobre o tema publicados pela UFPE:

 

O PONTO DE MUTAÇÃO EM SAÚDE: A INTEGRAÇÃO CORPO-MENTE

 

PRINCÍPIOS QUÂNTICOS NO COTIDIANO

 

O email de Wallace para contato é: wallacepan@gmail.com

Nós continuamos trabalhando na organização do nosso evento quântico aqui em Natal

Por Moysés de Souza Filho
em 28 de Abril de 2010 às 21:19.

Certamente que para o salto quântico, os conhecimentos das ciências tradicionais serão pontos a serem transformados.

Quanto a coragem, a classe precisa de uma auto avaliação para saber se somos corajosos a ponto de rompermos com nossos dogmas cientificos e pedagógicos. 

O Quanta nos conduz a romper com nossas pequenas particulas de certezas no mundo ondulatório do movimento e a ampliarmos a nossa energia interativa constante.

Grande abraço, Moysés.

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 30 de Abril de 2010 às 16:06.

Katia,

Lembro que um dia em um dos atelîês da Corporeidade que tive a boa sorte de participar com você, onde sutilmente falou sobre a Teoria do Entrelaçamento, também de Sistemas binários e forças opostas na natureza (Yin Yang) e da sutileza em orientar sobre o tema T’ai Chi Chuan, para mim foi um grande começo. Falou também que a Teoria das supercordas era um modelo cosmologico - um universo de cordas ressonantes em 10 dimenssões, onde nas seis dimenssões inferiores elas são entrelaçadas e agem como uma só... só que você soltou frases ao vento, quem pegar pegou... pois é, fui atrás dessas informações e a conclusão, é que ficou mais fácil de entender os Dez Mundos, Itai Doshin (vários corpos com um mesmo objetivo de união harmoniosa e a interligação que temos na essência), e que os antigos já sabiam através dos 10 circulos entrelaçados chamados de Sephiroth. Penso que você, melhor do que ninguém para elaborar o que precisamos aprender para dar esse salto quântico, pois foi o começo de tudo isso na minha vida; você foi quem começou realmente a me orientar para uma vida acadêmica... Ainda estou aprendendo, muito no comecinho. Fui procurar ler e entender melhor o que você tinha soltado ao vento. Falou sobre a física das particulas, os Chakras e Campos de Energia Humana. O livro "Medicina Vibracional: uma Medicina para o Futuro, lembra? Não deu nada pronto, fez eu buscar o que precisava saber para melhorar como ser humano... estou ainda no processo... mas chego lá...

Acho que usar a ciência moderna, avançada para redescobrir a sabedoria dos antigos, seja o começo a qual fui conduzida por você. Prestar mais atenção na natureza e nos antigos costumes pode ser o começo...  

Obrigada por tudo!

Por Jaqueline Moura
em 1 de Maio de 2010 às 22:02.

Gostaria também de sugerir para a Marta e para todos da comunidade os seguintes e incríveis livros:

CORPO SEM IDADE, MENTE SEM FRONTEIRAS. Deepack Chopra - Editora Rocco (Para nós que somos da área da saúde, este livro é simplesmente tudo de bom. Rompendo com o paradigma cartesiano e inserindo o paradigma holístico. Aliás, que é bem peculiar do Chopra, este maravilhoso médico Indiano)

SOCIEDADEQUÂNTICA. Dana Zohar - Editora Best Seller (Dana também lançou um livro sobre QS (Spiritual Quocient), a terceira inteligência.)

A BIOLOGIA DA CRENÇA. Bruce Lipton - Editora Butterfly

Porém, O Tao da Física é leitura fundamnetal neste assunto!

Fico feliz em aprender e discutir mais sobre o Salto Quãntico na  Educação Física.

Abraços,

Jaqueline - RJ

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 2 de Maio de 2010 às 23:05.

Jaqueline,

 

Suas sugestões são bastante valiosas. A noção de corporeidade como um campo energético, pulsional ou quântico exige dos profissionais que trabalham com o corpo uma nova forma de pensar o corpo, uma nova atitude diante das suas ações educativas ou terapêuticas. As práticas corporais orientais já utilizam esses conceitos quânticos há milênios. O que nós ocidentais estamos fazendo hoje é procurar traduzir esses princípios energéticos e aplicá-los às vivências que envolvem o corpo. John Pierrakos que criou com Alexander Lowen a Bioenergética e que posteriormente desenvolveu a teoria da Energética da Essência (Core Energetics) apresenta em obra do mesmo título uma fundamentação bastante acessível sobre esta evolução do corpo energético para uma corporeidade energética.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 3 de Maio de 2010 às 15:40.

Como iniciar o nosso treinamento para dar um salto quântico na Educação Física?

Podemos fazer uma avaliação do nosso fluxo energético com a radiestesia usando um pêndulo. Só deveria ser professor de práticas corporais aquele profissional que pudesse comprovar a saúde de seu campo energético. Só assim ele estaria apto aos desafios das emoções do outro no jogo, no esporte, na dança, na ginástica, nas lutas. Ocorre que profissionais inteiramente desequilibrados energeticamente, emocionalmente, estão atuando em escolas, academias e outras instituições. O que dizer da pedofilia crescente entre os profissionais da educação? O que dizer do assédio sexual no esporte? Bullying de toda ordem tem sido praticado e estimulado por profissionais de educação física. Não é só no Brasil. De um modo geral, profissionais de diversas áreas não sabem lidar com o seu corpo e muito menos com o corpo do outro e de uma coletividade. Podemos usar um simples pêndulo para avaliar as emoções em alguns centros de energia no nosso corpo pulsional que entendemos como corporeidade e conhecer um pouco da subjetividade de cada um. Por exemplo, boca, coração e joelhos. Na boca podemos observar se o sujeito é irônico, guarda ressentimento. No coração podemos analisar a sua disponibilidade para compartilhar e conviver com as diferenças, a sua amorosidade. Nos joelhos podemos identificar a sua coragem para ousar, transcender limites. Tudo isto é muito situacional. É como a nossa pressão arterial, está sujeita as oscilações. A Bioeletrografia também pode nos ajudar bastante a identificar alguns aspectos emocionais implicados no perfil psicológico desses profissionais. A obra “Mãos de Luz” da física e psicoterapeuta Barbara Brennan que tem o Prefácio de John Pierrakos traz contribuições interessantes para a nossa caminhada na direção da autoformação humanescente para poder realizar um salto quântico na educação e na educação física em particular.

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 3 de Maio de 2010 às 17:15.

Veja se faz sentido o que vou escrever...

Penso que esse diálogo vai mudar muita coisa ao longo do caminho...

Quando você escreve sobre estar apto aos desafios das emoções do outro, independente de ser em que lugar for, fico pensando nas influências. Tenho algumas idéias: Cada pessoa é para cada pessoa o que a pessoa merece ter. Assim: eu não sou a mesma pessoa para cada irmão, para minha mãe, para cada membro da ONG que faço parte, para a secretaria que trabalho. Mas porque? Porque cada pessoa vai me ter como merece ter, de acordo com seu programa de aprendizado. Como é isso: Cada pessoa tem uma relação individual com cada pessoa. Não é que use esse monte de mascaras, mas os devidos merecimentos. Nesse sentido entram as influências energéticas. De repente, estou em um ambiente, e alguém fala algo que realmente não tinha pensado em falar, não foi nada de sua mente, mas sofreu influência de uma outra pessoa, isto é, vibrou na frequência de outra pessoa. Vou colocar uma experiência pessoal para ficar mais claro: Digamos que tenho uma mãe com um caráter mazoquista. Ela cria uma situação, com uma energia passiva que me irrita, eu manifesto uma explosão de ira e ela vai saciar o seu vício emocional, que não é apenas psiquico mas é também físico. Vai ativar neurônios que por sua vez vai ativar glândulas, que por sua vez vai secretar ácidos dos quais está viciada e esses ácidos fará com que sinta um certo prazer momentâneo. É como um vício a qualquer droga. Apenas esse vício emocional é invisivel, ninguém vê...

Essa violência passiva é a pior de todas, pois é invisivel aos olhos de mortal comum. Digamos que eu sou um instrumento perfeito para saciar os vicios emocionais de minha mãe. É mais ou menos isso... Então, uns se tornam instrumentos dos outros, de forma invisível e não tem distância esse processo. Ele ocorre nos campos mórficos.

Por exemplo: No caso da menina que o pai jogou pela janela, na realidade ela já tinha esse programa de aprendizado de causas passadas, o pai e a esposa foram apenas o instrumento para fazer acontecer o que estava latente na vida da menina. As mulheres que apanham dos maridos, na realidade se elas se separam deles, quem vai saciar o seu vício emocional que não é apenas psiquico máis também físico? Pois é... parece que no mundo invisível se processa dessa forma...

O que você diz dessa idéia que parece maluca, mas pode não ser...

Por Jaqueline Moura
em 3 de Maio de 2010 às 22:21.

Também acho que o caminho é por aí, Kátia.
Realmente o livro "Mãos de Luz" deve fazer parte do estudo dos profissionais que trabalham de alguma forma com a saúde. Da mesma forma, acho que o livro do Deepak Chopra "Corpo sem idade, mente sem fronteiras" é leitura fundamental!

Obrigada pela dica da teoria da Energética da Essência, ainda não tinha ouvido falar.
Abraços,
Jaqueline / RJ

Por Jaqueline Moura
em 3 de Maio de 2010 às 22:31.

Você escreveu que só deveria ser professor de práticas corporais aquele profissional que pudesse comprovar a saúde de seu campo energético. Faltariam profissionais!

Profissionais inteiramente desequilibrados energeticamente nós encontramos a todo momento, porque não é o profissional que está desequilibrado, é o homem, a comunidade, a sociedade, etc. Acredito que é fundamental a expansão da Consciência para equilibrarmos nossos campos energéticos sim, porém sei que essa é uma tarefa quase que solitária, pois há muita ignorância na sociedade ocidental a respeito deste assunto. Há muita ignornâcia e, como disse François Rabelais, "A ignorância é a mãe de todos os males." Por este motivo, fiquei muito feliz em achar esta comunidade que vai abordar o assunto na Educação Física.

Abraços,

Jaqueline / RJ

Por Jaqueline Moura
em 3 de Maio de 2010 às 22:53.

Gracilene, gostaria de acrescentar:

Existe também a tal da PROJEÇÃO de que Jung tanto falou. Jung disse que todos os elementos do inconsciente são projetados (o que não significa portanto apenas as qualidades que repudiamos por serem inaceitáveis). Os conteúdos da projeção são apoiados por uma "energia" que faz com que se tornem mais do que uma simples imagem. Uma imagem impregnada de enrgia assume vida própria e nossas facetas inconscientes se refletem num objeto adequado de que de alguma forma represente essas qualidades. Estas últimas são fatores existentes dentro de nós, dos quais não tínhamos consciência, mas que foram refletidaos no objeto e se tornaram visíveis. Daí, temos a tendência de criticar os defeitos dos outos quando sua imagem não corresponde ao que julgamos certo.

Onde há falta de consciência, atraímos as pessoas que irão desempenhar o papel do qual não temos consciência, e depois as julgamos inusitadamente atraentes por serem tão "diferentes" ou totalmente repulsivas porque não ousamos enfrentar nosso lado inconsciente. Porém a psique está tão somente cumprindo sua "função" natural de perpetuar o equilíbrio (tudo é criado através da interação dos opostos - Yin e Yang -o que não quer dizer em absoluto que um deva neutralizar o outro e sim complementarem-se para que haja a globalidade e a perfeição). E, qualquer indivíduo que desconheça seu eu interior (sujeito) recebe a outra metade compensatória do seu conteúdo psíquico atraindo outras pessoas (objeto) por meio da projeção.

JUNG E A ASTROLOGIA - Arthur Dione - Editora Nova Fronteira, 1988.

Abraços, Jaqueline/RJ

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 4 de Maio de 2010 às 00:02.

Jaqueline,

 

Quando me refiro a saúde do corpo energético como pré-requisito para os profissionais que atuam com práticas corporais, é exatamente isto que quero dizer. Para mim é coisa bastante séria. É muito diferente do ensino de uma disciplina como matemática usando uma abordagem metodológica tradicional. Lamento profundamente o descaso com a educação das crianças entregue a professores desequilibrados que não sabem o que é alegria. Com idosos também acontecem absurdos. Reconheço que vivemos numa sociedade doente. Mas se há pessoas com alguma lucidez com relação aos riscos que crianças e jovens estão expostos na escola que então possam ousar para realizar as mudanças possíveis...

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 6 de Maio de 2010 às 07:57.

Evanir,

 

Muito bom este seu reconhecimento pelas pontencialidades de um simples lava-pés. Convivemos com a expressão lava-pés no nosso cotidiano nos salões de beleza, nas piscinas. No entanto, não damos a atenção devida aos nossos pés. Pensando num holograma, os nossos pés representam a totalidade do nosso corpo físico como alguns órgãos também podem representar mais facilmente que outros. A nossa vivência partiu de algo muito simples e fundamental como os nossos pés. Autocuidado! Precisamos aprender a cuidar de si para cuidar do outro. Tocar o outro numa parte que geralmente é desprezada. O que isto significa para a totalidade do nosso ser? Temos um bom motivo para chegar ao outro pelo contato com os seus pés. Quem não gostaria de aliviar o seu stress com o auxílio de uma massagem relaxante? Não é preciso nenhuma técnica específica. Basta a criação de um clima propício para que o desejo do outro se torne presente. Uma música instrumental de fundo, uma iluminação adequada, um verso, uma poesia. Ou mesmo no caos de uma sala da casa com a televisão ligada... Tudo irá depender da intenção daquele que está oferecendo algo de si para o bem-estar do outro. Que bom seria se antes ou depois da natação, da hidroginástica, crianças, jovens ou qualquer pessoa tivesse a oportunidade de contato mais próximo com o outro! Como uma vivência dessas poderia contribuir para mudar atitudes egocentradas! Imagine o lava-pés como parte de vivências laborais no ambiente competitivo do trabalho. Muitas são as possibilidades. Precisamos investir no nosso autocuidado para poder estender a nossa mão acolhedora ao outro. Vivências assim deveriam fazer parte do nosso treinamento para o salto quântico na educação.

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 4 de Maio de 2010 às 16:32.

Obrigada Jaqueline...

Pela complementação e pela dica do livro.

Tenho algumas observações que venho fazendo ao longo de alguns anos com relação a projeções.

Tem uma frase de Lao Tzu que gosto muito: "O que aparenta ser superficialmente, profundamente é exatamente ao contrário". Gosto muito da teoria dos contrários...

Carinhosamente,

Gracilene

Por Jaqueline Moura
em 4 de Maio de 2010 às 23:36.

Gracilene,

ADOREI a frase!

Então já ouviu falar sobre os 7 Princípios Herméticos? A Polaridade é o quarto destes princípios, e assim diz no Caiballion: " Tudo é duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem seu par de opostos; o semelhante e o dessemelhante são uma só coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados."

Abraços,

Jaqueline

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 5 de Maio de 2010 às 09:54.

Jaqueline,

 

A teoria quântica é fascinante! A grande dificuldade é colocá-la em prática no nosso cotidiano e, no caso em discussão, na Educação Física.

Ontem, no Ateliê da Corporeidade, colocamos em prática algo muito simples com a ajuda do pêndulo. Não era uma aula de Educação Física, mas uma vivência de corporeidade com uma abordagem transdisciplinar. Participam do nosso Ateliê no PPGEd/UFRN profissionais de diversas áreas como Educação Física, Pedagogia, Psicologia, Artes, Geologia, Geografia, Letras, Teologia, Enfermagem, Música, entre outras. Fizemos um experimento com uma maçã para avaliar o seu campo energético. Primeiro com casca e depois sem casca e sem sementes. Isto para demonstrar o poder do envenenamento por agrotóxico. A diferença foi enorme. Em seguida, fizemos outro experimento com dois depósitos com água, um com a palavra AMOR, outro com a palavra ÓDIO. Medimos inicialmente só com água sem as respectivas palavras para depois avaliar a nova configuração com as palavras flutuando nos respectivos depósitos. Nos dois experimentos os participantes puderam usar o pêndulo para sentir por si mesmo a diferença desses campos energéticos.

Isto feito, passamos a avaliação de quinze participantes que ali estavam para uma vivência com água que denominamos de “lava-pés compartilhado”. Inicialmente, verificamos alguns desequilíbrios no chacra coronário, da boca, garganta e coração. Trabalhamos com sabonete, hidratante e outros produtos químicos para lavar os pés. Quando concluímos esta etapa, cada bandeja com água e os resíduos da lavagem teve o seu campo energético avaliado, constatando-se os desequilíbrios do campo energético. Após a troca por água limpa, avaliamos novamente o campo energético para observarmos as mudanças. Prosseguimos com a construção dos cenários aquáticos e ao final fizemos outra avaliação para constatarmos a intensificação do movimento horário nesses campos de energia. Para concluirmos a avaliação dos campos de energia, fizemos uma segunda medição com todos os participantes para constatarmos as alterações positivas após a vivência corporal compartilhada que envolveu o cuidar de si e do outro com amorosidade.

Este é um exemplo de como podemos trazer a teoria quântica para o nosso cotidiano de trabalho corporal. A nossa concepção de corporeidade como campo de energia nos permite construir ações educativas e terapêuticas nessa perspectiva.

Que possamos ampliar as possibilidades de experimentos de pesquisa-formação para as nossas reflexões autoformativas e estudos científicos!

Um grande abraço,

Katia

Por Evanir Pinheiro
em 5 de Maio de 2010 às 13:24.

Vivenciar o lava pés, pode se tornar algo surpreendente, ser um momento de ludicidade, uma experiência de autofruição estética, uma troca de energias com o outro e o campo energético, um reencontro mágico de autoconhecimento, uma oportunidade de renovaçao homeostática. Pode ser tudo isso e muito mais, pois situações como essa, se funda na imprevisibilidade e na incerteza dos fenômenos humanos e naturais de si, do outro  e do universo. Para mim foi um pouco de tudo isso, mas, sobretudo, uma oportunidade de materializar minhas autopercepção autopoiética de minha formação humana. Gostaria que tivéssemos mais espaços como esse nas universidades e demais âmbitos de ensino e de trabalho. Mas, no que diz respeito ao encontro de ontem, além de tudo que destaquei, avalio que o tempo foi pouco para muita coisa que precisava ser sentida e pensada, que nosso dia-dia nos faz sempre correr em tudo o que vamos fazer ou planejar. Um dia inteiro num lugar em contato com a natureza, ainda será mais satisfatório para educadores como eu que sente a necessidade e o desejo de evoluir mais, de superar suas próprias limitações existenciais. Em casa, estou buscando dar continuidade no que vivi ontem, e se as famílias fizéssemos tais momentos de toques, como esse ato de lava-pés, acredito que poderíamos viver com mais qualidade de vida em família e nesse cosmo. a família afeta toda nossa vida, tanto positivamente como negativamente, pois se tratam de seres que amamos e nos preocupamos com seu bem estar e é nossa primeira escola de vida. A Professora Katia dar aos seus alunos oportunidade de aguçarem seus processos homeostáticos por meio de experiências como esta. Um abraço, Eva

Por Evanir Pinheiro
em 6 de Maio de 2010 às 11:09.

Katia, concordo em tudo com você.

Essa seu pensamento holográfico com os pés e a humanescência, isto,  parte e o todo, além e soar bastante poético é profundamente verdadeiro.

Precisamos muito disso,a começar dentro de nosso própria lar. porque nossa família precisa de cuidados, ficamos mais tempo com amigos e colegas de trabalho

que com nossos entes familiares. Quando estamos sm sintonia com nossos consaguineos, nos sentimos mais inteiros de corpo e alma em tudo que fazemos.

Isso se reverbera no trabalho e demais contextos que fazem parte de nossa vida cotidiana. O universo, o cosmo, se tornar mais equilibrado quando nós seres humanos estamos em paz conosco e com nossos outros. a vida cósmica é um self em sua totalidade composta por uma diversidade de outros selfs que se interrelacionam e se co-constróem, quando existe o caos, tudo se desestabiliza, quando nos reorganizamos, tudo tende a tomar novas formas e seguir um curso mais saudável no fluxo da vida.

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 6 de Maio de 2010 às 18:55.

Voces falando sobre o ateliê, o lavar os pés e eu aqui lendo o que escreveram, fiquei imaginando e já sentindo a sensação maravilhosa que deve ter sido esse ateliê. Meus deuses, que vontade de estar aí nessa vivencia com vocês. Quando posso voltar Katia, pelo amor de Deus????????????

Que idéia maravilhosa essa que você teve...

Essa vivencia com a água, a palavra amor e a palavra ódio... como deve ter ficada estas águas? Como estou curiosa para ter visto tudo isso...

A história do pendulo da maçã, cara que coisa interessante. Acho que ninguém nunca pensou em fazer dessa forma um experimento. Sensacional...

Quando eu digo que você é o bicho papão da Corporeidade, tô certa... bicho papão no melhor dos sentidos.

AAAAAddddooorrreeeiii!!!!!!!

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 6 de Maio de 2010 às 19:05.

Vou tentar fazer essa experiência aqui em casa com minha mãe, eu e a menina que trabalha aqui. Mas não vou saber avaliar essa água e nem sei o balançar do pêndulo para que lado deva ser positivo, negativo ou neutro. Sei lá se estou falando alguma bobagem, estou tentando entender como deve ser isso. Nunca fiz nem assisti a nada parecido. "Quanta ignorância minha em muitas coisas". Mas estou querendo aprender...

Fantástico!

Gostaria de ter estado aí, para registrar esses momentos e socializar com as pessoas. Adoro socializar o que acho que deve ser bom para as pessoas, principalmente o que foi bom para mim...

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 7 de Maio de 2010 às 16:38.

Jaqueline,

Ainda não tinha ouvido falar sobre esses 7 Princípios Herméticos. Mas vou procurar ler alguma coisa para entender melhor.

"os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau"; Como é essa diferença em grau?

Bjcs,

Gracilene

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 9 de Maio de 2010 às 15:33.

Se perguntei busco a resposta. Infinitas serão as possibilidades, porque infinitas são as subjetividades... Estou fazendo a minha parte e compartilhando com o Universo aquilo que está acontecendo na nossa Base de Pesquisa Corporeidade e Educação - BACOR. Já trabalhamos com o AR em alguns Ateliês da Corporeidade. As nossas referências têm sido Nietzsche e Bachelard na Filosofia e muitos outros... O conceito da luminescência que trazemos para o processo de construção de uma teoria da corporeidade é um fenômeno interno próprio dos seres vivos. Não devemos ter preocupação com as "luzes externas". São elas que costumam chegar as pessoas que buscam insistentemente as emoções dos grandes espetáculos... A luminescência precisa ser sentida com o coração e não apenas ser contemplada com a razão. Tudo tem o seu tempo...

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 9 de Maio de 2010 às 12:14.

Jaqueline,

 

Os Ateliês que a professora Katia promove na BACOR, Base de Pesquisa da Corporeidade, são preparados com muito carinho e responsabilidade. Percebe-se por toda preocupação e organização com que é elaborado. Primeiramente tem a preocupação com a limpeza do local. Sabemos que onde passam muitas pessoas, ficam impregnados partículas de sentimentos em todas as carteiras, paredes e chão. Como não se sabe o que foi vivenciado no local ao longo da semana... ela tem essa preocupação com a limpeza para evitar que colapse em alguém coisas que não pertence ao grupo. Usa sempre a mesma sala, porque ali já foram feitas várias limpezas. Só com essa ação já dá para refletir muitas coisas. Todas as carteiras são retiradas. Já muda totalmente a visão daquela sala de aula tradicional. Ela prepara uns tapetes com tecidos abanhados e coloca no chão. Sentamos em um grande círculo. Nas paredes são colocados tecidos bem decorados, dias de cor branca, dias de cor azul que a impressão que se tem é que estamos no céu. Primeiramente, sabemos que os custos de todo esse material que ela compra com seu dinheiro, o salário que um professor recebe não paga. Mas ela não se preocupa com isso. O prazer que sente em elaborar o melhor para cada um desenvolver o seu potencial é recompensado.

Em um dos Ateliês que participei, ela comprou um monte de bolas de gudes, no outro bastante frutas de plásticos. Sei dizer que cada dia que uma aula terminava, já ficavamos curiosos em saber o que seria na próxima. A intenção primeira que senti foi desenvolver a nossa capacidade de perceber os nossos sentidos: sentir o cheiro das coisas, o tocar para perceber a textura, o olhar nas cores e brilhos, o ouvir o outro... no final, cada aluno tinha levado algo para comer em uma mesa organizada com muita cor, bastante colorida foi arrumada e saboreamos o lanche no final.

Educação da nossa sensibilidade, educação do sentir. Pois é, não fomos educados dos nossos sentimentos, pois não sabiamos que afetavamos tanto o todo. Nunca nos foi informados sobre isso... não sabiamos que não sabiamos...

Nestes Ateliês mais recentes, tem desenvolvido os cinco elementos: Fogo, Terra, Àgua... Nesses dos elementos, com muita inteligência e criatividade, penso que com a intenção de purificação da forma física. Pensando em um corpo pecaminoso dos elementos que nos formam, como purificar esses elementos? A idéia achei brilhante!

O elemento Fogo, para que os alunos percebam a chama da vida, com velas e muitas formas de perceber o fogo. Tem inclusive um site que mostram as fotos dessa vivencia. Essas fotos me remeteram forma de se fazer a tapioca. Pegamos a massa da tapioca (pó), colocamos uma frigideira no fogo bem quente, espalhamos o pó que com a quintura bastante elevada une as partículas formando a tapioca. Assim é com as particulas que nos forma, unidas pelo fogo forma a nossa forma física. Achei essa metafora apropriada... e assim a união das pessoas.

Com o elemento Terra e a contribuição do livro: Terapia do Jogo de Areia: imagens que curam a alma e desenvolvem a personalidade, foi feito o Ateliê do elemento Terra;

Com o elemento Água, e a energia que flui, essa vivencia relatada pela própria professora, nos dá uma vontade louca de viver esses momentos de purificação da nossa forma física.

Nesse caminhar, vai sendo re-modulado, re-educado com muitas leituras e diálogos, o carater e a personalidade de cada participante.

Esses Ateliês são de mais ou menos uns quatro meses, pois quem participa perde totalmente a noção de tempo e espaço. Tem noção disso? Mas por anos a fins ficamos refletindo tudo que foi vivenciado e tentando entender todas as vivencias buscando mais e mais informações...

Em termos de carater, nesse último percebi mais uma coisa: Quando você lava os pés de alguém, com certeza está treinando duas virtudes muito interessantes que se chamam: Humildade e Respeito. Humildade, pois para mim lavar os pés de alguém é um grande treinamento dessa virtude. Respeito porque os pés daquela pessoa é que faz o caminhar pela vida... é uma forma de respeitar o seu caminhar, o que nessa caminhada já aprendeu... Lembrei também da novela: “Caminho das Índias”, onde os mais jovens ao chegar ou saírem de casa para qualquer lugar, longe ou perto, passavam as mãos pelos pés dos mais velhos e beijavam a mão em respeito ao caminhar que aquela pessoa já havia feito... pois os pés são os que vão pisando pela estrada da vida. É muito lindo isso...

Tudo isso passou por minha cabeça sem está fisicamente presente, imaginem se eu tivesse vivenciado tudo isso fisicamente...

Por esse motivo, quando leio alguma coisa escrita por ela fico querendo entender o que queria dizer com aquilo, reflito muito e vou atrás de informações. Aprendi muito com Katia e penso que ainda tenho muito que aprender...

Calorosamente,

 

Gracilene

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 9 de Maio de 2010 às 12:24.

Katia, boa tarde!

Como planejar o treinamento para realizar este salto? Essa pergunta que você faz já está respondida, ou não?

Acho que o caminho é esse... precisamos é incrementar em um maior número de escolas, com o maior número de educadores.

Sabe qual é a minha curiosidade agora?

Como será o Ateliê com o elemento AR? E como será com o elemento Vácuo, o quinto elemento a quintessência? Estou curiosa... sei que já deve ter em mente, pois é bastante criativa...

Isso sim é sair da teoria para a prática no cotidiano... e provocar rupturas no comportamento padrão...

Quando será que as pessoas vão valorizar a prata da casa?

Parabéns!

Calorosamente,

Gracilene

Por Marta Fernandes da Silva
em 10 de Maio de 2010 às 00:21.

Olá! gostaria de saber como verificar o fluxo energético do profissional que irá aplicar o pêndulo no prof. de educação física?       

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 10 de Maio de 2010 às 17:05.

“A luminescência precisa ser sentida com o coração e não apenas ser contemplada com a razão”.

Fiz essa vivência solitária em meu quarto, ontem à noite. Peguei uma bacia plástica cor de vinho. Não tinha outra naquele tamanho. Vi na foto que as que você usa em seu Ateliê são brancas. Lavei, para que ficasse bem limpinha. Coloquei água o suficiente para cobrir os meus pés. Peguei um sabonete e lavei os meus pés carinhosamente. Nunca havia feito isso.Senti uma sensação de paz e tranquilidade. Observei meus pés detalhadamente e percebi que tenho duas unhas que precisam de uma atenção maior. Foi muito interessante a sensação que senti. Peguei uma toalhinha e sequei com bastante atenção aos detalhes do formato, tamanho, largura, cada unha e nos meios dos dedos. Quero dizer com isso, que será uma prática que vou adotar no meu cotidiano, pois o sono dessa noite foi mais reparador. Ao raiar do dia estava com as pernas bem mais relaxadas. Dormi muito bem... Gostaria de ter passado um hidratante, mas era tarde e estava no quarto de minha mãe, não quiz acorda-la. Mas hoje vou preparar todo o material necessário com antecedencia para o meu lava-pés solitário mas providencial.

Acho que senti com o coração...

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 10 de Maio de 2010 às 17:24.

Tudo tem o seu tempo...

Discordo, pois quem sabe faz a hora e não espera acontecer... Ainda não soube fazer a hora! Mas estou tentando... nas brechas entre um som e outro, no silêncio, na fenix, nesse renascer das cinzas... a cada momento presente. 

O Tempo é um negócio muito delicado de se pensar... quando partimos para o momento "agora", o real o eterno, que não é manchado nem pelo passado nem pelo futuro, nesse momento, que é o momento de uma nova criação; Nesse momento está contido o passado e o futuro... mas a possibilidade de transformação do que aconteceu a um segundo, que já é passado, não existe mais... Está apenas na memória na lembrança. O importante é não ter apegos, principalmente aos sentimentos negativos... do que foi vivido. Vou continuar recriando em mim uma nova pessoa para ser merecedora... fisicamente...

Por Gracilene Maria Daniel de Souza
em 10 de Maio de 2010 às 18:37.

Katia e demais companheiros dessa nau...Terra,

Tenho a idéia de que quando você é observado nos seus pontos fortes, essa energia se expande ao ponto de seus pontos fracos caírem no esquecimento e serem transformados naturalmente. E parece que é assim mesmo...

"Existência é vibração. O Universo inteiro vibra, e cada coisa gera a sua própria frequência, uma frequência que é única". (EMOTO, 2006, pág. 32).

Podemos pensar em contagiar, ressoando como uma onda que propaga sentimentos de felicidade e amor.

Por isso eu te amo, pelo que faz pelas pessoas e pelo que fez por mim, passando muitas informações que sequer sabia que existiam... fazendo repensar minhas atitudes como educadora e como ser humano...

Meu resumo foi aprovado no SBPC, estou feliz... 

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 11 de Maio de 2010 às 23:40.

Para Gracilene:

Parabéns pela aprovação do trabalho na SBPC.

 

Para Marta:

A avaliação do fluxo energético como estamos fazendo nos nossos Ateliês de Pesquisa adota alguns procedimentos. Deitar a pessoa numa maca ou no chão com a cabeça para o norte. Aproximar o pêndulo de cada centro de energia descendo pela vertical e ficando distante aproximadamente 10 centímetros do corpo. O avaliador não deve esboçar qualquer intenção. Os principais movimentos a serem observados: movimento circular para direita; movimento circular para esquerda; movimento vertical (norte-sul); movimento horizontal (leste-oeste); sem movimento. Apenas o movimento circular para direita indica harmonia. Os demais representam graus de bloqueios e desarmonia nesses centros de energia. O alinhamento desses centros de energia pode ser observado após uma sessão de alongamento, hidroginástica, yoga, massagem, por exemplo.


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