Tem pipocado por aí muitas notícias sobre roubos, desmandos e corrupção no COB. Antes mesmo de iniciar qualquer obra de infraestrutura, parece que o Nuzman vai ter que explicar toda essa bagunça.
A Confederação Brasileira de Tênis também passa por um período turbulento com acusações de fraude contábil, desvio de dinheiro. O Tênis é também um esporte olímpico e esta sob as asas do COB.
Eu sempre achei que o Brasil não tem condições de organizar uma Olimpíada pela complexidade do projeto. Sempre disse também que: "tomara que eu esteja errado...", mas estou concluindo que eu tenho razão. Ainda tenho alguns meses para poder confirmar minhas expectaticas. Vamos ver.
Esse texto é do blog do José Cruz.
Suspeitas de corrupção no tênis: vice-presidente denuncia presidente Jorge Rosaif(typeof Posts == ’undefined’) Posts = []; Posts.push({ ’containerId’ : "compartilhe-2178", ’title’: "Suspeitas de corrupção no tênis: vice-presidente denuncia presidente Jorge Rosa", ’url’: "http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/2012/10/suspeitas-de-corrupcao-no-tenis-vice-presidente-denuncia-presidente-jorge-rosa/" }); Termina na sexta-feira o prazo para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Rosa Lacerda, apresentar justificativas aos processos nº 1.34.001.005050/2011-09 e nº 1.34.001.005496/2012-14 do Ministério Público de São Paulo.
Os processos contêm denúncias de irregularidades com verbas públicas e envolvem os diretores e o conselho fiscal da Confederação. Na Polícia Federal, a investigação do assunto é a de número nº 2060/11-1.
A Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério do Esporte também investigam sobre os recursos federais liberados, mas com prestações de contas suspeitas de graves irregularidades. Isso tornaria a Confederação inadimplente, isto é, sem poder receber verbas públicas, inclusive da Lei Agnelo Piva, repassadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
Faltam transparências em prestações de contas da Copa Davis, por exemplo, no reembolso das despesas do presidente e outros graves indícios de fraudes e uso de contas fantasmas.
Enquanto isso…
O segundo vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Arnaldo Gomes, que denuncia a falta de reuniões da diretoria e prestações de contas rompeu com Jorge Rosa e também o denunciou na Justiça de São Paulo.
A seguir, o resumo das acusações de Arnaldo, também encaminhadas aos presidentes de federações:
“Em 29 de fevereiro, aqui em Brasília, você negou um procedimento judicial contra a CBT e membros da diretoria. Afirmou que o procedimento era um problema pessoal do Neco (ex-tenista Nelson Aerts) contra você.
Não é verdade, Jorge, os processos investigatórios no Ministério Público Federal (dois cíveis), nº 1.34.001.005050/2011-09 e nº 1.34.001.005496/2012-14; e um criminal, n° 1.34.001.0003152/2011-81); e a investigação na Polícia Federal (Inquérito n° 2060/11-1) envolvem a diretoria da CBT e o Conselho Fiscal. Você informou à diretoria e aos presidentes de federações sobre essas investigações, assim como as da CGU e Ministéro do Esporte?
Contas fantasmas
Gostaria muito de conhecer os extratos bancários das seis contas laranjas do Instituto Tênis (IT) que movimentaram recursos da CBT, quando você era também presidente do IT. Os valores ali debitados e creditados integram o balanço financeiro da Confederação? A que título foram lançados? Até hoje não conseguiu localizá-los.
Outra questão que ainda não foi respondida: quais recursos da CBT você e o 1º. vice-presidente, Jesus Tajra Filho, utilizam para reembolsar as despesas que fazem em nome da Confederação? Esses valores estão no balanço anual? Quanto cada um foi reembolsado no ano passado, em 2010 e 2009? Não podemos esquecer que esse foi um dos problemas que contribuiu para afastar Nelson Nastás da presidência da CBT.
Copa Davis
Sobre a Copa Davis: continuo aguardando as prestações de contas das competições realizadas desde o início do meu mandato, especificamente em 28/03/20009.
Precisarei recorrer à Justiça ou à Polícia Federal para ter acesso a tais documentos, indispensáveis numa gestão transparente?
Da mesma forma, Jorge, aguardo a realização da primeira reunião da Diretoria da CBT, e a divulgação dos nomes que a integram, pois isso não consta no próprio site da Confederação. E, como você sabe, é importante para os tenistas e público em geral saberem quem é quem na nossa entidade, se recebem salários, quanto e a origem dos recursos para tais pagamentos.
Marketing
Outro assunto grave, pois parte dele foi divulgado pela revista Veja: quem autorizou o convênio de publicidade entre a CBT e a empresa de marketing Koch Tavares e a firma do seu amigo Ricardo Marzola?
Como segundo vice-presidente da CBT e defensor da transparência dos atos da diretoria solicito acesso a esses contratos o mais breve possível, a fim de conhecer os valores e os beneficiados, para que não fiquem dúvidas quanto à sua legalidade.
Finalmente
Estou enviando esta “cobrança” para todos os presidentes de federações de tênis, bem como ao Conselho Fiscal. para saberem sobre o que vem acontecendo na CBT, pois você, Jorge, age como se a Confederação fosse de sua propriedade, não cumprindo o estatuto, bem como os princípios que nortearam o Movimento Tênis Brasil que culminaram com sua eleição”.
O espaço está disponível para a Confederação Brasileira de Tênis se manifestar, já que não respondeu indagações anteriores deste blog.
Comentários
Por
Roberto Affonso Pimentel
em 5 de Outubro de 2012 às 09:54.
Edison,
Devemos todos caminhar em terreno firme, escolhido por nós mesmos. No Brasil, como no resto do mundo, há corrupção e mazelas orquestradas por governantes e dirigentes inescrupulosos. A diferença pode estar que por aqui é difícil provar e punir alguém. Pelo menos era, pois há esperanças de que os orquestradores do mensalão sirvam de exemplo. Vamos aguardar. Enquanto isto, volva seu olhar para a classe privilegiada de jornalistas, onde também deve existir desonestos e inescrupulosos, acorbetados por lei em muito dos seus afazeres. Eles são formadores de opinião e influenciam para o bem ou para o mal muitos dos seus seguidores.
A afirmativa sobre a proteção (asas) do COB à Confederação de Tênis, ou a qualquer outra, induz a pensar coisas malévolas. Até onde sei, as Confederações no Brasil têm independência para administrar as verbas repassadas pelo COB que, por sua vez, são oriundas do Governo. É claro, todas têm autonomia para buscar recursos no mecado, como faz a CBV (Banco do Brasil), Natação, Tênis, Basquetebol etc.
Por que o Brasil não tem condições de realizar uma Olimpíada? Se é pela complexidade do projeto, creio que está sendo desmerecedor do nosso povo em fazê-lo. Temos sim capacidde para realizar grandes eventos e o própio Nuzman, apesar de seus detratores atuais, já mostrou ao mundo do que é capaz, desde sua ascenção na CBV. Cabe aos brasileiros honestos que aqui ainda estão a trabalhar para mostrar nossa capacidade. Esta é uma decisão muito forte de um povo.
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