Em algumas semanas, os olhares do mundo todo estarao voltados para os Jogos Olimpicos de Londres...Tudo para ver os mais velozes, que pulam mais alto, e os mais fortes! Como usar este evento para educar criancas e jovens na escola? Postei minhas ideias sobre isso aqui.
Aguardo seus comentarios la! Ate o Laercio ja escreveu!!!
Comentários
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Jorge Dorfman Knijnik
em 22 de Junho de 2012 às 06:17.
Oi,Edison. Feliz com seu comentario, valeu! Sim, os Jogos Olimpicos devem ser utilizados para se ter uma educacao contextualizada e significativa, voce tem toda razao. Isso nao significa adora-los e enfia-los goela abaixo dos estudantes, sem nenhuma visao critica, e ponto; mas sim ver toda a sua beleza, sua diversidade, e tambem suas contradicoes - e criticar seus erros e abusos.
Parabens pelas suas conquistas, e pelo visto nao moramos longe um do outro, ne'? Vamos continuar em contato, um grande abraco
Jorge
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Edison Yamazaki
em 22 de Junho de 2012 às 02:28.
O texto merece reflexão profunda por parte de todos os envolvidos com a educação. Olimpíadas é um momento ótimo para falarmos de superação, culturas, credos, corpos, saúde, países, etc. Não dá para deixar passar em branco.
A tentativa de auto-superação por parte dos atletas é uma verdadeira lição de vida, independente de medalhas ou não.
Parabéns pelo alerta e pela possilidade de contato.
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Roberto Affonso Pimentel
em 22 de Junho de 2012 às 12:37.
Professores,
Infelizmente, não estudei inglês e nada sei sobre a língua. Mas a vida me ensinou algumas coisas que posso repassar sobre o assunto.
1º. Dito em palestra no almoço para executivos financeiros no Rio, na sede do Jockey Club Brasileiro: "Olimpíada is business"! Assim o conferencista deu início à sua explanação (1996).
2º. Você só conhece as reais intenções dos indivíduos se tiver conhecimento de seus pensamentos mais íntimos O que se diz e é repetido por gerações não deve ser interpretado ao pé da letra; leiam o Código da cultura, do psicanalista francês Clotaire Rapaille.
3º. Muitos são os motivos e valores que levam uma pessoa a dedicar-se por completo a um esporte, tornando-se um profissional; ser o melhor de todos significa "ganhar mais dinheiro".
Algumas lembranças não muito longínquas:
a) atletas russos do salto com vara que a cada tempo batiam recordes mundiais de um em um centímetro, pois corresponde a prêmios em dinheiro cada um deles;
b) o comportamento de alguns jogadores de voleibol após as Olimpíadas de 92;
c) a classe dirigente (cartolas) se auto-favorecendo para estar no cenário olímpico (1964);
d) a corrupção que envolve desde a candidatura, passa pelas obras, e vai até a consecução dos jogos.
Entre outros, há escritos da UNESCO contrários a essa verdadeira Babel que interesses escusos conseguem "inventar" para se beneficiarem às custas de espíritos despreparados pela mídia (a quem mais interessa, pois vende). País nenhum necessita de heróis; talvez agora (novamente) a Grécia, uma vez mais para sair do buraco em que se meteu, ela que patrocinou as Olimpíadas da virada do século. Será que está amargando as consequências?
Por
Edison Yamazaki
em 25 de Junho de 2012 às 19:30.
Jorge,
É sempre bom sermos alertados sobre "detalhes" para discussões e reflexões.
Aqui no Japão existem poucas matérias e comentários sobre as Olimpíadas. Acho que é uma questão cultura e até comercial. Como não trabalho em escolas, não tenho uma visão concreta se as Olimpíadas estão sendo exploradas de uma maneira mais ampla, que gerem assuntos fora do esporte em sí. Mas pelo que percebo nos meus filhos, acho que o assunto Olimpíadas ainda não foi sequer ventilado nas salas de aulas. Mas sempre existe a primeira vez, e quem sabe não seja eu a começar essa discussão no ambiente em que milito?
Pois é, não estamos muito longe geograficamente, mas acredito estarmos separados por um oceano nas questões culturais. rsrs
Em tempo... eu também trabalhei no Hebraica na gerência do departamento de tênis na gestão Marcos Arbaitman.
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