Educação Física em Roraima

Opes, aguardamos tambem a manifestacao de nossos amigos profissionais do Amazonas bem como o apoio irrestrito de sempre.

Bom, se dependesse da minha vontade, eu gostaria de uma palestra do técnico Bernardinho! hehe... Mas acho importante abordar temas como: gestão esportiva, educação física escolar, legislação da educação física e desportiva.

Professor Moacir,

Atendendo ao seu apelo inicial e à "deixadinha" do Professor Izerbledison - palestra do Bernardinho - atrevo-me a indicar o meu nome como palestrante. Para tanto, tenho que deixar a modéstia de lado e dar-me a conhecer. Imagino que precisam de alguém que os ajudem a "Aprender a Ensinar" e não, transmitir-lhes fórmulas de sucesso com profissionais. Os conhecimentos a serem transmitidos aos professores - os principais intervenientes do processo de ensino - requerem acuidade psicopedagógica e não técnica desportiva de ponta. Conheço e sou amigo do Bernardo e de seus dois principais auxiliares -Ricardo Tabach e Hélio Grinner - para quem já ministrei aulas. Se precisar, podem dar-lhe referências minhas. Alem do mais, seria bastante interessante encontrar-me com um deles no Forum. 

Sou pioneiro do minivoleibol no Brasil, venho realizando cursos em escolas e universidades e fui o mentor técnico do programa da CBV, o Vivavôlei. O Bernardinho levou a ideia para o Centro Rexona, em Curitiba, após visitar o Centro de Treinamento que eu realizava em Copacabana para 300 crianças. A seguir, convidou-me a fazer palestra. Além dele, tenho como referência pessoal o Nuzman, atual presidente do COB, o Arlindo Lopes Correa, ex-presidente do MOBRAL. Se precisar de mais detalhes do currículo posso enviar-lhe, bastando dizer-me o endereço.

Em minha cidade - Niterói (RJ) - realizei cursos regulares na praia para crianças (cheguei a ter 400 alunos), além de treinamento profissional para atletas de Vôlei de Praia, que disputavam os Circuitos do Banco do Brasil. Mas nada se compara ao que estou preparando para lançar em todo o País: "Ensino Virtual do Voleibol e outros Desportos".

Construí um projeto (virtual) endereçado a professores de Educação Física que pode ser aplicado em qualquer região do País. Destina-se a crianças do ensino fundamental. Suas bases e fundamentos podem ser ampliadas para todo o Estado e desenvolvidos em todas as comunidades. É transdiciplinar e atualmente empenho-me em produzir intercâmbio cultural com Portugal através da Universidade do Porto e a Federação Portuguesa de Voleibol (programa Gira-Volei). Imagino que seus professores e alunos vão adorar trocar ideias pela internet com colegas brasileiros e  portugueses. Não vejo melhor programa no Brasil, pois, alem de aprenderem um ou mais desportos, os alunos terão oportunidade de desenvolver-se em outras matérias, como linguagem, geografia, história etc. Sem falar no programa que está se espalhando no País estimulando a prática da atividade física. Pretendo realizar um acompanhamento de tudo através de um blog/site que estou produzindo.

No caso específico desse I Fórum, permito-me sugerir-lhe que, se aceito, reservar um bom espaço para que além da palestra, possa realizar aulas práticas para o maior número possível de professores, crianças, adolescentes, diretores escolares e pais. “Até hoje as crianças nunca reclamaram, muito pelo contrário, queriam que permanecesse professores delas”.

Roberto Pimentel.

Professor Moacir,

Veja também o que consignei recentemente na comunidade "Educação Física em Alagoas / Cursos" sobre o possível desenvolvimento de um Programa em Alagoas.

Roberto Pimentel.

Caro Roberto, confesso que desconheço seu trabalho, mas pelo que escreveu, dou meus parabéns pelo belo trabalho. Isso serve até para mim aprofundar meus conhecimentos sobre voleibol. Sou técnico de voleibol aqui em RR, tenho vários títulos locais, fiz estágio observatório em Saquarema com as seleções de base, mais especificamente com o Percy Oncken! Além de ser vice-campeão brasileiro infanto-juvenil masculino 2007 e revelei o atleta Thiago Araújo, hoje seleção brasileira infanto-juvenil. Gostaria muito que viesse a nosso Estado, pois sou amante profundo do voleibol, principalmente da base. E como és o pioneiro do minivoleibol, com certeza eu aprenderia muito com sua palestra. Faço votos para que dê certo sua vinda! Já tem o meu apoio! Meu msn: blebleuvolei@hotmail.com

Professores Izerbledison e Moacir,

(e a todos os colegas que estejam visitando esse CEV)

Parece que você "levantou e eu apareci para cortar". Não deixamos a bola cair, muito embora nada tenha sido combinado. Ficaria muito feliz em conhecer o trabalho que vocês estão realizando no Estado. Você revelou o foco do seu interesse nos aspectos pertinentes à "formação" (de base), como dizemos. E é exatamente ao que me referi no comentário anterior. Não é racional começar um trabalho a longo prazo, perene, sem privilegiar as crianças.

Devo dizer-lhe que minha preocupação primeira é levar o desporto para o maior número de indivíduos - "esporte para todos" - não me preocupando inicialmente com a performance. Chamo esta de "fase de encantamento" de "convite", pois trata-se de um divertido e inocente aliciamento de crianças para o esporte que esteja ensinando. Na minha cidade, quando alcancei a marca de 400 alunos regularmente matriculados, com duas aulas semanais (na praia) achei melhor parar por aí. Tive a impressão "perigosa" de que se continuasse, chegaria aos mil alunos.  Como fazer isto? Por quanto tempo? Eventualmente, em épocas de eleições?

Despertado e garantido o interesse, recomendo que num segundo momento o professor tenha condições de dar início ao trabalho técnico e tático, sem exageros, mas objetivamente. Mas como fazer com um grupo tão grande?

Não é tão difícil como se possa imaginar. Nessa fase de aprimoramento básico, a figura principal é ainda o professor e o seu olhar. Perceba que todos destacam e selecionam os melhores e, a partir daí, só treinam esses indivíduos no que chamam de "formação de equipe". Os demais, coitadinhos, são abandonados e esquecidos. E lá se foi o nosso propósito inicial água abaixo de promover esporte para todos. Esse procedimento não é exclusivo de ninguém, parece que no mundo todo agem dessa forma. São os perigos do desporto competitivo que privilegia a performance em detrimento do esporte por lazer. E o professor que era (ou devia ser) um educador, transforma-se num profissional em busca de sucesso (ser campeão) para ascender no mercado.

Sugiro que façam uma "parada", reflitam em voz alta, troquem ideias e opiniões, e vejam como pensar o futuro do desporto no Estado. O exemplo do profissionalismo ao qual estamos acostumados, e "contaminados" até em nosso ensino universitário, jamais resolverão ou nos darão bons exemplos para uma vida saudável. Muitos o defendem, se vangloriam, cantam-se louvores e hinos de glória, tornam indivíduos herois nacionais e mais nada. Um dia serão substituídos como aquelas crianças a que me referi no parágrafo anterior e serão abandonados à própria sorte. São joguetes daqueles que manipulam o poder.  Em Alagoas, por esses dias, estará se desenrolando um seminário em que vários mestres e doutores, autoridades, estarão debatendo sobre atividades para crianças. Creio que poderão descortinar saídas para os seus problemas. De minha parte, já enviei uma sugestão diretamente ao prefeito. Se vão considerar...  

É importante que todos comunguem em alcançar os objetivos a serem traçados. Formulem um planejamento com metas a longo prazo, uma visão do que pretendem e, periodicamente, avaliem o próprio desenrolar do programa traçado. Se não estiverem unidos, não conseguirão muita coisa, até pelas características do local e sua posição geográfica que, imagino, dificulte em muito o intercâmbio com outros centros desportivos do País. E, aí, lamentarão uma vez mais que o rapaz ou moça foi morar no Rio ou em São Paulo para jogar voleibol num grande time. Não será melhor sonhar com um grande campeonato local, com dezenas de equipes e centenas de aficionados torcendo por seus ídolos? E as novas gerações se formando num ambiente totalmente restaurado?

Imagino que me estendi demasiadamente, mas creio ter passado o meu modo de ver o momento e do que precisam os milhões de brasileirinhos. Se puder, visite a comunidade do voleibol e verá outras colocações minhas a respeito da INICIAÇÃO ao VOLEIBOL. Participe dela com seus comentários para debatermos e nos enriquecer a respeito. Convide seus colegas a trazer suas dúvidas e realizações para que possamos conhecer a todos.

Roberto Pimentel.     

Roberto Pimentel, eh muito importante todo este contexto que tens colocado. estarei planejando o Forum e vc estara em nosso contato para integra e enriquecer nosso I Forum, fico grato por compartilha e mostrar suas experiencias conosco em Roraima.

Moacir

Moacir,

Sem dúvida estou radiante com a perspectiva de conhecer e tomar parte da realidade de meus irmãos do Norte. Será uma experiência inédita para mim, da qual muito me orgulharei. Estarei atento às suas mensagens.  

Intriga-me a observação que fez em relação aos "amigos profissionais do Amazonas e o respectivo apoio". O que quiz dizer efetivamente?

Roberto Pimentel.

Roberto Pimentel,

com certeza serah uma grande experiencia para vc e logico muito mais para os nossos professores e profissionais, esperamos estar colaborando com o desenvolvimento da ed. fisica do nosso estado.

quando me refiro aos profissionais do amazonas e seus respectivos apoio eh devido ser o estado que podemos recorrer de imediato, primeiro pela distancia e muitas vezes pelo custo, segundo, devido a grande maioria de nossos profissionais serem formados pelas universidades do amazonas e em especial pelos grandes amigos que temos em manaus dos quais posso citar, Alberto Puga, otavio Fanali, Sidney Neto, Paulo Rabelo, Gilmar do Couto, Rita Puga, Almir Liberato, Celia Siqueira, Ana Amélia Liborio, Jean Carlo Silva, Lyndon Johnson, Maria Fernanda Souza,  Tharcísio Anchieta, entre tanto outros profissionais que dedicaram suas vidas e conhecimento, dando todo suporte a ed. fisica em nosso estado, logicamente que temos tantos outros profissionais que estiveram aqui dando sua parcela de contribuicao, entre eles Inezil Penna Marinho, Tubino, David Camargo Machado, Willian Urizzi, Antonio Carlos Gomes, Tojal, Jorge Stenhilber e tantos outros e mais recentemente Edgar Hubner, Sonia Almeida, Vanessa Sales, Nira Lima, Wagner Coelho, Ricardo Trade (Baka) estes ultimos todos do COB.

Eh por isso meu amigo, sempre que podemos os professores e amigos do amazonas estao conosco e estamos ampliando nossas redes de contato e sera um enorme prazer te-lo aqui contribuindo com nosso estado como todos esses que passaram e ainda vao passar.

tenho certeza que quando vieres a Boa Vista e beber a nossa agua nunca mais vai deixar de vim aqui.

Grande abracco,

Moacir

Moacir,

Diante de renomadas personalidades sinto-me pequeno, mas anima-me o incentivo de provar da água de Boa Vista. Se puder, estarei por aí no mes do meu aniversário.

Sobre os professores que por aí passaram, tenho lembranças do saudoso José Tubino, meu preparador físico e companheiro quando atuei no Fluminense (Rio) e do Ricardo Trade, um dos professores que instrui em 1992 para atuar em Fortaleza (CE) nos cursos simultâneos que programei para o Nuzman (CBV) para 1.200 crianças em diversas praias do Pais. Sem dúvida estão bem assessorados para alavancar a atividade física no Estado.

O meu interesse por indagar sobre "os amigos do Amazonas" prende-se a alguns fatores, os quais você muito bem me ilustrou.  Inicialmente, há muito não vejo o Roberto Gesta - presidente da Federação de Atletismo - que conheci no SESI Nacional (Rio), apresentado pelo Coronel Otto Reis, também ligado ao desporto universitário. Diga-lhe, se puder, que gostaria de conhecer sua "Galeria Olímpica" em Manaus. 

Como têm intercâmbio intenso e bom relacionamento com professores amazonenses e diante da possibilidade de reencontrar-me com o "chará" em Manaus, certamente escala para se chegar a Boa Vista, atrevo-me a indagar-lhe: "Haveria  interesse dos professores amazonenses numa palestra com direito à demonstração prática da metodologia e pedagogia que apregoo? Já que estarei tão perto e tenho que passar por lá, por que não aproveitar? Se não gostarem, joguem-me no rio... 

Roberto Pimentel.  

Moacir.

(...) "Em aberto possíveis temas e profissionais..."

Atrevo-me a uma sugestão que poderá ser pesquisada à exaustão com a ajuda do meio universitário, envolvendo outras àreas do conhecimento. Veja a seguir.

Ciências sociais e esporte     

Valor social do esporte e a influência nas comunidades, uma abordagem etnográfica: como os indivíduos coletivamente constroem e dinamizam processos sociais.

Objetivo

Através de debates, promover um programa de investigação – não de resultados –para compreender os significados sociais do desporto (heurística). Este programa abre uma série de pistas que poderão ser seguidas oportunamente por instituições que pretendam promover a inserção social de comunidades de baixa renda.

·       As condições sociais de produção das práticas desportivas e seu significado cultural.

Investigações históricas e sociológicas

1. O espaço social dos desportos, das atividades físicas e estruturação durante os últimos 20-30 anos;

2. As condições nas quais os agentes comprometem-se nesse espaço – em treino ou competição – praticando o desporto de lazer ou na associação esportiva.

·       O pragmatismo de negócios e julgamentos pertinentes ao desporto.

Para uma análise mais acurada, recomendo a interpretação do texto da Profª Drª Kátia Rubio "O trabalho do atleta e a produção do espetáculo esportivo", Universidade de São Paulo, 2002:

Cultura esportiva: perigos, erros e acertos. Todo cuidado é pouco.

Vários aspectos compõem o universo da prática esportiva, responsáveis por caracterizar tanto o fenômeno como o protagonista do espetáculo. As expectativas geradas em torno da prática levam a determinados padrões de comportamento que irão influenciar, e por vezes determinar a conduta daqueles que escolheram o esporte como profissão e opção de vida. Essa é a razão porque em torno de uma modalidade específica e, do esporte como um todo, desenvolve-se um conjunto de práticas coletivas e comportamentos individuais chamados pelo senso comum de cultura esportiva. Esses comportamentos e procedimentos levam à criação e multiplicação de um imaginário esportivo, pautado, principalmente na história de vida de atletas ativos, que ainda fazem o espetáculo esportivo, e inativos, que já realizaram grandes feitos, registrando seu nome para a posteridade”. 

Outros temas: Direitos do cidadão e universo a ser investigado

Atividades Lúdicas, Recreativas – Esporte Feminino – Esporte para Crianças – Esporte para Todos – Esportes Radicais – Inclusão – Indivíduos Portadores de Necessidades Especiais – Jogos ao Ar Livre – Jogos Cooperativos – Jogos Infantis – Jogos Recreativos – Lazer – Terceira Idade.

Moacir,

Tomei hoje conhecimento da I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena. O assunto está disponível na comunidade Corpo e Educação Indígena. No blog indicado verifiquei que na Agenda consta que teriam reuniões preparatórias em 30 e 31 de março (talvez antecipadas) em Boa Vista. E uma Conferência Regional em 1º a 4 de junho. Teria condições de sumariar o que foi tratado?

Roberto Pimentel.    

Moacir,

Estou preparando um pequeno trabalho que considero básico para uma tomada de consciência do futuro treinador/professor de qualquer desporto. Gostaria de ouvir sua opinião e de seus companheiros antes de divulgá-lo na comunidade. Envie-me sua direção: roberto_pimentel@terra.com.br

Moacir,

Faça uma visita à comunidade Ginástica Laboral/Iniciação dos Movimentos e oriente-me como proceder para ajudar o professor no seu trabalho. Roberto Pimentel.