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Fórum promove interface entre qualidade de vida, atividade física e política pública
Sílvio Anunciação

[26/5/2011] A atividade física precisa ser incorporada à vida das pessoas. Devido, principalmente, aos maus hábitos alimentares e à falta de exercícios físicos, quase metade da população brasileira está acima do peso. A assertiva - baseada no dado divulgado pelo Ministério da Saúde no mês passado - é da professora Maria Inês Monteiro, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Ela alertou para os elevados custos que os maus hábitos de vida da população podem trazer para a sociedade. Inês Monteiro abriu na manhã desta quinta-feira (26), no Centro de Convenções da Unicamp, o Fórum Permanente de Esporte e Saúde que discutiu a interface entre a qualidade de vida, atividade física e política pública.

Em sua opinião, as pessoas que não tem hábitos de vida saudáveis estão cada vez mais suscetíveis ao estresse e às doenças cardiovasculares. “Assim como eu não saio de casa sem tomar banho, eu não deveria passar o dia sem fazer atividade física”, propôs durante o evento, que foi organizado pela Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU), Faculdade de Educação Física (FEF), FCM, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) e Centro de Saúde da Comunidade (Cecom).

Para Gustavo Gutierrez, da FEF, é crescente o interesse pelo campo de pesquisa em qualidade de vida Para um dos organizadores do Fórum, o professor Gustavo Luis Gutierrez, do Grupo de Estudo e Pesquisa da Atividade Física e Qualidade de Vida da FEF, é crescente o interesse pelo campo de pesquisa nesta área.

Trabalhando com o tema há 10 anos, Gutierrez explica que as pesquisas em atividade física e qualidade de vida devem municiar o poder público na criação de mecanismos efetivos para melhorar a vida do cidadão. “Há 10 anos, o conhecimento sobre qualidade de vida estava muito desorganizado. Hoje, houve uma sistematização e o interesse tem se mantido em alta. É uma interface que cresce e você acaba atingindo a administração pública que antes não estava tão presente”, conta.

Também participaram da abertura do Fórum, Carmen Zink Bolonhini, assessora da CGU e Angela Maria Bacha, diretora associada do CAISM.

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