Segue o DOU que faz saber os resultados das eleições do CREF São Paulo:

 

 

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

RESULTADO DE ELEIÇÃO

GESTÃO 2012/2018

 

 

O Presidente do CREF4/SP torna público o resultado da eleição de 14 (catorze) membros do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região – CREF4/SP, realizada em 10 de setembro de 2012, para mandato de 6 (seis) anos, sendo proclamada vencedora a Chapa 002, denominada “MUDA CREF SP”, assim composta:

 

Membros Efetivos:

Adriano Rogério Celante – CREF 020789-G/SP

Alexandre Demarchi Bellan – CREF 011668-G/SP

Alexandre Janotta Drigo – CREF 000839-G/SP

Claudia Cezar de Sousa – CREF 052213-G/SP

João Omar Gambini – CREF 005302-G/SP

Margareth Anderáos – CREF 000076-G/SP

Mirian Aparecida Ribeiro Borba Leme – CREF 000228-G/SP

Rodrigo Nuno Peiró Correia – CREF 025699-G/SP

Rosemeire de Oliveira – CREF 007518-G/SP

Waldecir Paula Lima – CREF 000686-G/SP

 

Membros Suplentes:

Ismael Forte Freitas Junior – CREF 029776-G/SP

Marco Antonio Olivatto – CREF 011942-G/SP

Rialdo Tavares – CREF 011507-G/SP

Waldir Zampronha Filho – CREF 013772-G/SP

 

Flavio Delmanto

Presidente do CREF4/SP

 

Publicado no D.O.U. – Seção 3 – nº 182, página 196 - quarta-feira, 19 de Setembro de 2012

 

Comentários

Por Sidnei Noda
em 26 de Setembro de 2012 às 23:46.

 

O que vem depois das eleições do CREF4/SP?

 

A grande maioria das pessoas pensa que pelo fato da Chapa Muda CREFSP ter vencido a eleição, automaticamente ela assumirá a diretoria, mas não é assim que acontece. Vamos entender porque não é assim:

 

O CREFSP é formado por 28 conselheiros (20 efetivos e 8 suplentes), a cada eleição metade do conselho é “trocado” por meio de eleição. Dessa forma a eleição do dia 10 de setembro de 2012, que teve a Chapa Muda CREFSP como vencedora elegeu seus 14 novos conselheiros (10 efetivos e 4 suplentes), esses novos conselheiros juntamente com os remanescentes elegerão a nova diretoria do CREFSP.

 

Depois de vencida a eleição de acesso ao Conselho pela Chapa Muda CREFSP,  a próxima etapa é concorrer e vencer a eleição para a Diretoria do Conselho que representa o comando executivo das ações do CREF4/SP.

 

Para essas eleições é necessária uma vitória por maioria simples ou ter 1 voto a mais.

 

Concorrem à Diretoria os 10 conselheiros efetivos eleitos pela Chapa Muda CREF SP e o 10 conselheiros efetivos remanescentes da eleição de 2009, mais a presença do atual presidente que apesar de ter perdido a eleição deste ano, afinal ele estava na Chapa 001, passa a frequentar o Conselho como ex-Presidente com direito a voz e voto. Com ele, são 21 votos a serem disputados. Uma vitória simples é 11 a 10, por exemplo.

 

A questão é que a Chapa Muda CREFSP tem 10 votos e precisa de mais 1 para eleger uma diretoria nova, pois o atual presidente está concorrendo novamente a presidência do CREFSP, e para tal precisa conquistar votos dos Conselheiros remanescentes e obter a maioria na eleição da Diretoria do Conselho. Se a Chapa Muda CREFSP não conseguir o voto de nenhum dos conselheiros remanescentes, corremos o risco de continuar com o mesmo presidente dos últimos 12 anos e não acontecer mudanças efetivas no CREFSP.

 

Então é importantíssimo que TODOS vocês que votaram pela mudança do CREFSP se manifestem, e mostrem para os conselheiros remanescentes que queremos uma diretoria nova para que realmente aconteçam mudanças no Conselho.

 

Fizemos uma pesquisa no site do CREFSP e nas redes sociais e listamos abaixo os nomes dos Conselheiros remanescentes e seus respectivos endereços eletrônicos, para que juntos sensibilizemos esses profissionais as nossas expectativas e necessidades.

 

Estes são os Conselheiros remanescentes e o atual presidente:

 

ANTONIO LOURIVAL LOURENÇO - www.facebook.com/antoniolourivallourenco.lourenco

ANTONIO CARLOS PEREIRA - www.facebook.com/antoniocarlos.pereira

BRUNO ALESSANDRO ALVES GALATI -"Bruno Alessandro Alves Galati" <boxelegalati@ig.com.br>

ELISABETE CATI DE MEDEIROS - www.facebook.com/elisabetecati.medeiros

HUMBERTO APARECIDO PANZETTI - www.facebook.com/humberto.panzetti

JOSÉ MEDALHA - www.facebook.com/jose.medalha

MARCELO VASQUES CASATI - www.facebook.com/marcelo.casati

MÁRIO AUGUSTO CHARRO - "Mario Charro" <macharro@gmail.com>

NELSON LEME DA SILVA JUNIOR - "Nelson Leme da Silva Júnior" <nelsonleme@terra.com.br>, 

NESTOR SOARES PUBLIO - www.facebook.com/npublio

PEDRO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA - www.facebook.com/pedro.souza

TADEU CORREA - www.facebook.com/tadeu.correa.56

WILLIAM URIZZI DE LIMA - www.facebook.com/william.u.delima

FLÁVIO DELMANTO - www.facebook.com/flavio.delmanto

 

 

Vamos lá gente escrevam, liguem se tiverem o número, façam contatos, mandem emails, cutuquem e mandem mensagens. Façam eles perceberem que queremos mudanças e eles têm que nos ajudar!!!!

Por Edison Yamazaki
em 27 de Setembro de 2012 às 19:52.

Não é o caso de discutir se as regras para as eleições são boas ou não. Mas de sabe de uma coisa? Tenho a impressão de que as regras para as eleições foram elaboradas para que a situação tenha chances de continuidade. Sei que todos estava cientes das regras e aceitaram, então não sou eu que serei do contra. Mas que é estranho, é.

 

 

Por Sidnei Noda
em 28 de Setembro de 2012 às 13:14.

 

Ex-presidentes do CONFEF e CREFs de antes de 2008 ficam no poder enquanto viverem e se quiserem, sabia disso?

 

Em pleno século XXI o estatuto do CONFEF - Conselho Federal de Educação Física conferiu  a todos os ex-presidentes do Sistema até 2008, um prêmio muito especial - a função de Conselheiro Honorífico e Vitalício com todos os direitos e deveres preservados, isto é, de voz e voto. 
 


 

Pensem, eles podem ficar no poder  enquanto viverem!!!

 

Leiam: 

Art. 141 - Aos ex-Presidentes do CONFEF e de CREFs que tenham cumprido integralmente seus mandatos antes da aprovação deste Estatuto, assim como aos Presidentes do CONFEF e dos CREFs com mandato vigente na data de aprovação deste Estatuto, é assegurada a função de Conselheiro Honorifico Vitalício do CONFEF ou de CREF, com direito a voz e voto.

Colado de <http://www.confef.org.br/extra/conteudo/default.asp?id=471>

 

Isso para os mais antigos, aqueles que já eram presidentes em 2008, agora, para os mais novos é esse artigo aqui, veja:

 

Art. 63 - Os CREFs são compostos de 28 (vinte e oito) Conselheiros, dos quais 20 (vinte) são Efetivos e 08 (oito) Suplentes, com mandato de 06 (seis) anos, eleitos na forma que dispõe este Estatuto, e pelo seu último Ex-Presidente que tenha cumprido integralmente seu mandato, com direito a voz e voto.

 

Parágrafo Único - O ex-Presidente do CREF terá direito a voz e voto, permanecendo no Plenário pelo mandato seguinte ao exercido, pelo período de três anos, com os mesmos direitos e deveres.

Colado de <http://www.confef.org.br/extra/conteudo/default.asp?id=471>

 

Ministério Público e sociedade civil, pode isso? Nem o presidente da República tem essa prerrogativa , por que eles têm?

 

Receber uma função honorífica é muito bom, são pessoas que foram importantes para a instalação do Sistema, mas daí a ter direito a voto para sempre é demais, não acham?

Por João Guilherme Cren Chiminazzo
em 5 de Novembro de 2012 às 14:57.

O que  aconteceu  asn  eleições do  CREF????

 

To  embasbacado com a notícia que  etsá no site do CREF....

Por Margareth Anderáos
em 6 de Novembro de 2012 às 08:30.

http://issuu.com/mudacrefsp/docs/mudacrefsp_nosperdemos

Muda CREF SP - esclarecimentos issuu.com Esclarecimentos sobre a posição do Movimento Muda CREF SP após as eleições 2012 do CREF4/SP  

 

Por Georgios (Grego) S. Hatzidakis
em 6 de Novembro de 2012 às 11:24.

Tendo sido derrotada dentro das regras existentes, a Profa. Margarteth e os demais 24 Conselheiros têm todas as ferramentas para realizarem um bom trabalho em defesa da profissão. Ela participa do CREF também a 12 anos, e não aceita NÃO ter sido escolhida em nenhum momento para ser a Presidente do Conselho. Tornou-se uma questão pessoal e não de defesa da nossa profissão. Seguir as regras, aprovadas inclusive por ela, faz parte do processo. Assim sendo muito trabalho tem que ser feito. Agora a preocupação de todos deve ser fazer uma gestão que se preocupe em valorizar nossa Profissão, mostrar para sociedade a nossa importância e competência profissional. Disputas internas pelo PODER em nada vão ajudar neste objetivo. Todos os Conselheiros agora são CREF. Continuar estimulando animosidade entre 2 grupos não é o caminho. 

Por Sidnei Noda
em 6 de Novembro de 2012 às 12:05.

 

Somos Profissionais de Educação Física que votaram por mudanças nas eleições 2012 do CREF4/SP e estamos nos sentindo constrangidos e ofendidos com o que está acontencendo no nosso estado.

 

A Chapa 002, Muda CREFSP venceu as eleições e elegeu 14 novos Conselheiros, mas não assumiu nem um cargo ou a presidência do conselho porque o ex-presidente Prof. Flávio Delmanto, de maneira articulada com os Conselheiros remanscentes votou a favor dele mesmo na eleição de diretoria.

 

Como pode um candidato que perde a eleição, está impedido de exercer um mandato como ex-presidente porque não cumpriu o mandato anterior integralmente e ainda por cima, age de maneira contrária à Constituição Brasileira?

 

Não é uma autarquia pública federal, por que em São Paulo o ex-presidente faz o que quer?

Como pode o ex-presidente, que é candidato a presidente, dirigir os trabalhos e ainda dar o voto de minerva para si mesmo, isto é agir com ética?

 

Mesmo que esteja no estatuto. Isso é surreal e totalmente imoral.

 

Queremos uma posição do Sistema CREFs/CONFEF!

Por Adriano Pires de Campos
em 6 de Novembro de 2012 às 22:20.

A manobra realizada pela diretoria atual do CREF-SP, para reeleger o atual presidente, Flávio Delmanto, só pode ser classificada como golpe. Nenhum gestor com mínimos princípios éticos procederia da forma como o atual presidente procedeu, votando vergosonhamente em si mesmo para perpertuar um mandato que já dura 12 anos. Falta de decência é o mínimo que se pode dizer sobre essa situação. Registro meu total apoio ao movimento que está se formando para questionar a ilegitimidade dessa ditadura instalada no CREF-SP.

Por Margareth Anderáos
em 6 de Novembro de 2012 às 23:26.

Acho bem interessante o Prof. Georgios questionar nossa posição com referência ao artigo 88, quando sempre fomos contrários à sucessão eterna principalmente do Prof. Flávio e nem sempre o nosso voto teve eco nas plenárias, haja visto que como a culpa pelo estatuto era sempre do CONFEF e não se pode fazer declaração de voto, as eventuais moções acabam não sendo feitas. Portanto afirmar que eu ou qualquer dos Conselheiros aprovamos tudo o que está escrito no estatuto é uma tentativa infeliz de provocar o descrédito - uma ingenuidade típica.
Agora, seria muito bom sabermos se o Prof. Georgios, do alto do seu grau de Conselheiro Federal, considera os artigos 88 do Estatuto do CREF4/SP e artigo 141 do Estatuto do CONFEF, como artigos éticos, democráticos e que garantem os mesmos direitos a todo profissional de Educação Física brasileiro ?
Seria muito bom sabermos se o Prof. Georgios é favorável à vitaliciedade exclusiva do Prof. Flávio Delmanto? Sem rodeios Georgios.
Outra coisa, usar de todos os artifícios para conquistar o poder, mesmo tendo perdido a eleição, é uma característica ética e democrática? Doze anos não foram suficientes?
Seria bom também se o Prof. Georgios deixasse o Prof. Flávio explicar por que ele se valeu do artigo 88 ao invés  de ser porta-voz, não é mesmo?
Há muita gente querendo que ele fale, que ele se explique, que diga porque ele foi eleito por um voto apenas, o dele próprio!
Gente as regras existentes no CREF4/SP são terríveis!
Não aceitar não ter sido escolhida para ser presidente é diferente de ter tido 10 votos contra 10 e o voto de minerva ter sido dele e para ele próprio!
Quem escolheu quem?
Quem venceu a eleição?
Expliquem isso aos profissionais que votaram!!!!!

 

Por Marcelo Moreira Passos
em 6 de Novembro de 2012 às 23:36.

Professora Margareth, sendo que o  presidente do CREF 4 não cumpriu o seu mandato, sendo ele foi candidato derrotado na eleição de 2010 a Deputado Estadual pelo PC do B, e mesmo após as eleições ele continuou algum tempo licenciado da presidência, exercida pelo Professor Vlademir Fernandes, pq o presidente utilizou  este mecanismo? E  por qual motivo a Chapa Vencedora está tão resignada e não entrou na justiça? O que está sendo feito de prático para combater esse absurdo?

 

Por Adriano Pires de Campos
em 6 de Novembro de 2012 às 23:53.

Margareth, espero que as respostas às suas perguntas venham pelo próprio Flávio Delmanto, não por aqueles que tentam defender o indefensável. Mas seria interessante, também, ouvir a tréplica do prof. Georgios, pois imagino que o "por enquanto" presidente do CREF-SP não escreverá uma linha sobre essa absurda e vergonhosa situação.

Por Marcelo Moreira Passos
em 7 de Novembro de 2012 às 13:39.

Adriano e amigos, também espero que a Professora Margareth obtenha suas respostas aos seus questionamentos. 

E que fique claro que independente de A ou B eu sou francamente contra qualquer tipo de mecanismos de perpetuação no poder, a democracia e alternância de poder acredito serem o caminho mais saudável apesar de doloroso ou não. Mas a Professora Margareth e seus pares de chapa também deveriam explicar algumas coisas também:

Muitos deles fazem parte desse sistema a 12 anos e por qual motivo se calaram até hoje? Por exemplo o Prof. João Omar Gambini não fazia parte dessa gestão?

Quantos de sua chapa fizeram parte e por quanto tempo na Gestão do Presidente do CREF SP?

Se as regras existentes no CREF4/SP são tão terríveis assim, pq elas nunca vieram a tona, e qual foi o papel dela para comunicar isso aos profissionais ou para mudar isso?

Por Margareth Anderáos
em 7 de Novembro de 2012 às 19:33.

Esperamos todos Adriano!

A questão do que se aprova ou não nos Conselhos Regionais segue o mesmo fluxo. Sempre que há problemas relacionados ao estatuto do CREF é acionado o estatuto do CONFEF que lhe dá suporte. Grosso modo, isso significa que para se mudar o estatuto de São Paulo este tem que ser aprovado pelo maior, mesmo considerando peculiaridades locais. No caso dos artigos 88, este está respaldado no artigo 141 do CONFEF. Essa dependência estatutária e político institucional gera a forma como qualquer manifestação deve seguir. Assim, em termos práticos, e até onde conheço nestes  anos de Conselho, os critérios para questionarmos são os seguintes:

- A moção tem que ter 2/3 dos votos em plenário para que seja criada uma comissão que elabore a moção e mudança dos termos do estatuto, para ser encaminhada por consulta ao CONFEF. Deve haver interesse de todos os Conselheiros.
- Interesse dos presidentes e diretorias dos CREF`s/CONFEF na mudança de artigos do estatuto.

Agora claro que quando se está ao lado de um grupo, se espera que as questões se resolvam. Decidi sair do CONFEF para estar numa chapa de oposição no CREFSP justamente por conta do que não concordo.

Aqui estou eu falando e ainda tentando mudanças!

Não se trata de se calar se trata de ser vencida nas votações, se trata de acatar a maioria! Essa é a regra!

Da chapa 2 fizeram parte do CREF apenas eu desde o início e jamais neguei o que se fez de bom,  o Gambini que está há 5 anos e a  Conselheira Miriam esteve na primeira gestão. A tentativa de termos 12 novos nomes significa darmos peso às mudanças que o grupo entende importantes!

Por Georgios (Grego) S. Hatzidakis
em 8 de Novembro de 2012 às 14:22.

Prezada Margareth

Adoro suas ironias. Não falo do meu alto grau de Conselheiro Federal pois respeito o alto grau de uma Ex-Conselheira Federal.

Também não falo pelo Flávio. Eu falo como Profissional, fundador do CREF, Ex-Conselheiro por 12 anos e que não aceita quebra de regras aprovadas nem virada de mesa.

Nos conhecemos no CREF a 12 anos, trabalhamos juntos em 2 diretorias, sempre nos respeitamos apesar de quase sempre termos opiniões divergentes. Aprendemos as nos conhecer bem. Vamos relembrar alguns acontecimentos. Você sabe que eu defendo as regras estabelecidas. Sempre discuti para tentar convencer a maioria das posições que acredito mas a partir do momento que fui derrotado em uma votação, passo a defender a idéia da maioria como se fosse minha, concordando ou não com ela. A democracia não funciona se os derrotados não aceitam a derrota e passem a se preocupar com o bem do coletivo. Imagine dirigir qualquer estado, entidade com 49% contra. O que sempre ocorre em democracia é que os derrotados assimilam as decisões e procuram fazer o melhor possível dentro de suas convicções, sempre tendo em vista o bem de todos. Na última reforma estatutária do CONFEF, eu alguns outros conselheiros fomos contra alguns artigos do estatuto e fomos derrotados por maioria de votos, inclusive o seu. Quando fomos aprovar o estatuto do CREF eu sugeri que em alguns pontos deveriamos ter nossa autonomia, no que fui derrotado tendo em vista a necessidade de seguirmos o estatuto do CONFEF. Sugeri ainda uma moção de protesto contra essa obrigatoriedade, sendo que você foi uma das que votou contra a moção. Agora você vem com o discurso que as regras são horríveis? Nos 9 primeiros anos de seu mandato, porque não tentou muda-las nem uma vez sequer? Todos nós conselheiros tivemos atritos um com os outros e com o Presidente, por diversos motivos. No entanto em todos os casos, acabamos encontrando soluções em favor do CONSELHO e da PROFISSÃO.

Concordando ou não eu defendo os estatutos do CONFEF e do CREF, que aprovados foram pela maioria dos Conselheiros e são as regras claras em vigor.

Nossa CONSTUIÇÃO tem muitas regras que eu sou contra e discordo, no entanto eu cumpro.

Outro fato que devemos lembrar, nos 9 primeiros anos que você fez parte da diretoria, sempre participou ativamente de todas as decisões da gestão do CREF. Ocorre que na última eleição você queria ser Vice-Presidente, como foi derrotada na votação para esse cargo (que você queria de qualquer jeito) afastou-se (quase abandonou) do Conselho. Eu e outros Conselheiros,  insistimos no seu retorno pois consideramos você importante para o sistema. Não é verdade? Quantas vezes eu conversei com você em nossas reuniões do CONFEF para que você voltasse a participar do CREF? Está esquecida?

Você assim como o Conselheiro Gambini, participaram de todo o Planejamento Estratégico do CREF (O Gambini foi o Presidente da Comissão). O Planejamento foi aprovado por UNANIMIDADE, porque foi um trabalho bem feito pensando na PROFISSÃO. Isso não é passado isso é o futuro. 

Outro ponto importante é que na última eleição de diretoria, você não conseguiu o apoio de nenhum dos outros Conselheiros, que trabalharam com você e portanto te conhecem. Porque? Porque nenhum deles aceitou compor a sua chapa, mesmo você tendo apresentado alguns deles na sua diretoria, inclusive sendo que um deles nem tinha sido convidado? 

Porque será que Conselheiros que muito fazem pela Educação Física, respeitados, com passado ilibado como o Prof. Públio, Medalha, Panzeti, Nelson Leme, Mario Charro, Willian Urizi, Pedrinho, Cassati, Toninho e Pereira, nenhum deles quiz votar na sua CHAPA. Porque nenhum deles mesmo convidados por você, quis fazer parte de sua chapa de diretoria? Todos eles te conhecem bem, mas não quiseram ficar sob sua batuta de Presidenta. Porque será?

Mais um ponto importante. O Prof. Tojal, Vice-Presidente do CONFEF, estava presenta na plenária e acompanhou a lisura da eleição. Ou não?

Não sou a favor de virada de mesa.  Não admito que o CREF e o CONFEF sejam criticados por questões pessoais. 

Diversar empresas estatais, privadas, orgãos públicos, confederações e federações esportivas, tem seus ex-presidentes como participantes de suas assembléias ou plenárias, portanto isso é uma prática bem comum.

Não vamos deturpar as regras, o Flávio é Conselheiro Vitalício, NÃO É PRESIDENTE VITALÍCIO, assim sendo democraticamente, OS CONSELHEIROS ELEITOS PODEM ELEGER QUALQUE UM PARA ESSE CARGO. Nesta eleição a escolha foi definida por 11 votos a 10. 

O nosso papel agora como Profissionais é continuar valorizando o CONSELHO, reinvidicando uma contínua atuação para valorizar cada vez mais a nossa PROFISSÃO.

 

 

 

Por Georgios (Grego) S. Hatzidakis
em 8 de Novembro de 2012 às 14:26.

Mais uma coisa, esqueci de comentar, você só saiu do CONFEF porque o novo estatuto não permite que Conselheiros Federais sejam Conselheiros Regionais e não porque queria montar chapa de oposiçao no CREF por ser contra. Se o estatuto permitisse, você teria ficado no CONFEF. Ou não?

Por Adriano Pires de Campos
em 8 de Novembro de 2012 às 15:03.

Georgios, se um sujeito está há 14 anos no poder, indo para mais 2, ele é o que? Se não é um presidente vitalício, está tentando ser a todo custo! E pior: usando meios anti-democráticos e manobras pouco éticas para atingir seus objetivos. Ou dar o voto de Minerva em si mesmo é um ato democrático?

Qualquer gestor bem formado e informado conhece (ou deveria conhecer) protocolos de governança corporativa e indicadores éticos de gestão, ferramentas já bastante utilizadas em organizações verdadeiramente democráticas. Qualquer sujeito com o mínimo de noção sobre ética e participação coletiva jamais tentaria se perpetuar no poder, como o Sr. Delmanto vem fazendo há 14 anos. Qualquer sujeito com o mínimo de respeito pela liberdade de expressão e participação estimularia o surgimento de novas lideranças. Qualquer sujeito transparente procuraria articular sua gestão com pessoas de diferentes visões, a fim de proteger a organização em que atua e a sociedade, não seu próprio cargo.

Infelizmente, o sujeito em questão, atual presidente do CREF, parece ser o oposto disso tudo. Lamentemos, mas não a ponto de nos calarmos.

Adriano P. Campos

Por Marcelo Moreira Passos
em 9 de Novembro de 2012 às 05:02.

Adriano e amigos,

Diante destes posicionamentos, eu questiono:

Será que se o presidente eleito fosse a Professora Margareth ou alguém de sua chapa teríamos conhecimento de tudo isso? Haveria realmente alguma mudança? Tenho duvidas honestamente. Infelizmente poucos que participaram diretamente desse processo se posicionaram e se expressaram até agora.

Pelo que apurei todos os envolvidos nesta eleição tinham conhecimento das regras do jogo, e mesmo nós não concordando, foram utilizados os mecanismos segundo a lógica estabelecida. Tentar mudar as coisas agora através de tentativas de virada de mesa ou “jogar para a torcida” é tão estranho quanto o presidente dar o voto de Minerva a si mesmo. Deve ter sido constrangedor ou deveria ser não é? É só lembrar que nas eleições do STF recentemente, o ministro Lewandovsky por uma questão ética e protocolar, teve mesmo que contrariado, votar no ministro Joaquim Barbosa e vice-versa.

Discordo que se algumas ações são práticas comuns em outras instituições elas devem ser seguidas no Sistema CONFEF/CREF, especialmente de federações e confederações esportivas, onde a maioria não são exemplos de nada, no que podemos ver diariamente na mídia. Também não acho que pelo fato de um gestor ser considerado competente por seus pares isso o qualifica a se perpetuar no poder. Na democracia americana o presidente vencedor terá contra si a maioria dos deputados e a sua favor a maioria dos senadores, isso permite que as coisas se equilibrem, cabe a ele ter a habilidade de governar e de todos terem amor e respeito a causa maior.

O presidente atual do CREF SP e vários conselheiros puderam dar a sua valiosa contribuição no momento que era necessário. Como educadores de formação, os membros do Sistema CONFEF/CREF, deveriam estimular a transparência, participação e o surgimento de novas lideranças com limitação na participação de gestões e reeleição das diretorias. Gente boa e competente deve existir é preciso oportunidades.

Esses acontecimentos deveriam fazer com que a partir de agora muitas coisas pudessem mudar, como por exemplo:

De nossa parte, uma maior participação, fiscalização e engajamento de todos da área. Estimular e ter uma maior participação das nossas universidade públicas, também.

Que o Sistema CONFEF/CREF, e no caso especifico em São Paulo, pudesse ser mais transparente e ter uma melhor comunicação com seus profissionais. Por exemplo, termos o conhecimento “do que foi votado?”, “quem votou?”, “no que?” ou “em quem?”. Como foi demonstrado na mensagem acima no caso da moção de protesto. Entendo que a ação de não votar é questionável, mas não deixa de ser um ato político, principalmente de descontentamento, e deveria ser levada em consideração por quem realmente se preocupa com a profissão;

Que o CREF São Paulo pudesse ser exemplo e assumisse o papel de ator transformador no CONFEF;

Como bem disse o Adriano que o CREF SP assumisse protocolos de governança corporativa e indicadores éticos de gestão, evitando casos como envio de mailing a candidatos e partidos politicos. Que não se fizesse convênios com instituições onde haveria claro choque de interesses, como por exemplo academias. Com que isonomia, parcialidade e tranquilidade nossos fiscais poderiam atuar, mesmo sendo os mais honestos, quando houvesse algum problema?

Que o debate continue, que o CREF SP estimule isso, ouça seu público e que novas sugestões possam pelo menos ouvidas.

Att,

Marcelo

Por João Omar Gambinï
em 9 de Novembro de 2012 às 11:45.

 

Caros Adriano e Marcelo, essa preocupação é a nossa também, tanto é que durante a nossa campanha procuramos trazer todos os temas que afligem a nossa categoria profissional para se eleitos fazermos diferente. E faremos tenha certeza disso. Ademais, mudar o estatuto continua sendo a nossa primeira meta. Obrigado e vamos continuar conversando sim.

 

Agora, caro Georgios, antes de tudo, acho melhor separar os assuntos para evitar confusão de quem nos lê. A derrota citada durante a aprovação em plenária do estatuto foi porque você e outros estavam defendendo que os Diretores do Conselho tinham que continuar ocupando os cargos de presidentes de comissões estatutárias (E que o CONFEF estava tirando a autonomia do CREF) e nós, os demais, que não concordávamos porque entendíamos que os diretores não tinham mesmo que ocupar essas funções.

 

A moção que você propôs só foi recusada por causa disso e não porque éramos favoráveis em 100% com tudo o que estava escrito. Infelizmente, e sou confesso sobre isso, me faltou experiência sobre o assunto e sinto muito hoje cada vez que penso nisso, porque não atentei para o artigo 88 e suas consequências no futuro (hoje). Até porque, o texto do artigo sobre a vitaliciedade do ex-presidente já existia e a informação que dispúnhamos era que o estatuto do CREF deveria acompanhar o do CONFEF e que nada poderia ser mudado sem a aprovação daquele órgão superior. Contudo, revendo os documentos, havia uma redação anterior do mesmo artigo no estatuto (acho até que pior e mais exclusivista ainda) que validava a vitaliciedade para somente para os Conselheiros que tivesse exercido o cargo de presidentes cargo até 2008.

 

Quanto às suas perguntas, penso que responder teria como única função incitar debates de achismos, pontos de vista pessoais, conversas particulares, conjecturas e subjetividades que certamente representariam quando muito, verdades parciais de qualquer um dos lados. Em outras palavras, suas perguntas servem para provocar uma discussão sem sentido em que a melhor resposta é “cada cabeça uma sentença”. Em tempo, vale destacar que cada um dos membros do conselho certamente está comprometido com suas crenças, valores, a categoria profissional e certamente, com quem lhe convidou e ou indicou. Isso vale para todos.

 

Por acreditar nisso, os convites que fizemos aos Conselheiros remanescentes da eleição de 2009 basearam-se na intenção de compor uma diretoria formada por Conselheiros novos e antigos, na perspectiva de uma administração do Conselho alinhada com os momentos atuais, o planejamento estratégico e com as propostas colocadas em campanha pela Chapa 002 – Muda CREF SP, nas eleições 2012.

 

Contudo, sua insistência em provocar a mistura de questões pessoais e institucionais demonstra claramente porque propusemos uma chapa alternativa de diretoria, porque queremos elevar os níveis de maturidade da administração do Conselho; implantar uma gestão democrática e participativa na Diretoria e que enxergue as Comissões e Conselheiros como parceiros e não como serviçais; coibir a prepotência e arrogância das ações do Conselho; pacificar e incentivar as boas relações entre Conselho e profissionais registrados. Veja, estas propostas foram concebidas a partir do planejamento estratégico que você mencionou, mas se diferem na forma, aplicação e foco – este último muito mais na relação CREF4/SP e Profissionais de Educação Física.  

 

Assim, não estamos nessa cruzada para uma virada de mesa ou quebra de regras, ao contrário, por uma questão de caráter individual e coletivo, queremos que as regras e leis sejam aplicadas a todos. Inclusive implicando em impedir o uso antiético de “direitos” que constrangem a nossa categoria profissional, mesmo que esta nem imagine que seus direitos estão sendo usurpados.

 

Nosso papel de Conselheiro Regional é orientar os profissionais que compõem a nossa categoria profissional de maneira que tornem-se mais conscientes de seus direitos e deveres, mas isso deve ser feito sempre e com mensagens claras, exemplos efetivos e linguagem adequada. Como exemplo, a partir do momento em que me dei conta dos problemas do Conselho comecei a ler melhor os estatutos, regimentos e atas de maneira a aprender. Com mais consciente sobre o nosso papel na sociedade, mais podemos ajudar a ser mudado, informado e orientado para que mais profissionais consigam exercer sua plenamente a sua cidadania.

 

Por fim, cabe um esclarecimento, o cargo de Conselheiro Honorífico Vitalício com direitos plenos de voz e voto, contrariamente ao que você grifou, só foi dado àqueles que foram presidentes até a publicação dos respectivos estatutos. Portanto, o ex sempre atual é um ex-presidente Conselheiro Vitalício sim, e só ele pode ser isso, o que o torna um cidadão exclusivo na sociedade brasileira e com isso, se difere de todos nós, somos mortais. Além do que, o respectivo Conselheiro Vitalício usou desse recurso para manter-se no Conselho mesmo tendo perdido as eleições e não cumprido integramente o último mandato, para votar em si mesmo na reeleição para o respectivo cargo.  há um ditado que diz "Atitude é tudo".

 

Caro, sou leigo e tenho muito a aprender em termos de legislação e questões político-institucionais, inclusive para ajudar no combate esses equívocos e erros desnecessários para a nossa categoria profissional. Quero aprender para representar melhor esses profissionais e quando aprendo vou à luta para que os nossos direitos sejam garantidos. Como neste caso, os direitos de toda uma categoria profissional precisam ser garantidos. Sei que você pensa assim tb, não é?

Por Margareth Anderáos
em 10 de Novembro de 2012 às 00:12.

Queridos, compartilho o discurso que fiz no dia da posse da chapa MUDA CREF SP. Ele claramente mostra nossas intenções de parceria muito antes das definições atuais. Hoje fizemos uma ação no CONFEF e, no tempo certo, comunicarei. Queremos mudanças, boas mudanças, estamos trabalhando muito por isso. Compartilhem!!!!
DISCURSO DE POSSE DA CHAPA MUDA CREFSP – 29/10/2012

Minhas saudações ao Prof. Dr. João Batista Andreotti Gomes Tojal Vice Presidente do Conselho Federal de Educação Física, às Conselheiras e Conselheiros.
O Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, embora seja um órgão público, é também uma empresa no sentido organizativo. Por isso trago para esta fala um dos mais influentes pensadores do universo corporativo Peter Druker que em 1998 publicou um artigo que se tornou clássico em administração ao explicar como toda empresa, inclusive os órgãos públicos, se assemelham a uma orquestra. Com esta metáfora ele exemplificou a necessidade de fundamentar o desempenho daqueles que dirigem e disciplinam uma organização mediante ao feedback dos colegas de trabalho e dos clientes.
Nesta analogia destaco que os clientes do CREF-SP são os profissionais e organizações registradas e, segundo o Estatuto que nos rege, nossa administração deve ser feita por meio da Democracia que, por mera curiosidade, devido sua relevância na vida dos cidadãos brasileiros, foi celebrada no dia 25 de outubro, em muitas cidades e relembrando que os profissionais registrados elegeram a Chapa 2 MUDA CREF SP em busca de mudanças, de forma absolutamente democrática, pelo voto.
Independente dos aspectos que levaram milhares de profissionais a se absterem de seu direito de votar, certamente esta escolha se pautou não apenas nos princípios de democracia em que foi construído nosso Estatuto, mas, porque para além dos integrantes deste grupo serem reconhecidos em suas áreas de atuação, são profissionais extremamente íntegros, idealistas e comprometidos com área da Educação Física, assim como eu que sou voluntária comprometida com este Conselho há 12 anos e o Conselheiro Gambini há cinco anos o que nos possibilita conhecer bem os trâmites e as necessidades desta casa marcada por importantes conquistas para nossa categoria.
Esta etapa da vida do Conselho de Educação Física de São Paulo representa um momento de profunda relevância que merece atenção e respeito de todos que aqui estão pois chegamos a um ponto célebre, memorável e há muito esperado: a mobilização democrática real desta categoria. Nesta oportunidade devemos celebrar, acima de tudo, a união entre os registrados em busca do objetivo que deve ser a razão de existência deste conselho: o crescimento da Educação Física.
Continuando com Drucker, ele enalteceu que o maestro da orquestra é o Presidente da instituição. É ele quem usa a batuta para, além de alinhar melhor os profissionais da equipe, “reger” a gestão e a comunicação entre todos.
É o Presidente quem deve se responsabilizar por ajustar a realidade da instituição, dos regimentos internos e do planejamento estratégico às necessidades de mercado, no caso do CREFSP, às necessidades expressas nas pesquisas, nos debates, nos anseios e no resultado das eleições – necessidade de mudanças. A batuta deve ser colocada a serviço dessas mudanças.
No entanto, o resultado do trabalho de uma instituição do porte do CREF SP demanda alta precisão, pois não há segunda chance para uma orquestra em ação, quer dizer, uma desafinação ou uma nota fora do tom pode ser fatal para toda a apresentação. O CREF-SP, assim como uma orquestra, depende das pessoas que compõem setores definidos, com suas próprias funções e responsabilidades e, certamente, todos funcionam independentemente, mas sob a direção de uma Diretoria e Conselho proativos, competentes e responsáveis.
Eduardo Shinyashiki, especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes, afirma: “para que a estrela de cada um não brilhe isoladamente, cabe, novamente ao gestor, ao Presidente e aos participantes do Conselho - amansar os egos para que a bela música se sobressaia, pois ela é dependente unicamente do trabalho em equipe e, nesse sentido, compaixão e companheirismo devem ser palavras de ordem.”
Neste momento quero enaltecer o importante trabalho do Flávio Delmanto que, frente ao CREF SP durante os últimos 12 anos teve a oportunidade de reger esta significativa orquestra.
Não à toa alcançamos os resultados que temos hoje e, por isso me obrigo a dizer, inclusive, que graças a oportunidade de acompanha-lo frente a esta grande equipe, somando-se à minha experiência profissional por 14 anos como Diretora de uma das maiores faculdades particulares do Estado de SP e como Conselheira Federal nessa última gestão, me sinto preparada para o privilegio de ocupar esta posição de Presidente do Conselho de Educação Física do Estado de São Paulo e com esta batuta contribuir com o melhor dos meus esforços para que os anseios dos profissionais e organizações registradas, bem como toda a sociedade envolvida sejam observados, avaliados e atendidos. Sinto-me competente para formar lideranças e dar conta da tarefa de aumentar a credibilidade do Conselho, sempre com foco na luta pela democracia, transparência, zêlo e responsabilidade pública.

Por isso, em respeito aos resultados das urnas, à relevância deste momento histórico, à necessária coragem para impetrar mudanças solicito que o atual Presidente passe a batuta desta magnânima orquestra, que é o CREF SP, com a harmonia que toda melodia de boa qualidade requer, tendo a certeza de que eu me disponho a regê-la, nos próximos três anos, honrando esta função, este conselho, os credenciados e, acima de tudo, a Educação Física, como um todo.

Para finalizar solicito aos Conselheiros que definirão os rumos do Conselho para os próximos três anos, que reflitam os últimos anos vividos, que refresquem a memória com relação às nossas dificuldades cotidianas e entendam que para que possamos realizar as mudanças necessárias tanto no âmbito administrativo quanto político respeitando os princípios da democracia e usando as palavras do nosso querido conselheiro Walter Giordano façam uso de sua mais clara convicção ao votar e permitam que a chapa 2 MUDA CREF SP tome a dianteira desse processo em parceria com os conselheiros remanescentes.


Muito obrigada,
Margareth anderaos

Por Adriano Pires de Campos
em 10 de Novembro de 2012 às 16:48.

Gambini, Marcelo, Margareth e colegas

Fato 1: Assim como vocês, já participei de organizações regidas por estatutos e, em algumas ocasiões, também não me importei muito em ler e compreender todas as dezenas de entediantes artigos que compõem esses instrumentos. Sei que é impossível atentarmos a todos os parágrafos, disposições e artigos que discorrem sobre o poder em algumas organizações, talvez até por não imaginarmos que pessoas possam fazer mau uso disso. Entendo, portanto, o que o Gambini diz quando afirma não ter atentado para a dimensão do artigo 88, até porque esse artigo estava amarrado com disposições do próprio CONFEF. Na verdade, pessoas honestas não costumam atentar para essas coisas, pois pressupõem que ninguém fará mau uso disso no presente ou no futuro. Dessa forma, sei bem como é ficar anos numa organização e só descobrir que há algo errado depois de muito tempo, como está ocorrendo no atual golpe institucional praticado no CREF-SP.

Fato 2: Compreendo o esforço que Margareth, Gambini e outros colegas vêm fazendo para mudar os rumos do CREF-SP. Mas, como estamos vendo, o atual presidente, Flávio Delmanto, realmente preocupou-se, junto com demais amigos do peito, em ir às entrelinhas do estatuto e modificá-las para garantir a perpetuação de um poder que já dura 14 anos. Contudo, o não cumprimento de seu último mandato é algo inquestionável e que o impede de agir como agiu, é nisso que devemos nos basear para reverter essa situação.

Fato 3: Nos últimos 8 anos, tive o desprazer de ser docente em algumas instituições privadas de ensino superior da cidade de São Paulo. Nessas instituições, presenciei absurdos conhecidos por inúmeros professores universitários, como assédio moral, coerções e ameaças constantes de demissão. Entre 2004 e 2007, tive o desprazer de ser docente na Faculdade de Ed. Física da FMU, e garanto que o cenário por lá não é diferente: sofri e vi colegas sofrendo assédio moral, sofri e vi colegas sofrendo coerções, fui e vi colegas sendo ameaçados de demissão. Sendo o atual presidente do CREF-SP o eterno diretor da FEF-FMU, creio que está explicado o golpe contra o qual lutamos. Obviamente, tais instituições jamais admitirão essa críticas, até porque acham natural o mundo girar no sentido anti-ético. Talvez até digam que tudo isso é calúnia, pois é minha palavra contra a deles, mas sou consultor em gestão ética de organizações e aprendi a farejar falta de caráter  ética à distância.

Espero que essas discussões gerem o resultado que esperamos, ou seja, a chegada da chapa recém vencedora à presidência do CREF-SP. E mesmo que isso demore, esse episódio já está servindo para desmascarar a identidade autoritária de dirigentes da Educação Física de São Paulo, que se dizem em prol da área, mas que legislam apenas a favor de si mesmos.


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.