Cevnautas, vamos juntar uma lista de aplicativos? Quem souber vai registrando aqui na comuniudade. Vale fazer propaganda. Laercio
Aplicativos para atividades físicas estão cada vez mais sofisticados
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
15/09/2011 | 08h02 | Exercícios
Dicas de exercícios e de percursos, formas mais eficazes de malhar e até treinos completos estão disponíveis em revistas e sites há muito tempo. Com a popularização dos smartphones, contudo, não demorou até que esse segmento chegasse à era dos aplicativos para celular.
Quem antes não se exercitava por falta de orientação, agora pode monitorar os batimentos cardíacos, contar calorias, acompanhar a evolução dos treinos e mais uma infinidade de opções a qualquer momento — além de, claro, dividir essas pequenas conquistas com os amigos em redes sociais. Planejadas tanto para iniciantes quanto para quem já está em forma e deseja intensificar a atividade física, essas ferramentas prometem resultados rápidos e certeiros ao alcance dos dedos.
Criador do LogYourRun, aplicativo para iPhone, o empresário Tim West conta que o programa começou como uma maneira de ajudar a esposa, que treinava para a Meia Maratona de Saint Louis, em 2007. “Ela registrava a distância em planilhas e calendários, então pensei que seria útil para ela ter um local para salvar seus dados”, explica. Além de registrar os progressos, o aplicativo experimental criado por West também serviu como maneira de catalogar eventuais lesões ocorridas durante o treino.
A ideia deu tão certo que o desenvolvedor resolveu criar uma extensão, aberta ao público e lançada em 2009. “O principal objetivo é ajudar as pessoas a manterem-se ativas”, justifica. A possibilidade de ver o progresso ao longo do tempo — bem como o retorno imediato, graças ao compartilhamento dos resultados na internet — é, para West, o principal motivo que leva as pessoas a adotar os programas como alternativa ao sedentarismo.
“É cientificamente comprovado que quem compartilha suas atividades físicas com os outros está mais propenso a continuar firme no treino”, avalia.
Mais que um treinador pessoal, alguns aplicativos prometem ser também parceiros de treino. Mette Lykke, cocriador do Endomondo, explica que um dos diferenciais do produto é fazer com que os usuários tenham a sensação de estarem se exercitando ao lado de alguém — mesmo que não estejam, literalmente, acompanhados. “Com a opção Beat a Friend (“vença um amigo”, em tradução livre) você pode competir contra os melhores desempenhos de um amigo em uma determinada distância sem correr ao lado dele”, detalha. Por ser um aplicativo para iniciantes, Lykke diz que qualquer pessoa que tenha um celular com GPS pode se aventurar.
Para convencer de vez os indecisos, alguns programas passaram a dar prêmios para os mais ativos. Benjamin Young, cocriador e desenvolvedor do Nexercise, conta que, graças a parcerias com empresas como Apple e Amazon, os usuários concorrem a brindes cobiçados, como o iPad 2. “Também queremos oferecer descontos em produtos e serviços saudáveis.”
Dúvidas
Entre os profissionais de educação física, o uso de aplicativos de celular voltados para facilitar a vida de quem quer começar a praticar exercícios físicos não é unanimidade. O personal trainer Leando Góes conta que está acostumado a ver clientes fazerem uso das ferramentas. Para ele, tudo o que pode ser usado como incentivo é válido. “Os aplicativos são interessantes, porque os alunos podem usá-los para continuar a rotina de exercícios nos dias em que não treinam com acompanhamento”, opina. Góes defende que os recursos dos programas não fogem da realidade de se exercitar sob o olhar de professores particulares ou em academias. Ele reconhece, contudo, que não há como reproduzir a motivação passada pelos profissionais nos encontros frente a frente. “Para quem não tem nenhum outro recurso, porém, não vejo problemas em usar somente o celular”, completa.
Adriano Santos, também personal trainer, discorda. Segundo ele, nada pode substituir o papel feito pelos profissionais. “O trabalho do personal vai muito além de simplesmente prescrever o treinamento”, justifica. “É ele quem vai acompanhar e preservar a integridade física do aluno.” Além de não orientar os pupilos sobre a maneira correta de executar cada movimento, ele explica que os aplicativos não são capazes de levar em conta a individualidade biológica de cada um.
Sono, cansaço, objetivo principal e até a ingestão ou não de remédios também são fatores que influenciam o sucesso da empreitada. Sem conhecimento prévio sobre como os exercícios físicos devem ser realizados, Santos alerta que os aplicativos podem até se tornar algo nocivo para a saúde. “A pessoa corre o risco de negligenciar pontos importantes, como a pisada correta”, completa. “Ela pode até emagrecer ou ficar mais forte, mas pode também acabar prejudicando as articulações.”
Facilidades
Além de garrafinha d’água e toalha, Pedro Brandão, 23 anos, adicionou mais um item ao kit básico de quase todos que costumam praticar exercícios físicos: o celular. Desde janeiro deste ano, o estudante usa aplicativos especialmente projetados para dar um empurrãozinho na hora de malhar. Com a ajuda da tecnologia, ele conta que pode ouvir música, cronometrar os intervalos entre as séries, ditar o ritmo das repetições, calcular as distâncias dos exercícios aeróbicos e medir os batimentos cardíacos com a câmera e o flash do celular, tudo ao mesmo tempo. “A gente não tem ideia do impacto que podem ter 45 segundos a mais ou a menos entre as repetições ou a diferença entre demorar dois ou quatro segundos entre cada movimento”, justifica.
Para Pedro, outra vantagem dos aplicativos para smartphones é a possibilidade de poder contar com ferramentas úteis em tempo integral e em qualquer lugar, como livros especializados em musculação, por exemplo. “Meu nutricionista me indicou um livro que mostra todos os detalhes dos movimentos em uma perspectiva anatômica e eu o tenho salvo no celular, em PDF”, conta. “Se tenho dúvidas sobre a execução de algum movimento, posso consultar o livro ou até mesmo abrir um vídeo do YouTube ali, na hora.”
Entre as inúmeras opções de aplicativos disponíveis hoje em dia, entretanto, o estudante prefere versões mais simples, para não se desviar de seu foco principal: executar todos os exercícios com atenção máxima, para potencializar os efeitos. “No fim das contas, o que facilita mesmo é a comodidade de ter um aparelho ‘curinga’ no bolso: ele vira o que você quiser, na hora que você precisar.”
Reações únicas
O princípio da individualidade biológica determina que cada organismo responde de maneira única aos diferentes estímulos a que é submetido. Essas respostas dependem do somatório do genótipo (ou características genéticas, como composição corporal e das fibras musculares, entre outras variáveis) e do fenótipo (características adquiridas após o nascimento, como, por exemplo, habilidades motoras, esportivas, consumo de oxigênio e limiar anaeróbio) de cada indivíduo. Por isso, o mesmo treino para duas pessoas pode não ser eficaz para ambas, uma vez que cada uma delas terá organismos e, consequentemente, respostas diferentes aos estímulos.
Por Gláucia Chaves Especial DO CORREIO BRAZILIENSE
Comentários
Por
Rosana Pontes
em 27 de Setembro de 2011 às 11:05.
Eu como professora de EF e praticante de AF sou usaria destes aplicativos, e compreendo q são ótimas ferramentas de uso diário, visto q fornecem parâmetros de comparação de resultados e acompanhamento do treino, e não vejo como esses aplicativos não possam ser utilizados como uma motivação a mais nos treinos, fazer com q o aluno acompanhe o seu desempenho auxilia em muito o trabalho do profissional de EF.
Assim gostaria de compartilhar alguns aplicativos utilizados com esta finalidade:
runkeeper.com (para iphone, Android, windows phone 7) - gratuito.
runtastic.com (blackberry, iphone, android) - versões paga e gratuita.
mapmyrun (iphone)
cardio trainer (android) - www.workssmartlabs.com/cardiotrainer
Bye!!!
Profa Ms. Rosana Pontes
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