Seguimos acompanhando o Aldo, buscando definições para varios termos da nova linguagem da informação... lembro que quando ManoPereira e eu enveredamos por esse caminhos, lá pelos anos 80 - sim, somos dinossauros, só que ele é (bem) mais velho que eu... - estavamos - nós e o mundo... - descobrindo o cyberspace... Internet - ainda pegamos o Mandik, quem lembra? - e começavamos a "tratar a informação". A ideia do Laercio era a criação de um "Centro Referencial" - informação sobre a informação. O que valeu a ele um primeiro doutorado - não concluido! na ECA/USP com o Tio Litto - criador da Escola do Futuro, da USP; Laércio foi um dos primeiros sócio-atleta (até bem pouco se identificava como pesquisador-associado...); depois, mais madurecido, foi para a UNICAMP e ’criou’ o CEV, ou sua explicação, buscando um ’referencial teórico’ em sua tese de doutoramento - o segundo.

Mas tudo começou com o BOLETEFE - um jornal mural que ’pregava’ toda semana nas paredes da UFMA/Núcleo de Esportes, e depois levou para a UFMG/EEF... já procurava a interatividade... a comunicação... depois vieram termos como ’gate-keppers’ - sentinelas da informação, e o ’colégio invisível’... e não sossegou enquanto não me arrastou para junto dele, e eu fui para o Mestrado em Ciencia da Informação, na Escola de Biblioteconomia da UFMG. Nossa meta era o SIBRADID - de saudosa memoria... Não deu certo... ele se aposentou, eu voltei para o Maranhão...

Mas o Aldo barreto continua como nosso interlocutor. Antes dos escritos e da Revista do IBICT - Ciência da Informação - e agora, eu o estou seguindo no Twitter... e repassando... Sei que o Alê vai espernear, por replicante...

Leopoldo

desde o Maranhão

Interfaces
Douglas Engelbart é um pesquisador conhecido por ter inventado o mouse e por ser um pioneiro na interação entre humanos e computadores, cuja equipe desenvolveu o hipertexto, computadores em rede e as precursoras interfaces gráficas.

Em 1945, enquanto esperava a dispensa do serviço militar em um hospital leu um artigo de uma revista que o fascinou: era "As we may think" de Vannevar Bush que discutia o futuro emprego das máquinas como complemento do intelecto humano. Este artigo, aliado à sua experiência como técnico em radares, moldou a forma como Engelbart veio a imaginar os computadores e a forma como estes deveriam mostrar a informação.

Em 1963 abriu o laboratório que chamou de Augmentation Research o primeiro ambiente integrado para processamento de idéias e tecnologias voltado para "aumentar" a capacidade intelectual. De 1968 a 1970 apresentou uma série de inovações como sistemas hipertextuais de associação dinâmica e a colaboração social em rede. Em 1970 Engelbart revelou a interface que permitiria ao homem entrar no ciberespaço através da tela do seu computador: o mouse

A aumentação de uma coisa pode ser facial ou difícil. Lentes aumentam a faculdade de ver, o automóvel de locomover, o martelo aumenta o poder da mão. Aumentar a capacidade de intermediar de uma interface é aumentar o poder de estar mais perto ou de operar melhor a coisa que ela permeia. A escrita permeia a linguagem, a web expõe a Internet e a "Aumentação" revela as possibilidades para incrementar a capacidade criadora e expressar emoções e sentimentos.

A realidade objetiva é a interface que permite o viver da condição humana que conduz o homem no existir das suas ações na terra. A ação é a qualidade da interatuação que o integra na esfera do que existe ou pode existir permitindo iniciar novos procedimentos potencialmente eternos.

Um vigor de potência mostra a Aumentação como interface para a realidade virtual onde existimos com a liberdade incorpórea para realizar a condição humana da vivência mediada por scrips; instruções criadas para incrementar as sensações de plasticidades gráfico-visuais com uma expectativa maquinal de suscitar um desejo de prolongamento ou renovação da conexão.

As duas realidades onde desenvolvemos o desenrolar de nossa aventura se aproximam e se afastam e quando seus atributos se mesclam temos realidades paralelas e é assim com a Realidade Aumentada.

A Realidade Aumentada lida com a integração ao mundo real de elementos virtuais criados pela máquina, usualmente uma sobreposição cênica de objetos tridimensionais, gerados por computador, com um ambiente real criado através de algum dispositivo tecnológico. É uma Realidade Misturada combinando o real com o virtual

Você compra um livro, que parece convencional, mas ao folheá-lo na frente do monitor, no campo de visão de uma webcam, as páginas estáticas ganham vida na tela do computador. Delas brotam ilustrações em 3D, como um animal que se movimenta e urra ou outro personagem que transcende o espaço linear para viver o cenário do seu script. São exemplos de como a Realidade Aumentada para trazer informações virtuais para o mundo real em uma relação geográfica de continuidade entre dois mundos em tempo real.


A mais importante característica da interface aumentada é a mixagem do foco de influência mútua. O sistema de interatuação não está mais em uma localização precisa e abrange todo o ambiente e a interface não mais é mais uma barganha entre "eu e o monitor". A interface se amplia no espaço com objetos percebíveis em volta. Utilizar uma informação não é só mais um ato consciente e intencional torna-se uma aventura com dados e personagens que saem visivelmente de dentro da narrativa.

A Realidade Aumentada possibilita uma tal ajuda aos sentidos que subjuga o imaginário por "default"; como que apaga memórias passadas e estéticas futuras tal a força do presente na interface visual.

Aldo de A Barreto

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*SCRIP aqui é o conjunto de condições e de uma lógica a ser seguida para realizar e manter a coisa programada que ajudará o operante na concentração do conteúdo a ser vivenciado.

*Veja o que é e como é a nova interface da Realidade Aumentada

http://tinyurl.com/mz5345

http://www.brainstorm9.com.br/2008/12/19/realidade-aumentada-augmented-reality/

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